Silverstone se diz flexível e capaz de adiar GP da Inglaterra até agosto

Caso a exigência de duas semanas de isolamento para pessoas vindas do exterior impossibilite um GP da Inglaterra em julho, Silverstone topa esperar. A administração do autódromo diz ter datas disponíveis durante agosto

O GP da Inglaterra pareceu sólido no calendário da Fórmula 1, mas voltou a subir no telhado por conta de restrições do governo britânico sobre a entrada de pessoas vindas no exterior, forçadas a passar duas semanas em isolamento. A medida é capaz de arruinar o plano original de uma corrida na segunda metade de julho, após o GP da Áustria. Só que nem tudo está perdido: a administração do autódromo se disse capaz de adiar a prova até agosto.
 
A explicação vem de Stuart Pringle, diretor-administrativo de Silverstone. O dirigente destaca que, com outros campeonatos sem calendários definidos, fica fácil realocar o GP da Inglaterra.
 
“Nós temos mais espaço do que gostaria de ter no calendário [de Silverstone] porque muitas das reservas caíram, já que ainda é difícil se planejar”, disse Pringle, entrevistado pela emissora britânica Sky Sports. “Claro, a pandemia tem um efeito no automobilismo nacional [britânico]. Ou seja, temos muita flexibilidade no calendário. Nós temos as datas originais da F1 e falamos sobre correr na segunda metade de julho, mas temos uma flexibilidade em agosto também. Não acho que achar uma ou duas datas para a F1 será um problema. O que nós precisamos é de uma luz verde do governo, que é algo que vai tomar tempo”, seguiu.
A data do GP da Inglaterra ainda é incerta (Foto: Ferrari)
Um adiamento para além de agosto, entretanto, deixaria Silverstone em posição delicada. Setembro já traz o começo do outono europeu, com temperaturas caindo e mais dias de chuva. De quebra, é quando a F1 pretende avançar para corridas na Ásia.
 
O que joga a favor de Silverstone é que, com portões certamente fechados, perde-se menos tempo com a construção de estruturas para a Fórmula 1. Ou seja, uma decisão tardia não é problema.
 
“Em termos de período necessário para montar o evento, é relativamente curto quando não se tem público. Claro, é necessário muito planejamento pelas consequências do coronavírus, que é um território desconhecido para nós. Só que temos estruturas fixas, temos duas áreas permanentes de paddock. Não estamos falando de construir áreas de fãs, que são as coisas que realmente tomam tempo”, encerrou.
 
O plano da F1 é abrir os trabalhos com o GP da Áustria, marcado para 5 de julho. A corrida no Red Bull Ring, com portões fechados, vai ser um tubo de ensaio a respeito da viabilidade da temporada 2020.

 

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