Williams espera que parceria com Petrobras permita ganhos em relação à Mercedes. Ainda que pequenos

Embora ainda não use o combustível da Petrobras, a Williams já tem outros produtos da empresa brasileira em seu carro. A expectativa é que a parceria dê ao time alguma vantagem em relação à Mercedes e a Petronas

Com o combustível sendo um fator na F1 desde o início da era dos V6 turbo, a Williams espera conseguir levar vantagem em relação à Mercedes graças à parceria com a Petrobras — ainda que o ganho possível nesta área seja pequeno.

As regras introduzidas em 2014 dão muito mais valor à eficiência dos motores do que acontecia até então. Apenas 100 kg de combustível podem ser usados por corrida, uma redução de um terço em relação aos V8 aspirados. Além disso, há uma limitação de 100 kg/h no fluxo de combustível. Isso fez o desenvolvimento da gasolina ficar ainda mais ligado ao das unidades de força.
 
É o que acontece com a Mercedes e a Petronas. Fornecedora de motores da Williams, a montadora alemã tem uma relação bastante íntima de patrocínio e de tecnologia com a petrolífera malaia.
 
“As equipes clientes podem ter suas preferências”, disse Andy Holmes, diretor de tecnologia Petronas. “Em termos de combustível, há uma parceria muito forte com a Mercedes para ter a melhor vantagem possível e garantir que o combustível seja extremamente competitivo.” 
Petrobras tem acordos de patrocínio e de parceira técnica com a Williams (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Enquanto isso, a Petrobras, que retomou a parceria com a Williams em 2014, ainda tenta produzir uma gasolina que seja capaz de superar a da concorrente. Não há uma previsão para quando o combustível tupiniquim fará sua estreia. Por ora, somente alguns lubrificantes estão sendo usados no FW37.
 
“Estamos usando produtos da Petrobras no carro e trabalhando duro no desenvolvimento do combustível. Naturalmente, esperamos que seja bom. Teoricamente, não há motivo para que a Petrobras não possa fazer um combustível melhor que o da Petronas. É nisso que estamos trabalhando”, afirmou Pat Symonds, diretor-técnico da Williams.
 
“Essa não é a minha especialidade, mas há muito mais nos combustíveis hoje do que nos últimos dias dos V8, quando haviam alcançado um limite, era difícil de se melhorar mais. Ainda há algo para se encontrar. Mas são ganhos pequenos”, salientou.
 
Exemplo semelhante é o da Lotus, que possui uma parceria já antiga com a petrolífera francesa Total. Entretanto, com troca do motor Renault pelo Mercedes em 2015, passou a trabalhar também com a Petronas. A Total continua associada à escuderia fornecendo lubrificantes.
UM NOVO DOMÍNIO VEM AÍ

Todos esperavam que a Mercedes se mostrasse rápida nos testes coletivos da pré-temporada, e talvez o time esteja mais rápido do que se acreditava. Quanto mais rápido, só mesmo esperando duas semanas até o GP da Austrália, em Melbourne, quando terá início a grande batalha: ‘Lewis vs. Nico — parte 2’. A F1 pode se preparar para mais um ano de domínio das Flechas Prateadas. A Mercedes tem tudo para vencer a maior parte das corridas com sobras e faturar, assim, os campeonatos de Pilotos e Construtores.

COMO CADA UM CHEGA

A pré-temporada da F1 terminou. Foram 12 dias de pista em que as equipes se concentraram em diferentes programas para avaliar os carros com os quais vão disputar a temporada 2015. Agora, restam poucos dias para que tudo seja preparado na fábrica e despachado para Melbourne, na Austrália. O GRANDE PRÊMIO traz um análise equipe por equipe, com as escuderias ordenadas pela quilometragem percorrida, do trabalho realizado na pré-temporada.

A VOLTA DE NELSÃO

Nelson Piquet vai voltar a correr e escolheu a Porsche Cup para o retorno às competições no Brasil. O carioca de 62 anos inicia a disputa na categoria já no próximo sábado, dia 7, no autódromo de Curitiba, que abre a temporada 2015.

Sobre o restante do campeonato, não é certo que estará sempre presente, porém, segundo o ‘DIÁRIO MOTORSPORT’, a intenção de Nelson é estar envolvido no maior número possível de etapas.

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