Renault diz que compra da Lotus é “uma das possibilidades” para futuro na F1, mas “não quer repetir erros antigos”
Diretor da Renault, Cyril Abiteboul garantiu que a Red Bull não está perdendo dinheiro com a ineficiência dos motores franceses. E garantiu que uma das opções para o futuro é a compra da Lotus, mas disse que a marca não quer cometer os erros do passado
Na esteira do seu melhor resultado na temporada 2015 até agora — segundo lugar com Daniil Kvyat e terceiro com Daniel Ricciardo, ambos da Red Bull, e quarto com Max Verstappen, da Toro Rosso, no GP da Hungria —, a Renault trabalha para definir seu futuro na F1. Até o momento, nada foi decidido, mas Cyril Abiteboul garantiu que a compra da Lotus é uma das opções, mas deixou claro que a fábrica de Viry-Châtillon não quer “repetir os erros do passado”.
Em sua primeira jornada na F1, a Renault disputou o Mundial entre 1977 e 1985. Depois de quase duas décadas de hiato, a montadora voltou ao grid depois de ter adquirido a Benetton em 2002. Chefiada pelo polêmico Flavio Briatore, a marca conquistou seus dois únicos títulos mundiais neste período, pelas mãos de Fernando Alonso.
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Contudo, o time viveu uma crise de confiabilidade depois do episódio envolvendo Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008 e passou a perder seus principais patrocinadores, até que no fim de 2010 vendeu sua participação ao grupo de investimentos Genii, que a rebatizou como Lotus, como é até os dias de hoje.
“Estamos pensando em nossa estratégia há quase um ano”, declarou Abiteboul em entrevista ao site francês ‘RMC Sport’. O dirigente emendou ao afirmar que a compra da Lotus “é uma das possibilidades que estamos considerando”. Assim, Red Bull e Toro Rosso estão em compasso de espera pela decisão da Renault, que espera definir tudo até setembro, de acordo com a publicação.
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No momento, a Renault vem reorganizando suas atividades no automobilismo. Além de investir mais para a segunda temporada da F-E, a marca decidiu retirar seu apoio à World Series depois do fim desta temporada.
Por outro lado, enquanto não define seu futuro na F1, a Renault voltou a se queixar das críticas sofridas nos últimos tempos a respeito da queda de rendimento da Red Bull. “Quando lemos que a Red Bull perde dinheiro com a Renault, isso é totalmente inaceitável”, bradou Abiteboul.
“Juntando todo o dinheiro que eles recebem, a quantidade que pagou a Total (fornecedora de combustíveis e parceira Renault) e a Infiniti, e o prêmio em dinheiro, estamos falando da metade de € 500 milhões (R$ 1,8 bilhões)”, complementou.
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