Williams destaca força coletiva e diz que chegada de Newey “teria efeito oposto”

James Vowles admitiu que até tentou levar Adrian Newey para a Williams, mas, no fim, entendeu que o time de Grove “não estava preparado” para receber alguém de tão alto calibre como o antigo projetista da Red Bull. Além disso, o dirigente deixou claro que optou por não entrar em um leilão pelo profissional, já que prefere contar com pessoas que “acreditam no projeto”.

A saída do ‘Mago da Aerodinâmica’ de Milton Keynes, anunciada exatamente no primeiro dia de maio, deu início a uma corrida entre as equipes para ver quem seria capaz de contar com o experiente engenheiro para os próximos anos — tendo em vista, principalmente, o novo regulamento que entra em vigor na Fórmula 1 em 2026. Além da Williams, Alpine e Ferrari — que chegou a despontar como favorita em certo momento — também tentaram, mas Newey acabou sendo atraído pelo projeto apresentado por Lawrence Stroll na Aston Martin.

Olhando para trás, Vowles lamenta não ter conseguido convencer Adrian, mas reconheceu que, talvez, não fosse o momento certo para a escuderia inglesa dar tamanho passo. “Não tem nada a ver com dinheiro, embora, no fim, tenha acontecido um leilão”, começou o chefe da equipe. Porém, garantiu que preferiu “não continuar participando” da disputa, já que quer contar com “pessoas que acreditam em nosso projeto”.

No fim de julho, a Williams anunciou a chegada de Carlos Sainz para formar dupla ao lado de Alexander Albon em 2025. James chegou a revelar em algumas oportunidades que conversou com o espanhol durante muitos meses e que o piloto ficou admirado com os planos de futuro. O atual dono da SF-24 #55 chegou a ser cotado em outras equipes, como Alpine e Sauber. Sainz, inclusive, disse que conquistar uma vitória pelo time de Grove “seria ponto mais alto da carreira”.

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Diferentemente da situação de Carlos, Vowles afirmou que a chegada de Newey “teria sobrecarregado a nossa equipe e isso poderia ter tido o efeito oposto. Eu teria acabado frustrado”. O mandatário deixou claro que “não quer uma infraestrutura que dependa de uma única pessoa. A Williams não gira em torno de mim, piloto ou engenheiro. Será uma equipe de mil pessoas trabalhando juntas”.

Por fim, James reconheceu que a Williams “não estava preparada para alguém como Newey”. “Temos muito trabalho a fazer antes de termos condições de oferecer a alguém do seu calibre o ambiente certo. Às vezes, é necessário sacrificar no curto prazo para ganhar no longo prazo”, encerrou.

Após pausa de quase um mês, a Fórmula 1 retorna entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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