Wolff se diz “arrasado” por Rosberg e o descarta da luta pelo título: “Ele vai ter de acionar o modo 2016”

Diretor-esportivo da Mercedes, Toto Wolff lamentou por uma nova falha mecânica que tirou Nico Rosberg do GP da Rússia quando tinha totais condições de vencer. Realista, o dirigente austríaco sabe que as chances do alemão são remotíssimas: “Ele terá de tentar se recuperar no ano que vem”

A gigante diferença de 73 pontos que separa Lewis Hamilton de Nico Rosberg depois do infortúnio do alemão no GP da Rússia, no último domingo (12), faz Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes, vaticinar: “Ele vai ter de acionar o ‘modo 2016’ e tentar se recuperar no ano que vem”, descartando Nico da luta pela taça de 2015.

Na prática, Hamilton pode ser campeão do mundo já em Austin, palco do GP dos Estados Unidos, dentro de duas semanas. Para chegar ao tri, o britânico precisa somar nove pontos a mais em relação a Sebastian Vettel e três em relação a Rosberg.

Frustrado, Nico Rosberg abandona GP da Rússia. Wolff diz que piloto deve pensar em 2016 (Foto: AP)

Por Rosberg ter sido vítima de mais uma falha mecânica, Wolff lamentou demais. “Estou arrasado por ele, mas ele vai se recuperar. Isso me faz refletir como ele lida com a situação, mantém a calma e tenta se recuperar”, declarou o dirigente em entrevista ainda na Rússia no último domingo.

“Esses caras foram corredores por toda a vida. Eles ganham corridas e perdem corridas, ganham títulos e perdem títulos. A razão pela qual eles estão aqui é porque eles são personagens fortes e personalidades fortes”, declarou, deixando clara a sua fé em poder de reação de Nico.

“Assim como estou arrasado por ele agora, ele está percebendo que vai ter de acionar o ‘modo 2016’ e tentar se recuperar no ano que vem”, acrescentou. Rosberg, no entanto, tratou de discordar do chefe. “Não estou de acordo com Wolff. Ainda não penso em 2016. Quero vencer as quatro corridas que faltam”, declarou o piloto.

Wolff falou sobre os problemas de confiabilidade ocorridos recentemente com a Mercedes, mas se mostrou tranquilo. Rosberg abandonou duas corridas, em Monza e em Sóchi, por problemas mecânicos, enquanto Lewis Hamilton deixou de pontuar em apenas uma corrida, o GP de Cingapura, devido a outra falha no carro.

“Não fico muito preocupado porque, obviamente, a confiabilidade mecânica tem sido boa, embora a quebra de Nico tenha sido uma aberração. Se você forçar os limites do desempenho do seu carro, você vai descobrir onde estão esses limites”, disse o chefe da Mercedes.

Na parte final do GP da Rússia, a Mercedes orientou Hamilton a não acionar a asa móvel traseira em razão de um problema no seu funcionamento.

“No carro de Lewis, tivemos uma instabilidade da asa traseira que não foi possível identificar. Era algo da asa traseira fora de lugar, uma preocupação que, obviamente, piorou com o DRS e o tráfego. Não sabemos se [isso foi causado por] detritos na asa traseira ou no mecanismo do DRS. Não foi um problema estrutural, mas definitivamente uma falha na asa traseira, o que é muito desconfortável para um piloto”, finalizou Wolff.

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