Williams culpa “azar” e “coisas fora de controle” por falta de peças de reposição

A Williams chega ao fim de 2019 sofrendo até mesmo para ter peças suficientes para os dois carros. A chefe Claire Williams sente que a situação foi causada por uma série de azares, com incidentes que fugiram do controle da equipe

A Williams começou 2019 destinada a ter uma temporada difícil na Fórmula 1, situação que ficou evidenciada pela dificuldade até mesmo de participar dos testes de Barcelona, em fevereiro. Os meses passaram e a situação piorou ainda mais, com a equipe sofrendo até mesmo para ter peças de reposição suficientes para os dois carros. Para a chefe Claire Williams, trata-se de uma infelicidade causada principalmente por situações que fugiram de controle.
 
“A gente teve uma série de azares que, considerando o ano que tivemos, provavelmente não surpreende muito”, disse Williams. “Muitos dos toques que tivemos, com danos na asa dianteira, foram predominantemente coisas que fugiram do nosso controle. Tivemos incidentes de corrida com outros pilotos batendo no nosso carro e causando esses problemas. Isso colocou uma pressão enorme sobre a equipe, em particular sobre as áreas de operações e produção de peças”, ressaltou.
 
O primeiro grande golpe de azar da Williams foi no GP do Azerbaijão, quando uma tampa de bueiro solta atingiu o assoalho de George Russell e causou danos graves até mesmo ao motor. Depois, as batidas de Robert Kubica nas classificações ainda de Baku e de Suzuka, aliadas à de Russell ao perder freios na Rússia, completaram um cenário preocupante.
Claire Williams vive um ano difícil na Fórmula 1 (Foto: Williams)

Williams, mesmo assim, foca no aspecto positivo. A dedicação da equipe para seguir competindo, principalmente ao consertar o carro de Kubica em tempo recorde em Suzuka, serve de exemplo para seguir motivada.

 
“Eu preciso dizer que o trabalho feito na fábrica, para garantir que a gente volte ao nível em que devemos estar, foi incrível. Todo mundo viu o trabalho feito, com todo mundo na garagem, para deixar o carro do Robert [Kubica] pronto para ele correr no domingo [em Suzuka]. A forma com que eles fizeram isso foi extraordinária. Acho que a forma com que todos estão agindo na Williams nos últimos meses foi extraordinária. Estamos sempre um passo atrás, desde não conseguir testar em Barcelona e depois não conseguir correr na quantidade e na qualidade que queremos. Foi uma maratona para todos”, encerrou.
 
A dura maratona da Williams em 2019 ainda tem dois capítulos. São os GPs do Brasil, nesta semana em Interlagos, e de Abu Dhabi. A corrida em São Paulo tem cobertura IN LOCO do GRANDE PRÊMIO com os jornalistas Evelyn Guimarães, Felipe Noronha, Fernando Silva, Flavio Gomes, Gabriel Carvalho, Gabriel Curty e Pedro Henrique Marum, e o fotógrafo Rodrigo Berton. Acompanhe todo o noticiário aqui e tudo dos bastidores e das atividades em pista AO VIVO e em TEMPO REAL.
 

 
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