Red Bull rejeita recurso de denunciante e mantém Horner no cargo após acusações

Cinco meses depois, Red Bull rejeitou recurso de denunciante da acusação de assédio do chefe de equipe Christian Horner. Time afirma que realizou segunda investigação com outro órgão independente

A Red Bull rejeitou a apelação da denunciante do caso de “conduta imprópria” do chefe de equipe Christian Horner. Em comunicado oficial publicado nesta quinta-feira (8), o time informa que a acusadora exerceu o direito de apelar da decisão tomada pelo que time e que outro órgão foi responsável pela investigação, e após a conclusão do processo, o resultado final não mudou.

“No início deste ano, uma reclamação levantada contra Christian Horner foi investigada. Essa reclamação foi tratada por meio do procedimento de reclamação da empresa pela nomeação de um órgão independente que rejeitou a reclamação”, divulgou a Red Bull.

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“A reclamante exerceu o direito de apelar, e a apelação foi realizada por outro órgão independente. Todas as etapas do processo de apelação foram concluídas, com o resultado final de que a apelação não está sendo mantida”, completou.

Red Bull GmbH abriu investigação sobre Horner em fevereiro com acusações de “comportamento inapropriado” vindo de uma funcionária. Christian teve uma reunião com advogados em Londres, na qual foi questionado por cerca de 8 horas. O encontro, contudo, não envolveu apenas a presença do chefe da equipe, mas também de outros funcionários da Red Bull, como a própria requerente e o projetista Adrian Newey, que deu sua versão sobre o caso segundo o site alemão Motorsport-Total.

Christian Horner (Foto: Red Bull Content Pool)

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Depois, o jornal neerlandês De Telegraaf chegou a dizer que, na verdade, Christian estava sendo acusado de assédio sexual e que tentou fazer um acordo com a denunciante — que recusou.

A equipe tinha expectativas de resolver o caso ainda no começo de fevereiro, antes mesmo do lançamento do RB20, no dia 15 daquele mês. Mas a complexidade do caso e a necessidade de uma investigação fez com que o ‘Caso Horner’ se arrastasse até a beira do início da temporada. Por fim, em 28 de fevereiro, a Red Bull declarou Christian inocente.

Apenas um dia depois da decisão, um e-mail contendo as supostas evidências do caso de Horner foi enviado a mais de 200 jornalistas, chefes de equipe e membros do alto escalão da F1, como Stefano Domenicali, A mensagem continha um link para o Google Drive, serviço de armazenamento e sincronização de arquivos em nuvem, com prints e fotos.

Em 7 de março, a denunciante foi suspensa oficialmente da Red Bull, mas é mantida na folha de pagamentos da equipe. Apenas 9 dias depois, o recurso da investigação foi pedido. Um termo de sigilo foi assinado pela mulher para evitar discutir o assunto publicamente. O caso foi levado para FIA e para a justiça comum, mas não avançou.

Após o recesso de verão, a Fórmula 1 volta às pistas entre os dias 23 e 25 de agosto para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

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