Lewis Hamilton deixou a McLaren no fim de 2012 para substituir Michael Schumacher na Mercedes no ano seguinte, mas não tirou o time britânico do seu coração e dos seus pensamentos. Formado e lapidado em Woking para ser a nova estrela da F1, o bicampeão do mundo representou a equipe na categoria desde 2007 e contribuiu para o último título do Mundial de Pilotos conquistado pela McLaren, no ano seguinte. No auge da forma em 2015 com a Mercedes, Lewis fala com tristeza ao analisar a situação atual do seu ex-time, que teve o pior início de campeonato da história e ainda não pontuou na atual temporada. Ainda assim, sua aposta é que a McLaren vai reagir e voltar a vencer, embora não saiba precisar quando.
Para 2015, a McLaren empreendeu uma grande mudança ao encerrar uma parceria de 20 anos com a Mercedes para fornecimento de motores e reeditar um casamento lendário e vitorioso com a Honda. No entanto, as novas unidades de força fabricadas na fábrica de Sakura, bem como inúmeros problemas mecânicos e elétricos, vêm comprometendo demais a performance de Fernando Alonso e Jenson Button. O britânico, aliás, reclamou publicamente do desempenho do MP4-30 depois de conquistar mais um pífio resultado no GP da Espanha e disse que “não espera mais marcar pontos” em 2015.
Em entrevista reveladora ao diário espanhol ‘El País’, Hamilton falou sobre a McLaren. “Na Austrália, quando eu os vi ali, tão perdidos, eu disse a mim mesmo: Como pode isso? Jamais imaginaria. Você vê a fábrica que eles têm, a história, todo o potencial… parece impossível”, declarou o atual líder do Mundial de F1 em 2015.
Lewis deu a entender que a McLaren subestimou os efeitos de uma grande mudança de fornecedor de motor e remeteu a 2009, quando houve uma significativa mudança no regulamento técnico da F1. “Eles decidiram trocar de motor, e minha experiência diz que na F1 é muito comum subestimar os desafios. Por exemplo, em 2009 entrou em pauta o difusor duplo, e a maioria o subestimou. Fico feliz que a Mercedes não subestime nada”, afirmou.
“Não faz muito sentido que a McLaren não esteja lutando para vencer. Estou convencido de que eles voltarão a ganhar, a pergunta é quando”, concluiu Hamilton.
Mesmo insistindo que não mudaria sua preparação e abordagem para a fase europeia, depois de um início de temporada bem abaixo do esperado em 2015, Nico Rosberg soube tirar bom proveito de um fim de semana pouco inspirado e cheio de problemas do líder Lewis Hamilton. E o alemão, como bem admitiu ainda em função da pole no sábado, precisava do triunfo, pelo campeonato e para si mesmo. E foi o que fez neste domingo, como resultado de um fim de semana de amplo domínio
Sejamos sinceros: o GP da Espanha deste domingo não foi lá a corrida mais divertida do mundo. Não passou sequer perto disso. Teve uma boa disputa entre Daniil Kvyat e Carlos Sainz Jr. no final, mas nem entou na tela. Fora isso, o mais interessante foi a mudança de estratégia da Mercedes para que Lewis Hamilton passasse Sebastian Vettel e ficasse em segundo.
No mais, a etapa catalã do calendário teve mesmo boas doses de zoeiras. Galvão Bueno estava insatisfeito com a FOM, Pastor Maldonado deu 'olá' a seu azar, Romain Grosjean atropelou um de seus mecânicos. Tanto que fizemos uma listaA fase de Fernando Alonso não é boa há muito tempo, e há muito se discute o quanto tem sido azarado. O espanhol teve de abandonar o GP da Espanha, vencido por Nico Rosberg, com problemas nos freios depois de viver um momento de fortes emoções nos boxes com a McLaren. Na hora de fazer seu segundo pit-stop da corrida, o espanhol não conseguiu parar o carro e por pouco não atropelou os mecânicos da equipe inglesa