Williams se torna equipe pagante de vez e coloca em risco reestruturação técnica
A Williams tinha a opção de escolher Robert Kubica ou até mesmo seguir com Felipe Massa em um ano em que promete um carro mais forte, mas preferiu a grana dos russos ao contratar Sergey Sirotkin e agora vai colocar em risco a reestruturação técnica que conduziu ao longo de 2017
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Relacionadas
Há 20 anos, a Williams não vence um Mundial e há a seis não ganha uma corrida. A equipe de Grove está longe das três principais do grid e, neste momento sequer chega perto da atual quarta força. O cenário é desolador para uma esquadra que coleciona títulos, vitórias e que já teve em suas garagens lendas do esporte a motor. Mas o time tentou a reação, é bem verdade. Em 2014, promoveu uma enorme reestruturação, colocou gente de peso para conduzir o barco, apostou no talento do então jovem Valtteri Bottas e trouxe a experiência de Felipe Massa, que tinha acabado de ser dispensado da Ferrari. O resultado foi o terceiro posto entre os Construtores naquele ano, em uma arrancada quase heroica, batendo a Ferrari, inclusive. A esquadra ainda conseguiu se manter no top-3 em 2015, agora superando a Red Bull.
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;
Não se pode negar que parte dessa queda se deve à escolha de Lance Stroll. Como já havia feito com Pastor Maldonado há alguns anos, a equipe decidira se entregar à grana do bilionário pai do canadense, que desembarcou na F1 muito jovem e cercada de desconfiança. A primeira parte da temporada, em que pese o pódio no Azerbaijão, foi bem mais complicada do que o esperado e os críticos não pouparam o novato. Mas é certo dizer que o piloto apresentou alguma melhora na segunda metade do campeonato, mas não o suficiente – e isso ficava evidente a cada pista desconhecida para o jovem. E Felipe Massa teve um papel importante neste cenário. Ajudou o companheiro e a própria Williams. Somou pontos, mas também foi traído pela inconsistência do carro.
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Stroll não tem condição de liderar a equipe, e isso está claro. Ainda que tivesse se mostrado um prodígio como Max Verstappen ou até mesmo como Esteban Ocon, o jovem canadense carece de experiência e personalidade. Ainda preciso ser guiado. Já Sergey Sirotkin, que sequer estava nos planos originais, chega sem um grande currículo. Como Lance, terá de aprender tudo. Apesar de todos os predicados ditos da Renault, o russo não será a referência, o que deixa a Williams no mesmo cenário desolador. Ainda que consiga produzir um carro decente, não será capaz de enfrentar a Force India e sua fortíssima dupla.