Titânio grau cinco, espaço para aerodinâmica e ‘súper resistência’: o processo de fabricação do Halo

Há uma grande curiosidade do público sobre o que é exatamente o Halo, maior novidade da F1 para a temporada 2018 e uma das mais significativas da história. Por isso a FIA tratou de explicar um pouco melhor como a peça é produzida

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Como é feito o Halo? Pela primeira vez na história da F1 os carros terão o cockpit protegido na temporada 2018. A curiosidade em volta da peça é tamanha que a FIA resolveu explicar em seu site oficial como se dá o processo de produção do Halo.

 
A premissa da proteção é ser resistente em grau máximo. É por isso que o material exigido é o titânio de grau 5, o mais sólido que há. O titânio é aquecido para que tome formato de tubo, como aparece nos carros. Ao todo, são cinco peças que formam o Halo: duas partes traseiras fixadas ao carro, a haste central e dois quartos de círculo para o anel superior. Depois, passam pela solda. O final do processo de soldagem acontece numa câmara fechada para evitar interferências externas e aumentar a resistência do titânio.
 
Ao fim deste passo a passo, o Halo é limpo para que siga sendo abrasivo e dê às equipes a oportunidade de fazer ajustes aerodinâmicos em seu entorno. Desta feita, o Halo sustenta aproximadamente 12 toneladas de peso por mais de cinco segundos sem que sofra qualquer tipo de dano. 
 
Três empresas foram licenciadas para fornecer o Halo em 2018: a inglesa SSTT, a italiana V System e a alemã CP Autosport. Essa última, por ter sido a primeira a aprovar o projeto, foi escolhida por nove das dez equipes da F1.
 
"Chegando da indústria aerospacial, temos uma área de testes muito intensa, que inclui bancos de informações de testes físicas e de ciclo de vida", falou Steffen Zacharias, representante da CP Autosport. "Testamos todas as nossas peças internamente por pessoas certificadas e de acordo com um padrão aerospacial. Existe um grande trabalho em reunir toda a tecnologia de produção num dispositivo assim", disse.
O Halo, novidade para 2018 (Foto: Reprodução)

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"Temos 200 pessoas trabalhando aqui e geralmente produzimos peças que estão na parte de baixo do carro e cobertas com fibras de carbono. Portanto, poder mostrar uma parte física que é mais visível para o público faz com que nossos empregados possam dizer: 'é nisso que temos trabalhado'. É isso, realmente temos orgulho", encerrou.

 
Após a aparição nos testes de pré-temporada, o Halo começa sua história oficialmente na F1 com o GP da Austrália, no último fim de semana de março.
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