O esforço de ter Colton Herta na Fórmula 1 está acabado. A Red Bull desistiu de correr atrás do piloto da Andretti na Indy para ocupar a vaga de Pierre Gasly na temporada 2023 da Fórmula 1. A informação veio de Helmut Marko, conselheiro do grupo, nesta sexta-feira (16).
Ao site alemão Motorsport-Total, o dirigente reclamou da “incompreensível” burocracia que impediu Herta de chegar à categoria, em referência à superlicença necessária para que um piloto possa correr na F1, e da perda que a categoria acaba tendo como um todo.
“É uma pena que as pessoas não percebam o valor que um piloto americano, especialmente um cara como Colton Herta, teria para o crescente mercado americano, sobretudo com três corridas lá”, declarou Marko.
Herta era declaradamente a primeira opção da AlphaTauri para substituir Gasly em 2023. Mas a equipe de Faenza só liberaria o francês para assinar com a Alpine caso Colton conseguisse a superlicença. A Federação Internacional de Automobilismo não pretende conceder uma exceção ao americano. E tem o apoio da maioria das equipes do grid e da própria F1, que disse que a autorização afetaria a credibilidade da entidade que rege o esporte.
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A Red Bull, no entanto, ainda não desistiu de ter alguém para o lugar de Gasly. O Motorsport-Total revelou que a equipe descartou qualquer piloto de sua própria base, o que tira as chances do bem conceituado Liam Lawson, e que Mick Schumacher, dúvida para seguir na Haas, também está fora da lista.
“Estão avaliando agora quais são as possibilidades”, disse Marko à publicação. Caso não haja ninguém, Gasly fica na equipe por mais uma temporada e empurra à Alpine o problema de achar um titular para a vaga de Fernando Alonso, que será piloto da Aston Martin.
O jovem piloto de apenas 22 anos também faria parte de uma sessão de testes da Alpine na Hungria, mas é provável que sua participação acabe cancelada diante deste cenário.