Red Bull se diz “prejudicada” por bandeira vermelha tardia em Q2: “Verstappen seria 10º”
Max Verstappen ficou em 12º no Q2 da classificação em São Paulo, e o chefe da Red Bull, Christian Horner, afirmou que isso só aconteceu por culpa da direção de prova
A Red Bull não poupou críticas à direção de prova por conta da bandeira vermelha tardia no acidente de Lance Stroll ao final do Q2 da classificação do GP de São Paulo neste domingo (3), em Interlagos. Christian Horner argumentou que a paralisação era para ter acontecido imediatamente “como todas as outras” e que o atraso prejudicou Max Verstappen, que não passou do 12º lugar.
O lance aconteceu no fim da classificação. Stroll perdeu o controle na Curva do Sol, logo depois do S do Senna, e bateu forte contra a barreira de proteção, destruindo tanto a frente quando a parte traseira do AMR24.
A bronca de Horner é que Verstappen perdeu a chance de melhorar a volta e avançar ao Q3, pois a bandeira vermelha só foi acionada quase um minuto depois do incidente. Charles Leclerc, por exemplo, cruzou a linha de chegada no momento da batida de Stroll e se garantiu no top-10.
Com isso, Max acabou eliminado e terá de largar somente em 17º por conta da perda de 5 posições por troca de motor. “Obviamente há muita coisa acontecendo em uma sessão como essa”, começou Horner à Sky Sports. “Não entendo por que a bandeira vermelha demorou tanto para ser acionada”, criticou.

“Houve um grande acidente na curva 3, uma das mais perigosas do circuito. Foram necessários 40 segundos para acionar a bandeira vermelha. É o segundo dia consecutivo em que recebemos chamadas muito tardias, tanto o safety-car virtual ontem como a bandeira vermelha hoje, as outras foram todas instantâneas. É muito, muito difícil. Vamos tentar reagir hoje à tarde”, completou.
O chefe da Red Bull continuou argumentando que a reclamação não era sobre deixar ou não os carros completarem as voltas, como seria o caso de Max. “Em um acidente como esse, a bandeira vermelha deve ser acionada imediatamente, pois há um piloto no muro.”
“Os carros estão passando, mas não se pode dizer ‘bom, vamos esperar os outros terminarem as voltas’. Não é assim que funciona. Lance Stroll não estava tentando fazer o carro voltar. Ele estava ferrado. Bateu na barreira com força, ficou no meio da pista na curva 3, e isso é bandeira vermelha”, bradou.
“Há dois elementos nisso. Obviamente, fomos prejudicados. Se a bandeira vermelha tivesse sido dada imediatamente, Max terminaria em décimo. Se tivesse sido acionada imediatamente, haveria tempo para outra volta”, concluiu Horner.
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