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Fórmula 1

Sainz nega decepção com Red Bull e diz que McLaren era sonho de criança: “Impossível estar infeliz”

A Red Bull faz parte do passado para Carlos Sainz. A chance de correr por uma equipe histórica como a McLaren é vista como um sonho que vai se tornar realidade no ano que vem. Portanto, não há margem para decepções

 
Carlos Sainz foi uma das peças que se moveram no quebra-cabeças que se tornou o mercado de pilotos para a temporada 2019 da F1. Dias após o amigo Fernando Alonso anunciar sua retirada do grid ao fim do ano, a McLaren anunciou o nome do jovem espanhol como o substituto do bicampeão. Antes, Sainz era cotado para ocupar um lugar na Red Bull, ainda mais depois da partida inesperada de Daniel Ricciardo para a Renault, justamente o cockpit que Carlos ocupa no momento. Mas o peso histórico da McLaren valeu mais que a melhor fase dos taurinos, e aí o filho do bicampeão mundial de rali pode realizar um sonho de menino.
 
“É impossível estar decepcionado quando se deixa uma equipe para ir à McLaren. Um dos sonhos que tinha desde criança era fazer parte da McLaren e é impossível estar infeliz”, ressaltou Carlos durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (23) em Spa-Francorchamps. O piloto nega qualquer tipo de decepção com a Red Bull, ao contrário.
 
“Fui parte da família Red Bull por muito tempo e sempre disse que guiar pela Red Bull era um dos meus objetivos principais. Mas, como piloto, a opção pela McLaren é atraente”, destacou.
Fernando Alonso ao lado do seu sucessor na McLaren a partir de 2019 (Foto: Renault)
Sainz contou que as conversas com a McLaren não são de hoje, mas que finalmente um acordo foi possível graças à movimentação intensa na dança das cadeiras da F1, iniciada justamente com Ricciardo.
 
“Quando Daniel anunciou que iria para a Renault, abriu-se um tempo onde não sabia para onde ir. Avaliei minhas opções, e a McLaren sempre foi uma delas. Estive em contato com a cúpula da McLaren durante o último ano, ou nos dois últimos anos, portanto estava tranquilo”, recordou o #55, lembrando que a Red Bull, até pelo vínculo com a empresa dos energéticos desde os tempos de F-Renault, sempre foi a primeira opção.
 
“Tinha de ver o que acontecia na Red Bull e então tomar minha própria decisão. No fim das contas, deu tudo certo. Deixo a Renault de uma forma boa para abrir um novo capítulo na minha carreira com meu primeiro contrato de dois anos”, disse Sainz, confirmando a duração do contrato com a McLaren.
 
Diferente de Alonso, que vê a F1 previsível e pouco atraente, Sainz tem uma imagem mais positiva do esporte e acredita que, em pouco tempo, a categoria vai ser ainda melhor nas mãos da gestão do Liberty Media. “Com minha idade e a motivação que tenho, é muito pouco provável. Me sinto como se estivesse em casa”.
 
“É um sonho que se torna realidade correr aqui. Talvez seja previsível, mas acho que os novos donos estão fazendo um esforço para mudar isso. Deveria depender mais do piloto e que seja o piloto quem determine as diferenças, aí a F1 seria muito mais divertida. Dou um voto de confiança ao Liberty Media e, talvez, algum dia isso traga Alonso de volta à F1”, complementou o sucessor do bicampeão na McLaren.