Red Bull aponta temores e diz que “não está confiante” para F1 2025: “Será uma briga”

Pierre Waché, diretor-técnico da Red Bull, garantiu que falta confiança na situação da equipe para 2025. Mas não necessariamente é algo ruim

Praticamente sem chances de conquistar o título do Mundial de Construtores, a Red Bull ao menos confirmou, no último fim de semana, o tetracampeonato para Max Verstappen. E agora é hora de pensar na temporada 2025. Mas, ao menos por enquanto, não há nada de confiança da parte do time dos energéticos.

Foi o que afirmou o diretor-técnico Pierre Waché. Cada vez mais importante na equipe após a saída de figuras como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, Waché comemorou a recuperação rápida durante o campeonato de 2024 atual a disparada das rivais, mas a situação para o campeonato que vem é outra.

“Estamos felizes com aquilo que fizemos rapidamente”, iniciou. “Não estou confiante para 2025. Não estou confiante, porque acho que outros estão muito rápidas ou estão quase lá. Será uma briga por todo o ano”, continuou.

Mas a falta de confiança não é necessariamente algo ruim. Pelo contrário. Com confiança você trabalha menos, segundo o engenheiro.

Max Verstappen é o campeão da temporada 2024 da Fórmula 1 (Foto: AFP)

“Se você tem confiança, nesse nosso negócio, está morto. É preciso trabalhar duro, e todo mundo faz isso aqui no time. Todos estão trabalhando muito duro”, apontou.

“Quando você vê a quantidade de gente tentando encontrar um pouquinho que seja de performance e ir melhorando, sabe que é uma tarefa difícil. Se eu tenho confiança [no carro], vou dormir tranquilo e não trabalho, não encontro mais desempenho”, declarou.

De olho em 2025, objetivo da parte técnica da Red Bull passa por remodelar a asa traseira, algo visto como fundamental para resolver certas fraquezas do carro.

“Claramente temos um carro decente em vários tipos de pista. Creio que em pistas como Las Vegas, não somos bons. Temos de melhorar em curvas de baixa e velocidade de reta como nossas metas”, falou.

“Creio que é algo a se pensar. Não fizemos por várias razões, tipo orçamento e tempo. Quando você faz asa traseira, não faz mais nada. É claro que isso pode ter sido um erro e algo que temos de mirar. Precisamos encontrar uma asa traseira melhor que a que temos. Não é fácil, mas está claro que é uma coisa que vamos estudar depois de deixar para lá ano passado e esse ano”, encerrou.

Agora, a Fórmula 1 retorna neste fim de semana, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, para o GP do Catar, o penúltimo da temporada.

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