Whiting descarta melhorar espetáculo da F1 com simplificação das regras: “É difícil deixar menos complicado”

Charlie Whiting, delegado de segurança da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e diretor de provas da F1, não acredita que a simplificação das regras seja o caminho para melhorar o espetáculo no Mundial.

 

Nas últimas semanas, o regulamento do campeonato foi criticado por prejudicar o espetáculo, já que é muito restritivo. Essas criticas ganharam ainda mais força após Adrian Newey anunciar que passaria a se dedicar a outros projetos dentro da Red Bull, se afastando um pouco da cada vez mais restritiva F1.

Whiting concorda que regras mais simples seriam benéficas ao esporte, mas reconhece que é muito difícil simplificar o atual regulamento. O código esportivo da F1 tem 55 páginas, enquanto o técnico possui 89.

 

“É difícil deixar menos complicado, pois os carros, os times, os procedimentos, tudo que eles fazem, é mais complicado”, explicou. “Eles estão buscando cada vez mais clareza, o que, normalmente, envolve mais e mais palavras no regulamento”, comentou.

 

“Você nunca vê livros de regras ficando mais finos, vê? Eu gostaria que as coisas fossem mais simples, mas quando você olha para a complexidade de todo o esporte, é muito difícil tornar as regras mais simples”, ponderou. “Nos pedem continuamente para deixar as coisas mais simples, mas, infelizmente, você não pode fazer isso com menos palavras”, concluiu.

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Alemanha, décima etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.