Red Bull se apega a “trabalho em grupo” para suprir perda de Newey e Wheatley

Apesar de estar no topo da Fórmula 1, a Red Bull não conseguiu gerir muito bem sua crise interna e perdeu membros importantes de seu corpo técnico, como Adrian Newey e Jonathan Wheatley. Porém, isso não parece preocupar muito Pierre Waché, diretor-técnico da equipe austríaca. De acordo com o engenheiro, o esporte exige um bom trabalho em grupo e, caso os taurinos consigam trabalhar bem juntos, a perda tende a não ser muito prejudicial.

Em maio deste ano a Red Bull confirmou que Adrian Newey não vai mais seguir com a equipe após um casamento que durou quase 20 anos. Alguns meses mais tarde, também foi confirmado que Wheatley, que estava com o time dos energéticos desde 2009, também abandonaria o barco para se tornar chefe da Audi em 2026.

Embora reconheça a importância de Newey e de Wheatley para o grupo, Waché também destacou que nem sempre o trabalho individual é o mais importante na F1. Por isso, se apegou aos benefícios que o trabalho em grupo pode trazer para a Red Bull nessa nova fase.

“Se não estamos satisfeitos com algo, é claro que tentamos mudar ou compensar. Falando por mim, não sou perfeito em meu papel, assim como ninguém é perfeito na vida. E você certamente nunca deve pensar que é perfeito. Pelo contrário, você tem de reunir pessoas ao seu redor para compensar suas próprias fraquezas, é assim que deve ser”, disse Waché.

“Somos um grupo, e não é que alguns sejam mais fracos que outros. Não, todos têm pontos fortes e juntá-los é o mais importante. Não existe um grupo em que um indivíduo faz tudo. O que importa é como todos esses indivíduos trabalham juntos”, finalizou o membro da Red Bull.

Após o recesso de verão, a Fórmula 1 voltará às pistas entre os dias 23 e 25 de agosto para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

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