47 pontos separam Sebastian Vettel, líder do campeonato, de Kimi Räikkönen, o terceiro colocado, a quatro provas do encerramento do Mundial de F1. Mesmo assim, o finlandês segue acreditando que pode sagrar-se bicampeão em 2012.
Para o piloto da Lotus, o importante nesta reta final é não desistir, como ele não desistiu quando defendia a Ferrari em 2007. Naquele ano, Räikkönen estava atrás da dupla da McLaren, Lewis Hamilton e Fernando Alonso, na disputa pela glória maior do automobilismo mundial, mas venceu as duas últimas corridas e pôde, enfim, comemorar o seu primeiro título na categoria.
“A distância para Sebastian está um tanto grande agora, então será muito difícil alcançá-lo, mas vamos continuar nos esforçando até o fim”, declarou Räikkönen.
A receita de Kimi para continuar fazendo sombra a Vettel e Alonso nas corridas que ainda estão por vir é simples: “Temos de que seguir trabalhando duro e manter um bom nível de motivação”. Isso, a propósito, é o que não falta. “Pessoalmente, eu sinto que a minha motivação está muito alta, como sempre”, assegurou o finlandês.
“Estou interessado em obter os melhores resultados que puder. Em 2007, o campeonato não foi decidido até a última corrida, então tudo é possível. Vamos ver o que acontece”, declarou Räikkönen, que também não quer estabelecer metas. “Não há porquê”, refutou. “Apenas precisamos continuar trabalhando o mais duro que pudermos para marcar muitos pontos e ver o que acontece a partir disso”.
Fora da F1 nos dois últimos anos, Räikkönen vem mostrando que ainda pode andar forte. Com 33 anos recém-completados (em 17 de outubro), o campeão do mundo, porém, já lamentou, algumas vezes, o fato de ainda não ter vencido na temporada de 2012 – ele é o único entre os sete primeiros do campeonato que ainda não subiu ao degrau mais alto do pódio. Por outro lado, Räikkönen também é o único que concluiu todas as 16 corridas disputadas até aqui, sendo que 15 delas foram dentro da zona de pontuação.