Red Bull detalha acordo com Ford e cita “conhecimento na parte elétrica” do motor

Christian Horner assegurou que a Red Bull está tendo liberdade para trabalhar no desenvolvimento do motor de 2026, destacando que a participação da Ford tem sido principalmente no conhecimento da parte elétrica da unidade de potência

A partir da temporada 2026 da Fórmula 1, a Red Bull terá as suas unidades de potência desenvolvidas em parceria com a Ford, porém Christian Horner assegurou que os taurinos estão tendo total liberdade para tocar o projeto. O chefe dos taurinos explicou que a gigante americana do setor automobilístico tem ajudado principalmente com o conhecimento que possui no desenvolvimento de veículos elétricos, acrescentando que a relação tem sido “muito propícia” atualmente.

Daqui a três anos, a F1 terá uma nova geração de motores, com a parte elétrica ampliada e preparados para funcionar com combustível 100% sustentável. Antes equipada com os propulsores Honda, a base em Milton Keynes trabalha no desenvolvimento da sua própria unidade de potência e conta com o suporte da Ford para o projeto.

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Os motores de 2026 terão a parte elétrica ampliada, e é aí que entra o trabalho da Ford (Foto: Red Bull Content Pool)

“Acho que eles agregam muito conhecimento quanto ao investimento que fazem em eletrificação e tecnologia celular”, disse o dirigente. “Combustão é um nicho para a F1. Mas da parte elétrica, estamos nos reunindo semanalmente com o pessoal da Ford e vendo alguns desenvolvimentos realmente interessantes”, salientou.

“Acho que, à medida que nosso relacionamento se desenvolve de uma perspectiva tecnológica, eles apresentam mais propostas, o que é realmente muito agradável. Portanto, tem sido uma interação muito positiva. Eles não estão tentando nos dizer como administrar nossos negócios, nem estão envolvidos do ponto de vista acionário. Tem sido um relacionamento muito, muito propício até agora”, completou Horner.

Apesar de parecer novidade, a Ford já cruzou o caminho da Red Bull no passado, se levarmos em conta que o embrião do time austríaco foi a Stewart, equipe que foi comprada pela Ford Motor Company em 1999 e rebatizada de Jaguar. Cinco anos depois, a Ford colocou a Jaguar à venda, e esta foi arrematada pela famosa marca de bebidas energéticas.

Horner foi questionado se é uma preocupação para o futuro uma possível mudança de comando na empresa americana, uma vez que a parceria foi facilitada pelo atual CEO, Jim Farley, entusiasta de corridas. “Não é possível prever isso com tanta antecedência”, disse.

“Temos um acordo até 2030. Bill Ford [presidente-executivo da Ford] foi um dos principais incentivadores desse acordo. Portanto, é da família Ford, assim como o entusiasmo de Jim Farley pelo projeto. Isso nos dá segurança, e acredito que o fato de a Ford ter estado envolvida na F1 antes [em Milton Keynes, com Stewart e Jaguar], eles sabem o quão complexo e complicado é”, frisou.

“Eles praticamente disseram: ‘Olha, pessoal, vocês são os especialistas no assunto. Estamos aqui para ajudá-los, então deixe-nos saber como podemos'”, concluiu Horner.

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