Prost ataca Alonso por críticas à McLaren Honda em Suzuka e prevê “relação muito difícil a partir de agora”

Além do ‘Professor’ Alain Prost, os ex-pilotos Jhonny Herbert e Mika Salo detonaram a atitude do bicampeão do mundo no último fim de semana no Japão. O britânico detonou Alonso e o chamou de “destrutivo e egoísta”

A repercussão da atitude crítica de Fernando Alonso à McLaren e à Honda durante o GP do Japão, no último domingo (27), segue a todo vapor. Durante a corrida, o bicampeão do mundo, que voltou à equipe de Woking nesta temporada, disparou via rádio e detonou um desempenho “vergonhoso” depois de ter sido ultrapassado com facilidade por Marcus Ericsson. Em seguida, o espanhol detonou “o motor de GP2” da Honda, na casa da montadora japonesa, em Suzuka.

A atitude de Alonso não foi vista com bons olhos por Alain Prost. O ‘Professor’, tetracampeão do mundo e lenda da McLaren, criticou a forma assertiva como Fernando se portou no domingo e, desde já, acredita que a sequência da sua carreira na equipe britânica será muito difícil.

Prost virou lenda na McLaren. Foi pela equipe britânica que 'O Professor' faturou  três títulos na F1 (Foto: Getty Images)

“Quando se leva em conta Fernando e seu histórico, quando começa a soar desta forma, você sabe que vai ser difícil. Foram palavras muito duras”, declarou Prost em entrevista à emissora francesa Canal Plus.

Entretanto, o tetracampeão procurou entender como se sente Alonso. “Por outro lado, é verdade que se esperava um desenvolvimento forte do motor Honda neste ano e que esta corrida [o GP do Japão] seria um novo começo, mas não aconteceu. De modo que é frustrante, e Fernando não gosta de estar frustrado. Acho que vai ser muito difícil a partir de agora”, disse.

Jhonny Herbert, ex-piloto de F1 e atual comentarista da emissora britânica Sky Sports, detonou o tom crítico adotado por Alonso. “É destrutivo. É egoísta. Não pode chegar lá e detonar sua equipe”, bradou o britânico.

Para Mika Salo, hoje comentarista da emissora finlandesa MTV3, “qualquer piloto” estaria frustrado com tal situação, mas queixar-se por rádio, ainda mais numa F1 onde as conversas são divulgadas perante todo o mundo, não foi a melhor coisa a ser feita. Era melhor, na visão do ex-piloto da Ferrari, ‘lavar a roupa suja em casa’. “Chorar por rádio queixando-se de um motor de GP2, na minha opinião, é um pouco demais”, declarou Salo.

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