Por Verstappen e asa quebrada, Leclerc é punido e cai para 7º no Japão

Charles Leclerc e Ferrari foram considerados culpados por dois incidentes distintos no GP do Japão. Com 5s de acréscimo por tocar Max Verstappen na largada e mais 10s por completar quatro voltas com uma asa danificada, o monegasco cai para sétimo

Charles Leclerc foi considerado culpado por dois incidentes separados no GP do Japão deste domingo (13). O monegasco, que causou toque com Max Verstappen na largada e depois ignorou ordens de ir aos boxes imediatamente para fazer reparos à asa dianteira, totalizou o acréscimo de 15s ao tempo total de prova. Dessa forma, o #16 cai de sexto para sétimo na classificação final em Suzuka.
 
Dos 15s, apenas 5s foram por conta do toque com Verstappen na segunda curva. Os comissários julgaram mais perigoso que tanto equipe quanto piloto tenham ignorado ordens de trocar uma asa gravemente avariada, infração que rendeu 10s de punição. A asa danificada inclusive teve impacto na corrida de Lewis Hamilton, já que uma peça se soltou e quebrou o espelho retrovisor direito do carro #44.
Charles Leclerc acertou Max Verstappen no início do GP do Japão (Foto: F1/Twitter)

Além da adição de tempo, Leclerc leva dois pontos de punição por conta do toque com Verstappen. A situação, entretanto, não preocupa Charles no longo prazo – estes são os únicos pontos acumulados pelo monegasco nos últimos 12 meses, sendo que um piloto precisa de 12 para ser suspenso por um GP.

 
A Ferrari, por sua vez, levou uma multa por conta do incidente da asa dianteira. A equipe precisa desembolsar um total de € 25 mil, equivalente a R$ 113 mil.

"Os carros #16 e #33 estavam lado a lado conforme passavam da curva 1 para a curva 2 na primeira  volta, com o #16 por dentro", explicou o comunicado dos comissários, fazendo referência ao toque com Verstappen. "Conforme os carros se aproximaram da curva 2, o #33 estava marginalmente adiante, seguiu por fora e deu espaço suficiente na parte de dentro. O #16 perdeu aderência por conta dos carros em frente e subesterçou abruptamente para a parte de fora da pista, tocando o #33 e o forçando para fora da pista. Por mais que a perda de aderência e o contato não tenham sido intencionais, a perda de aderência por conta do carro em frente é algo que deveria ser previsto pelo #16. O #16 é julgado predominantemente culpado pelo incidente", seguiu.

Na punição sobre a asa dianteira, a crítica é principalmente às instruções passadas pela Ferrari ao monegasco. "Ao não parar o carro #16 ao fim da primeira volta para uma inspeção de segurança imediatamente após o incidente, com o carro tendo danos claros, e depois dizendo ao piloto para ficar na pista por uma volta extra, tendo a direção de prova dito o posto, a equipe criou uma situação insegura no circuito. Faltou pouco para acontecer um grande incidente, com a equipe também aumentando as chances de outros incidentes após o notado".

 
O único beneficiado pelas punições é Daniel Ricciardo. O australiano é quem herda o sexto lugar, tendo originalmente cruzado a linha de chegada em sétimo.


 
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