Red Bull aponta dúvidas sobre capacidade energética dos motores da F1 2026

Depois de alertar sobre o poder da combustão com a energia elétrica, chefe da Red Bull, Christian Horner, mostrou preocupação com capacidade do componente do carro para 2026

O lema ‘2026 é logo ali’ está cada vez mais fortalecido nos bastidores da F1. Daqui três temporadas, a categoria maior do esporte a motor vai dar início a uma nova regulamentação técnica com motores mais elétricos. E diversas preocupações durante o processo de criação do equipamento estão sendo expostas pelas equipes, seja por causa do peso das baterias ou pela capacidade energética do componente que vai impulsionar os carros. A Red Bull também falou sobre o assunto.

Depois de alertar sobre a relação entre o poder da combustão com a energia elétrica, inclusive prevendo a criação de “Frankenstein técnico“, Christian Horner é um dos chefes de equipe que mais expõe a preocupação com a total capacidade energética da nova bateria que será instalada ao motor a partir de 2026.

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Motores serão mais elétricos na F1 a partir de 2026 (Foto: Red Bull Content Pool)

“Estamos a dois anos e meio da introdução. Seria um pouco imprudente se não explorarmos todas essas opções. Se houver um ajuste é apenas no tamanho [da bateria] para garantir que não tenhamos carros que não possam competir ou que precisem recarregar. Apenas em algumas pistas serão afetados por isso.”, apontou o chefe da Red Bull, em entrevista após o TL2 do GP da Inglaterra.

O aumento da capacidade energética pode resultar em uma bateria mais robusta, que, consequentemente, pode deixar os carros ainda mais pesados. Atualmente, os modelos da F1 pesam 798 kg, maior marca da história. “Para o benefício do esporte, a FIA [Federação Internacional de Automobilismo] está levando isso muito a sério”, acrescentou.

Assim como aconteceu em 2022, com a mudança radical na construção aerodinâmica dos carros, que causou o retorno ao efeito solo à F1, a temporada 2026 vai marcar o início de uma nova era na categoria, agora no quesito de desenvolvimento de motores.

Diante do desafio mecânico, mas também aerodinâmico para construir o carro mais equilibrado, ou seja, competitivo, Horner advertiu que o apoio da FIA é crucial no processo de desenvolvimento do equipamento. “O presidente [da FIA] pediu a alguns membros da equipe técnica que dessem uma olhada nos dados. Acho importante não errarmos em 2026, porque temos uma oportunidade de ouro”, completou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da Fórmula 1 2023 AO VIVO e EM TEMPO REAL. Amanhã, o terceiro e último treino livre está marcado para as 7h30 (de Brasília, GMT-3), enquanto a classificação é a partir das 11h. No sábado e no domingo, há também a segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte.

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