Verstappen lamenta forma como foi retratado em ‘Drive to Survive’: “Não era eu”

O piloto da Red Bull não gostou da maneira que a Netflix conduziu a criação de conteúdo para a primeira temporada da série, lançada há um ano

Os fãs da Fórmula 1 que se encantaram com a primeira temporada da série documental 'Drive to Survive', produzida pela Netflix, esperam há meses por esta sexta-feira (28), dia do lançamento do segundo ano. Mas há quem não esteja, assim, tão animado com o programa. Max Verstappen, por exemplo, uma vez que não gostou da forma como foi retratado nos episódios iniciais de 2019.
 
Durante a temporada inicial, a Verstappen tem um espaço bem menor na telinha do que o então companheiro Daniel Ricciardo, o chefe Christian Horner e até outros sub-tramas da Red Bull. Num momento particular, após a vitória de Ricciardo no GP de Mônaco de 2018, em que Verstappen fez uma corrida de recuperação após bater no TL3 e largar em último, o holandês diz abertamente que a sensação não é a de alegria mostrada pela equipe. 
 
Segundo Verstappen, a série entrevista os pilotos sempre buscando usar o material da forma como a narrativa da série pede e não é, necessariamente, algo que reflete a realidade das pessoas ou dos acontecimentos.
 
"O problema é que eles sempre te colocam na posição que querem, então qualquer coisa que você disser vai ser sempre usada para fazer com que seja descuidada ou alguma coisa que se encaixe na história. Nunca gostei disso. Prefiro ter uma entrevista normal com alguma pessoa que quer me conhecer", afirmou ao site 'RaceFans'.
Max Verstappen (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
"A série é sobre animação e precisa ter esse elemento. Então acabam te posicionando dentro do contexto que o episódio pede. Para mim, não funciona. Você é entrevistado, e eles usam as palavras sob diferentes circunstâncias. Nunca se encaixa bem. Mas é uma série, não acho que era eu de verdade", seguiu.
 
Sem ser grande personagem da temporada, Verstappen comentou o fato de não ser um grande entrevistado na maior parte do tempo.
 
"Gosto de ser eu mesmo e falar quando eu preciso. Se eu não tiver o que falar, não vou dizer nada. Todo mundo é diferente e trabalha diferente, mas para mim esse jeito parece funcionar melhor. Sou tranquilo e muito determinado a vencer. Gostaria de fazer tudo por isso, porque é minha vida e minha paixão. Pode parecer arrogante, mas estou aqui para vencer", comentou.
 
"É o que eu amo fazer. Faço qualquer coisa para isso, como eu disse, e não mostro muita emoção também", encerrou. 
 

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