A Suprema Corte indiana vai avaliar uma petição que, se aceita, pode cancelar o GP da Índia de 2013. O documento, encaminhado ao tribunal pelo ativista indiano Amit Kumar, alega que os organizadores da prova não pagaram a taxa de entretenimento – cobrada pelo governo local quando há shows de grande porte e festivais patrocinados, por exemplo.
Em 2011, Kumar já havia entrado com uma ação na justiça, argumentando que a prova, por ser um evento de entretenimento, não poderia ser beneficiada com isenção de impostos. A taxa vem sendo cobrada, pela primeira vez, nos ingressos para a prova deste ano – o que levou o ativista a questionar sobre o porquê da falta de cobrança em 2012.
Askari Zaidi, porta-voz da Jaypee Sports, proprietária do circuito de Buddh, disse que a empresa vai cumprir o que a justiça determinar e não vai emitir opinião antes da decisão da Suprema Corte. “Nós vamos aguardar a decisão do tribunal. O que quer que eles decidam, nós cumpriremos”, afirmou Zaidi, que ironizou a petição de Kumar. “Por que deveríamos comentar a petição de alguém?”, comentou.
Os problemas na justiça podem complicar o retorno do circuito de Buddh ao calendário da categoria – já que a prova não estará no calendário de 2014 – algo que preocupa Vicky Chandhok, presidente da Federação Indiana de Automobilismo.
“Com outros países lutando para sediar um GP de F1, não podemos nos dar o luxo de perder a oportunidade em 2015. Mas eu estou otimista de que os promotores conseguirão um acordo com a categoria para mais duas edições. Temos ótimas instalações aqui”, destacou o dirigente, pai de Karun Chandhok.
A petição de Kumar será avaliada pela Suprema Corte indiana amanhã (25), dia da realização dos primeiros treinos livres para a prova em Buddh.