Vettel critica ‘geração selfie’ e minimiza status de lenda da F1: “Não salvei a vida de ninguém, não sou um herói”
Diferente de Lewis Hamilton, por exemplo, Sebastian Vettel faz questão de ter uma vida normal, discreta e totalmente à parte dos holofotes. O tetracampeão deixou claro que não quer ser visto como uma lenda, mesmo fazendo parte da mais tradicional equipe da F1 e sendo o maior campeão de sua geração no esporte
Dono de uma personalidade quase que totalmente oposta à de Lewis Hamilton, Sebastian Vettel prefere a discrição aos holofotes, a fazenda onde vive na Suíça às festas do showbiz, o conforto e a tranquilidade em família aos eventos cheios de celebridades. O tetracampeão do mundo, quase que na contramão de sua geração, sequer dispõe de contas em redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram. De selfies, então, Seb não quer nem ouvir falar.
"Essa geração que constantemente tira selfies está longe de mim”, afirmou Vettel ao PS Welt, suplemento do diário alemão ‘Die Welt’, no último fim de semana.
'Gente como a gente', Vettel se vê como uma pessoa normal, dispensando o status de estrela (Foto: Getty Images)
O piloto da Ferrari, apesar de fazer parte da principal e mais tradicional equipe do grid e receber um salário milionário, se vê mesmo é no papel de ‘gente como a gente’.
“Sou uma pessoa normal como qualquer outra. Não sou melhor só porque posso guiar mais rápido que outra pessoa. Não salvei a vida de ninguém, não sou um herói", comentou o alemão.
Sebastian falou também sobre o formato de classificação da F1 e como os dirigentes tem lidado com as mudanças no esporte. “Devemos ser mais cuidados e não perdermos o espírito da F1. Desde que estou aqui, temos feito muitas coisas para melhorar o esporte. Algumas coisas deram certo, enquanto outras, não.”
“Algumas mudanças são artificiais demais, e os espectadores enfrentam dificuldades para entender”, questionando a eficácia das mudanças compreendidas pelo novo regulamento dos motores, que entrou em vigor em 2014.
“Diria que as novas regras são muito futuristas. Os carros se converteram em modelos muito eficientes em termos de consumo, mas não tenho certeza se isso emociona realmente aos espectadores ou, inclusive, aos pilotos”, concluiu.
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