Reunião entre Ecclestone e promotores do GP da Itália termina “sem luz” e mantém prova de 2016 em xeque

A reunião entre Bernie Ecclestone e os dirigentes do GP da Itália terminou sem um acordo para a renovação do contrato da corrida italiana para 2016. Deste modo, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial, corrida de casa da Ferrari, continua em xeque.

 

O encontro aconteceu em Mônaco e não deu aos italianos uma “luz” de que será possível manter Monza na rota da F1. 

 

Para manter a corrida, o circuito corre atrás de verba para não só fazer melhorias estruturais como também pagar a taxa cobrada pela FOM (Formula One Management). Um investimento de cerca de € 20 milhões (em torno de R$ 70 milhões) foi feito pelo governo da Lombardia, mas ainda falta o dinheiro para pagar a FOM.

 

“Não há luz no momento. Se pudermos conseguir o dinheiro, então tempo não é problema. Mas é melhor encontrarmos uma solução”, afirmou Angelo Sticchi Damiani, presidente da federação italiana, ao site ‘Motorsport.com’.

Ex-piloto e presidente do Automóvel Clube de Milão, Ivan Capelli disse que a situação no momento é “crítica”. 

 

Caso um acordo com Monza não seja alcançado, uma alternativa seria levar a F1 a Mugello. Mas Damiani não quer considerar esta opção ainda: “Se trabalharmos bem, provavelmente vamos ter um GP em Monza. A outra opção só vem se fizermos um trabalho ruim, mas eu acho que é possível ter futuro lá”.

 

Junto do GP da Inglaterra, o GP da Itália é o único que foi disputado em todas as temporadas da F1, totalizando 65 edições. Neste ano, a prova acontecerá em 6 de setembro.