Presidente da FIA quer fábrica chinesa para ser 12ª equipe da F1: “Próximo passo”
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, está de olho na China como maior mercado automotivo do mundo e trazer de lá uma nova equipe para a F1 no futuro
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, manifestou interesse em ter um fabricante chinês na Fórmula 1 junto a uma 12ª equipe. Em entrevista ao jornal francês Le Figaro, ele revelou o desejo de outro grande player do mercado automotivo após trazer a Cadillac para o grid em 2026.
“É meu sonho nos últimos dois anos que os grandes países estejam na F1. Os Estados Unidos estarão com a General Motors e o próximo passo é receber um fabricante chinês, afinal, já temos um piloto (Guanyu Zhou). Devemos pensar em termos de quantidade ou qualidade? Precisamos de equipes de qualidade”.
A presença do país na categoria faz todo o sentido, dados os esforços da FIA para ampliar seu apelo. O GP da China renovou o contrato até 2030, além do país ser o maior mercado automotivo do mundo. Só em 2023, foram mais de 30 milhões de carros produzidos, mais do que EUA, Japão e Índia, combinados.
Não apenas Ben Sulayem tem interesse em uma 12ª equipe no grid. O ex-diretor da Alpine, Otmar Szafnauer, disse em entrevista ao podcast James Allen on F1, que está vendo as possibilidades.

“Tenho trabalhado com alguns financiadores americanos e alguns fabricantes de automóveis. Na época, quando comecei o projeto, seria para a 11ª equipe, mas agora com a Cadillac dentro, quando abrirem o processo, espero poder apresentar um projeto robusto para permitir a entrada do novo time”, confessou.
A Fórmula 1 se aproxima do retorno das férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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