Ricciardo lamenta morte de fã Ana Luiza Kalil: “Animou o paddock com seu sorriso”

Ana Luiza Kalil, fã declarada de Daniel Ricciardo, morreu após não resistir a um AVC e já lutava contra um câncer nos ossos há três anos

Ana Luiza Kalil morreu nesta quarta-feira (15) após não resistir a um AVC (Acidente Vascular Cerebral). A mineira se tornou conhecida após vencer um concurso promovido pelo ídolo Daniel Ricciardo em 2018. Ana, 31, lutava contra um câncer nos ossos. Por meio das redes sociais, o australiano lamentou a perda da fã.

A história de Ana Luiza ganhou os holofotes após um vídeo em que fazia o ‘shoey’, a tradicional celebração australiana em que se bebe champanhe nos sapatos e popularizada na F1 por Ricciardo, viralizar nas redes sociais. Naquele momento, Kalil comemorava também um transplante bem-sucedido de medula.

Ana, então, enviou a gravação para Ricciardo e a Red Bull como parte de um concurso. Tanto piloto quanto equipe ficaram comovidos, e ela acabou levando o prêmio: ganhou os sapatilhas usadas por Daniel em sua última corrida com o time austríaco.

Fã declarada de Daniel, o sonho de se encontrar com o competidor veio no final de 2019, no GP do Brasil. Na época, ganhou passes de paddock para todo o final de semana, foi recebida pelo ‘honey badger’, conheceu os boxes da Renault e tirou foto com o capacete do piloto.

Aninha, como era chamada por amigos, chegou a virar reportagem da categoria. Em suas redes, a Fórmula 1 postou um vídeo que documentava toda a passagem da mineira por Interlagos, além de uma entrevista em inglês. Nela, Kalil comentou que “realizei um sonho, fiquei totalmente surpresa.”

“Não sei como descrever o sentimento, é incrível. Daniel foi incrível. No começo, estava um pouco nervosa, mas ele apareceu com um grande sorriso e depois ficou tudo bem”, completou Ana Luiza.

Uma enorme campanha tomou as redes sociais para que Daniel fosse notificado sobre a morte. Assim que soube, o piloto se pronunciou no Twitter: “Lamento muito saber disso. Ana era uma pessoa incrível que animou o paddock do Brasil com seu sorriso no último ano e não se preocupou com o estranho shoey. Todos meus pensamentos e amor.”

Ana tinha 31 anos, completados no último dia 19 de maio, e era torcedora fanática do Atlético-MG. Lutava há três anos contra um câncer nos ossos, o Sarcoma de Ewing. A batalha foi relatada ao GRANDE PRÊMIO pouco após a conquista das sapatilhas de Ricciardo.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.