Wehrlein assegura foco na Manor, mas se diz preparado para assumir vaga de titular na Mercedes

Empolgado depois de ter a chance de guiar o W07 na última quarta-feira em Barcelona, Pascal Wehrlein deixou claro que está pronto caso seja preciso assumir o posto de titular no time bicampeão do mundo. No entanto, o talentoso alemão garantiu que está focado em ajudar a Manor a evoluir

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A presença de Pascal Wehrlein na pista na última quarta-feira (18), segundo e último dia de testes da F1 em Barcelona nesta semana, ocorreu com certa surpresa. A Mercedes havia escalado previamente Esteban Ocon, cria do programa de desenvolvimento do time, mas preferiu seguir com um programa de testes e chamou de última hora um piloto com mais experiência, como Wehrlein. O alemão foi quem mais rodou: 133 voltas, ficando com a terceira melhor marca do dia.
 
Wehrlein ocupa o posto de reserva imediato de Lewis Hamilton e Nico Rosberg na Mercedes, que foi a grande responsável por colocá-lo como titular da Manor — que é empurrada pelos motores alemães — para adquirir experiência visando o futuro. Mas Pascal, o mais jovem campeão da história do DTM, assegurou que, se for chamado para substituir um dos titulares da Mercedes, estará pronto para o desafio.
O alemão Pascal Wehrlein testou com a Mercedes nesta quarta-feira em Barcelona (Foto: Getty Images)
“Estaria preparado”, afirmou o alemão em entrevista ao site ‘GPUpdate’. Contudo, Pascal deixou claro que seu objetivo em curto prazo é ajudar a Manor a evoluir.
 
“Acelero o quanto posso. Que não vou poder vencer uma corrida este ano, isso é claro. Mas você nunca sabe o que pode acontecer no futuro. No momento, simplesmente foco em meu trabalho. Quero aprender o máximo possível e conseguir o melhor resultado com o carro. Para as demais decisões, não sou a pessoa certa para falar”, comentou o piloto.
 
Quanto a ter sido chamado de última hora para testar pela Mercedes em Barcelona, Wehrlein respondeu. “Não sei ao certo os motivos. Acho que na terça-feira eles não conseguiram finalizar o programa de testes e quiseram um piloto com experiência, por isso eles me chamaram. Voltei à pista, fizeram o assento para mim e guiei”, disse.
 
“Estive muito bem. Fizemos muitas voltas, mais de 130, de modo que estou bem satisfeito. Pudemos finalizar o programa e fiquei um bom tempo no carro. De fato, aproveitei muito”, concluiu Wehrlein.
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