Pérez atrai patrocínios milionários e mostra força para manter vaga na Red Bull em 2025
A informação é do jornal espanhol Marca desta segunda-feira (11). A chegada de novos patrocinadores não apenas asseguram alto salário de Sergio Pérez, como renderão aos cofres da Red Bull R$ 173 milhões
Mesmo fortemente contestado etapa após etapa, Sergio Pérez está prestes a cumprir mais um ano de contrato com a Red Bull na temporada 2025 da Fórmula 1. E tudo graças a novos acordos comerciais que garantirão não apenas o salário atual de US$ 10 milhões (R$ 57 milhões, na cotação mais recente), como também outros US$ 30 milhões (R$ 173 milhões) aos cofres do time dos energéticos.
A informação é do jornal espanhol Marca desta segunda-feira (11). O futuro de Pérez na F1 é um dos assuntos mais especulados da temporada 2024, e isso porque, mais uma vez, o mexicano não consegue acompanhar o ritmo do companheiro, Max Verstappen. Para se ter uma ideia, dos 544 pontos da Red Bull no ano, apenas 151 foram anotados por Checo.
A disparidade de performance fez Pérez ficar constantemente na berlinda. Até mesmo um anúncio de aposentadoria na Cidade do México fora especulado, o que não aconteceu, mas a ausência de pontos após outro desempenho ruim fez o próprio chefe, Christian Horner, admitir à imprensa que estava diante de uma “decisão difícil”.
O consultor Helmut Marko, todavia, assegurou que nenhuma decisão seria tomada antes de Abu Dhabi, até pelo teste de pós-temporada que será realizado. Liam Lawson, hoje na RB, Yuki Tsunoda, que vai andar com o RB20 pela primeira vez, e Isack Hadjar, o primeiro da fila dos meninos da academia, são alguns candidatos. Isso sem contar Franco Colapinto correndo por fora.
A força de Pérez, no entanto, reside no grande aporte financeiro que ele leva para Milton Keynes, sobretudo proveniente da gigante de telecomunicações Telmex, do magnata Carlos Slim. Mas há novos nomes se unindo ao piloto mexicano, de acordo com o Marca, e essas empresas serão responsáveis pelo pagamento do salário de mais de R$ 57 milhões.
Embora o texto não informe os nomes dos novos patrocinadores, eles se juntariam à Claro, Telcel e Infinitum, todas pertencentes ao grupo de Slim, bem como a Interprotección, corretora de seguros global que acompanha Pérez há anos, entre outros, como KitKat e Uber México. Tais apoios são vinculados à permanência de Checo na Red Bull, o que significa que os austríacos perderiam todo o investimento se ele saísse.
Além disso, os novos parceiros renderiam aos cofres da Red Bull aproximadamente R$ 173 milhões a mais. A publicação espanhola fala que Pérez já teria recebido aval para produção de novos produtos de merchandising e também cita a importância dele para a manutenção das corridas no lucrativo mercado norte-americano, que hoje conta com três corridas nos Estados Unidos (Miami, Austin e Las Vegas) e o GP da Cidade do México.
Lawson, por sua vez, tem contra si o fato de vir de um país pequeno (Nova Zelândia) e sem patrocinadores significativos, informou o jornal. E há ainda os dados de testes no simulador com o RB20, em que o jovem de 22 anos não conseguiu bater os tempos de volta de Pérez — o mesmo, aliás, aconteceu com Tsunoda e o já dispensado Daniel Ricciardo, e os resultados foram determinantes para a permanência de Checo.
Restam mais três etapas até o fim da temporada 2024, e a única certeza é de que Pérez fica na Red Bull até lá. Oficialmente, ele tem contrato assinado até o fim de 2025, e a RB é a única equipe do grid ainda com uma vaga aberta. Caso permaneça com o mexicano, o certo é Lawson continuar em Faenza, já que Marko afirmou que o neozelandês correrá no ano que vem.
A Fórmula 1 agora volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.
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