Sette Câmara diz que negociação para retorno à Red Bull “surgiu do nada”

Parecia que 2020 seria um novo ano de Sérgio Sette Câmara ligado à McLaren, mas um contato de última hora com a Red Bull mudou tudo. O brasileiro conta detalhes da negociação com a equipe de Milton Keynes, onde virou piloto reserva

Grande Prêmio
Redação GP 02/04/2020    05:00    3min    Fórmula 1
Entre o fim de 2019 e o começo de 2020, pouco parecia indicar uma mudança abrupta de horizontes para Sérgio Sette Câmara. O piloto brasileiro já estava ligado à McLaren, onde iria para um novo ano como piloto de desenvolvimento. Explorava-se outras opções, mas sem nada concreto. Isso até fevereiro: foi aí que a Red Bull resolveu abrir negociações que surgiram “do nada” para trazer o brasileiro como piloto reserva.
 
"Isso é uma coisa que surgiu do nada. Eu já tinha falado com eles anteriormente, em dezembro e janeiro, e depois a conversa parou, concluiu-se que a gente não iria trabalhar junto. Mas depois a oportunidade apareceu de novo. Se não me engano, no meio de fevereiro as coisas começaram a andar. Foi uma ligação que recebi deles", disse Sette Câmara, entrevistado com exclusividade pelo GRANDE PRÊMIO.
Sérgio Sette Câmara volta a representar a Red Bull (Foto: Divulgação/Red Bull)
Também houve sensação de surpresa para quem acompanhou de fora. Sette Câmara anunciou seu desligamento da McLaren, mas ainda sem qualquer indícios de planos na Fórmula 1 para 2020. O mineiro já tinha feito testes na Indy e sido anunciado como reserva da Dragon na Fórmula E. Foi só depois que surgiu o anúncio da parte da Red Bull e a confirmação como titular na Super Formula, campeonato japonês de monopostos.
 
Sette Câmara vai, assim, para a segunda passagem por Milton Keynes. A primeira foi em 2016, apenas como piloto júnior. Foi um ano discreto, de performances medianas na F3 Europeia antes de perder a vaga ao fim da temporada. Mesmo assim, é possível que o vínculo antigo tenha rendido frutos.
 
"É difícil dizer [se a passagem de 2016 contribuiu em 2020], mas talvez sim. Porque eles já conhecem meu trabalho, conhecem minha pessoa. Talvez isso tenha influenciado", comentou.

 


 
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