Prévia: F1 vai à Rússia tentando manter boa fase e esperando por reação de Hamilton

Antes sempre disputado na segunda fase da temporada, o GP da Rússia foi antecipado no calendário de 2016 e recebe a F1 neste fim de semana, para a quarta etapa da temporada. A expectativa é por finalmente ver Lewis Hamilton reagir e oferecer alguma disputa ao companheiro e líder, Nico Rosberg

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A F1 desembarca neste fim de semana para a quarta etapa da agitada temporada que vive em 2016. Apenas 28 semanas depois da última visita, o Mundial volta à Rússia, em um cenário bem diferente daquele visto no ano passado, quando a Mercedes conquistou o título e Lewis Hamilton vinha em uma fase mágica. Agora, a situação é completamente diferente.

 
Desde que conquistou o tricampeão em 2015, no mês de outubro, Hamilton não subiu mais alto do pódio e somente uma pessoa tem frequentado a posição de honra desde então: Nico Rosberg, para desesperado do colega de Mercedes. O alemão venceu as três primeiras corridas do campeonato em uma série de seis triunfos consecutivos — a marca ainda o colocou como o quarto piloto da história a conseguir uma sequência de seis vitórias. E a fase dos dois pilotos da equipe prateada vem estampada na classificação: 75 a 39 para o filho de Keke.
 
Lewis, na verdade, vem lidando um período de azares e de erros também. A largada tem sido seu calcanhar de Aquiles. Na China, por exemplo, além do toque com Felipe Nasr ainda na primeira curva, o inglês teve de trocar o câmbio, este por uma batida na corrida do Bahrein, e o motor – sequer conseguiu participar da classificação. Partiu de último, fez cinco pit-stops, tomou ultrapassagens de Daniel Ricciardo, Kimi Räikkönen e acabou preso atrás de Felipe Massa no fim, cruzando a linha de chegada em sétimo. Enquanto isso, Rosberg celebrava mais uma conquista.
Lewis Hamilton: já é hora de reagir (Foto: Getty Images)
Por isso, lodo depois da corrida em Xangai, Hamilton cravou: “Não posso ter mais fins de semanas ruins como este.” Verdade, mas também é certo dizer que Lewis tem alguma sorte com a prova em Sóchi. Desde que a Rússia entrou para o calendário da F1, em 2014, o inglês ganhou com facilidade, ainda que, no ano passado, tenha perdido a pole para Roserg.
 
Agora, se Nico mantiver a fase assombroso que vive e vencer novamente, pode igualar o recorde de sete vitórias seguidas que Michael Schumacher conseguiu em 2004 – ainda assim, a marca está longe das nove consecutivas conquistadas por Sebastian Vettel no ano do tetracampeonato. 
 
Além do embate entre os dois protagonistas da Mercedes, o GP russo se desenha também como um novo capítulo para a Ferrari e seu desejo de alcançar a esquadra chefiada por Toto Wolff. Os italianos ainda não se encontraram na temporada e vem sofrendo com a falta de confiabilidade de seu motor. Por isso, a equipe vermelha decidiu apelar para tentar surpreender os favoritos: vai levar para Sóchi uma nova asa dianteira, além de um motor atualizado.
 
Entende-se que, depois das falhas na Austrália e no Bahrein, o time decidiu que vai entregar uma terceira unidade de potência aos dois pilotos, para que, enfim, a esquadra consiga oferecer uma maior resistência à líder do campeonato. Se for ao pódio no domingo, será o numero 700 de sua história na F1. 
Daniel Ricciardo pode surpreender em Sóchi (Foto: Getty Images)

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Se a Ferrari corre atrás da Mercedes, quem corre atrás dos italianos é a Red Bull. A equipe austríaca deu um passo enorme em termos de desempenho depois da significativa melhoria dos motores da Renault e agora sabe bem como fazer funcionar a unidade com o RB12 bem nascido. O carro parece realmente melhor que o do ano passado, tanto que Daniel Ricciardo já o compara com o modelo de 2014, com o qual venceu três vezes. 

 
Falando no australiano, Daniel, que protagonizou durante o fim de semana um divertido embate com o filho de Massa, é alguém que pode surpreender também na Rússia. Em Xangai, o #3 largou na segunda posição e, não fosse um furo de pneu na terceira volta, o piloto poderia ter dado em mais trabalho ao vencedor Rosberg. Tanto que, após a corrida, o chefe Christian Horner garantiu que a Red Bull teve na China o segundo carro mais rápido do grid.
 
E o progresso dos energéticos contrasta com o momento da Williams, que perdeu o posto de terceira força do campeonato. A equipe inglesa, embora muito melhor em termos de operação e veloz nos pit-stops, ainda derrapa com relação ao ritmo de corrida. E terá pela frente uma prova em que pouco poderá fazer uso dos pneus médios, em que vem apoiando parte de suas estratégias. Isso porque os compostos de cor branca não devem se mostrar tão eficientes em um piso que desgaste pouco quanto em Sóchi.
 
Ainda assim, Felipe Massa vem apresentando desempenho mais regulares nesta primeira parte do campeonato. Está em sexto na classificação geral, com 22 pontos, contra apenas sete de seu companheiro Valtteri Bottas, que não deve ter boas lembranças da prova no ano passado, quando perdeu a chance de disputar o pódio depois de um toque com Räikkönen.
 
Falando em estratégias de pit-stop, muito do entusiasmo deste começo de temporada vem da nova regra que disponibiliza um terceiro composto para os fins de semana da F1. A variedade de táticas realmente deu certo e vem contribuindo para movimentar as disputas.  Só que, em Sóchi, talvez esse cenário mude um pouco. O asfalto liso e que pouco desgasta da borracha deve novamente impor estratégias de uma única parada – até mesmo a Pirelli espera poucas visitas aos boxes.
A escolha de cada piloto e equipe (Arte: Pirelli)
Pela quarta vez neste ano, os pilotos terão à disposição pneus supermacios (vermelhos), macios (amarelos) e médios (brancos). 
 
A esperança de alguma ousadia vem de Red Bull e Haas, que optaram por 10 jogos de supermacios com seus pilotos. A Mercedes pediu oito dos vermelhos, enquanto a Ferrari vai de seis. Os italianos priorizaram os macios, que devem durar muito mais. Nenhuma outra equipe solicitou tantos amarelos quanto os ferraristas.
 
Quanto ao restante do pelotão, a Force India foi ao pódio no ano passado com Sergio Pérez em tática diferente. Mas a verdade é que espera-se mais dos indianos. A Toro Rosso segue sua caminhada atrás de Red Bull e Williams, ainda misturada com a Haas. A McLaren também está ali no meio, enquanto a Manor tenta entrar no seleto grupo intermediário. Já a Sauber terá uma corrida de desafios, já que tem pouco espaço para atualizações e um novo carro para Felipe Nasr dificilmente vem em Sóchi.
1) O circuito de Sóchi tem 5.848 m e é um dos maiores da F1 atual. São 18 curvas e dois pontos de DRS. A prova terá 53 voltas e o recorde da pista pertence a Sebastian Vettel, com 1min40s071, registrado no ano passado
 
2) Esta será apenas a terceira edição do GP da Rússia. As duas primeiras corridas foram vencidas por Lewis Hamilton. O inglês ganhou saindo da pole somente em 2014. No ano passado, Nico Roserg saltou da posição de honra
 
3) Tendo largado em sétimo, Sérgio Pérez terminou a prova do ano passado em terceiro – é a maior recuperação até o pódio da história da prova russa
 
4) Se vencer, Nico Rosberg vai igualar o recorde de vitórias seguidas de Michael Schumacher em 2004: sete
 
5) Dos três novatos do grid, apenas Pascal Wehrlein não conhece o traçado de Sóchi. Rio Haryanto já andou na pista nas etapas da GP2, assim como Jolyon Palmer, que, inclusive, treinou com a Lotus no TL1 no ano passado
 
6) Daniil Kvyat é o segundo representante russo na F1, depois de Vitaly Petrov. Em 2014, correndo pela Toro Rosso, Kvyat chegou em 14º. No ano passado, já com a Red Bull, foi o quinto
 

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