Presidente da FIA critica proposta dos times para redução de custos: “Aquilo foi uma piada”

Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt criticou a proposta dos times grandes da F1 para reduzir os custos do esporte. Dirigente defende mudança radical ao invés de processo gradual

Redação GP 12/05/2014    14:35    2min    Fórmula 1

Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), criticou a proposta feita pelos maiores times da F1 para reduzir os custos do esporte. Dirigente classificou a sugestão das equipes como “uma piada”.

 

As equipes grandes apresentaram a Todt uma proposta que prevê o banimento dos aquecedores de pneus, a volta da suspensão ativa e introdução de mais peças padronizadas. O dirigente, entretanto, não gostou das ideias apresentadas e solicitou uma proposta diferente das equipes menores.

 

“O que foi proposto? Aquilo foi uma piada”, disse Todt, durante uma visita ao GP da Espanha, disputado em Barcelona neste fim de semana.

Jean Todt não gostou da proposta apresentada pelos times grandes para reduzir os custos da F1 (Foto: Getty Images)

Na visão de Todt, a F1 precisa de uma mudança radical e não de um processo gradual de redução de custos.

 

“Sabemos que os orçamentos estão entre US$ 100 milhões e US$ 400 milhões”, indicou. “A proposta com que eles parecem ficar felizes é de um corte de US$ 2 milhões, o que é ridículo”, opinou. 

 

“Quando falamos de custos, temos que falar em reduzir de 30 a 40%. Aí poderemos nos sentir confortáveis”, afirmou. “Então o que podemos fazer? Eu tenho algumas ideias. Dei algumas indicações e quero ver o que os times têm a dizer”, continuou.

 

“Vamos nos encontrar com todos e tomara que eles sejam pessoas sensíveis e venham com sugestões sensíveis”, torceu. 

 

Além disso, Todt acredita que o problema principal é que os times cresceram demais e muitos contam com mais de 800 funcionários.

 

“O que custa dinheiro é o número de funcionários. Eles são muitos”, avaliou. “Quando falamos em banir dois dias de testes, é ridículo, pois isso não custa nada no orçamento geral”, concluiu.

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