Williams investe em infraestrutura para construir “máquina vencedora” no futuro

Depois de uma temporada completa como dono da Williams, o grupo de investimento privado norte-americano Dorilton Capital faz jus a função no mercado financeiro mundial e está aplicando parte do capital na equipe, com objetivo de melhorar a infraestrutura técnica da fábrica em Grove.

Em agosto de 2020, o conglomerado desembolsou cerca de € 152 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão) para comprar a equipe da família Williams. E, logo em 2021, sob a liderança do chefe de equipe Jost Capito, o investimento mostrou-se positivo para a escuderia, que somou 23 pontos e terminou em oitavo lugar no Mundial de Construtores, à frente de Alfa Romeo e Haas.

Para 2022, mesmo com o início da era do revolucionário novo regulamento e com a saída de George Russell para Mercedes, a expectativa é que a Williams tenha desempenho ainda melhor, pois o Dorilton Capital está investindo no desenvolvimento em infraestrutura.

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“A primeira coisa que foi feita foi principalmente [atualizar] o túnel de vento”, destacou o engenheiro-chefe Dave Robson em entrevista ao site The Race. “Porque não houve desenvolvimento da ferramenta por muitos anos”, seguiu.

Além da melhora no quesito tecnológico, os norte-americanos também investem no corpo técnico com a contratação de jovens engenheiros para o time. “Também devemos melhorar o clima na equipe. A equipe perdeu alguns engenheiros muito bons, empregou novos, mas eles precisam aprender a trabalhar juntos. Temos muitos jovens engenheiros que precisamos ensinar e trazê-los ao nível”, avaliou Robson.

Entretanto, com a política do teto orçamentário em vigor desde o ano passado, a Williams não poderá dar passos muito largos nos próximos dois ou três anos, em busca da volta ao caminho da vitória na Fórmula 1, que não vem desde 2012, quando o venezuelano Pastor Maldonado venceu o GP da Espanha. “Temos o limite de gastos que temos que trabalhar. Então é uma longa jornada”, ponderou.

“Nossos investidores realmente querem construir essa máquina adequada, uma máquina vencedora, e sabem que dois ou três anos são [necessários] para construir a equipe e outros dois ou três para desenvolver”, acrescentou.

Na próxima terça-feira (15), com uma nova pintura, a Williams vai apresentar o carro para a próxima temporada. O bólido será conduzido pelos pilotos Nicholas Latifi e Alex Albon, contratado para substituir Russell.

A expectativa é que os carros estejam na pista durante os testes de pré-temporada. O primeiro acontece entre os dias 23 e 25 em Barcelona. A segunda rodada vai ocorrer nos dias 10, 11 e 12 de março no Bahrein, local da primeira prova de 2022.

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