Pérez admite copiar Verstappen e explica: “O que eu fazia antes não funciona nesse carro”

Ainda em processo de apresentação com a Red Bull, Sergio Pérez disse que o R16B é bem diferente ao que se acostumou aos domingos

Lewis Hamilton conquistou a vitória 97 na F1: assista aos melhores momentos do GP de Portugal de F1 (Foto: GRANDE PREMIO com Reuters)

O começo de Sergio Pérez não tem sido de apenas sorrisos, como era antes do princípio da temporada, mas o processo é de aprendizado. O mexicano é bem claro quanto ao que pretende neste começo de um campeonato em que se testa pouco e os treinos são mais curtos. Pérez é bem honesto ao afirmar que o que sempre fez nos dias de corrida em seus anos de Force India/Racing Point não dá certo aos domingos no carro da Red Bull.

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De acordo com o piloto, o princípio da trajetória dele na equipe austríaca tem um norte bem definido: a maneira que Max Verstappen trabalha. Ser diferente é o natural para bater o companheiro de equipe, mas Pérez entende que não tem qualquer condição, ao menos por enquanto, de superar Max. O objetivo é tirar tudo que o RB16B oferece, como faz o companheiro de equipe.

“Estou no caminho de que primeiro preciso me adaptar ao carro. Temos um tempo de pista muito limitado com esse carro em 2021, por causa das novas regras de teste e com tudo acontecendo tão rapidamente nos treinos livres. É muito difícil fazer qualquer trabalho daqueles que costumávamos quando tínhamos mais tempo. Agora temos algumas idas à pista e o dia acabou”, disse.

“Ao mesmo tempo, tenho uma referência forte em Max. Ele obviamente tira 110% do carro desde o primeiro treino livre até a corrida, no domingo, então preciso primeiro chegar a esse nível e depois pensar em qualquer outra coisa. É assim que eu vejo. Não faz sentido seguir outro caminho, porque vou ficar perdido, então estou trabalhando de maneira muito semelhante ao meu companheiro”, admitiu.

SERGIO PÉREZ; RED BULL; ÍMOLA; TREINO LIVRE; SEXTA-FEIRA;
Sérgio Pérez ainda não conseguiu um pódio pela Red Bull (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

Para seguir nessa batida de conhecimento do carro e evolução tomando Verstappen como referência, é evidente que Pérez precisa de corridas inteiras e sem grandes problemas, como não conseguia fazer no Bahrein e em Ímola. Em Portugal, porém, deu certo e ficou com uma quarta colocação que valeu bastante.

“Só de estar de cara para o vento desde o começo para fazer minha corrida já ajudou. Conhecer melhor o carro e como tirar mais dele, essas coisas. O que eu costumava fazer nas corridas simplesmente não funciona mais com esse carro, então é como reiniciar a mim mesmo, aprender como abordar as corridas e como tirar o máximo dos pneus, do carro, algo diferente ao que estou acostumado. Ajudou muito a entender”, falou.

“Creio que, ainda que o resultado não tenha sido fantástico em Portugal, o ritmo de corrida foi definitivamente um bom passo adiante. Mais que isso, a compreensão do carro. Depois da corrida, analisamos o que aconteceu e comparamos, em vários aspectos, aos líderes e aprendemos com o que eles estão fazendo e como posso melhorar meu ritmo de corrida. É certamente a direção a seguir”, finalizou.

Pérez é o sexto colocado do Mundial de Pilotos após três corridas: tem 22 pontos. Além de Verstappen e da dupla da Mercedes, está atrás ainda de Lando Norris e Charles Leclerc.

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