Sette Câmara vê Carlin ainda forte na F2, mas faz mistério sobre 2019: “Muita coisa fica fora de controle”

Sérgio Sette Câmara está de olho na F1, mas sabe que para dar o próximo passo precisa ir além do sexto lugar na F2. O brasileiro ainda não quer negociar vagas para 2019, e sim “pontuar mais e subir” na classificação do campeonato

Qual será a aventura de Sérgio Sette Câmara no automobilismo em 2019? O piloto brasileiro, já perto de finalizar da temporada na F2, tem planos ainda não concretizados. Ao mesmo tempo em que fica de olho em possibilidades na F1, Sette Câmara reconhece: talvez seja melhor focar no melhor fim de ano possível na categoria júnior antes de começar a correr atrás de novas vagas.
 
Sette Câmara está no segundo ano de F2. Defendendo a Carlin, o brasileiro saltou de produção e virou frequentador assíduo do pódio. Mas existe um problema que o próprio piloto reconhece: para entrar no radar da F1, é preciso fazer ainda mais.
 
“Ainda não estou pensando no próximo ano”, disse Sette Câmara, entrevistado pelo site oficial da F2. “Muita coisa fica fora do seu controle. As equipes olham os resultados no fim da temporada e para ter voz eu preciso fazer o melhor no campeonato. Sou o sexto agora, e nenhuma equipe de F1 vai olhar para o sexto colocado. Preciso reconstruir meu ano, pontuar mais e subir. Quando fizer isso, posso começar a pensar nisso [F1]”, seguiu.
Sérgio Sette Câmara ainda não pensa tanto em 2019 (Foto: FIA F2)

“No fim das contas, o que eles vão olhar? Talvez eles olhem para suas habilidades, perguntem às pessoas na equipe, mas como um todo vão pensar nas últimas etapas e no campeonato. É por isso que os problemas do meio do ano foram um esforço jogado no lixo, e vai ser difícil recuperar. Mas é preciso continuar e seguir bem, porque alguns segundos bastam para mudar sua sorte”, considerou.

 
Caso nada seja possível na F1 – como titular ou reserva – em 2019, Sette Câmara tem como caminho natural a permanência na F2. Ainda não há indicativos de renovação com a Carlin, mas o brasileiro aprovou o trabalho da escuderia. É verdade que os resultados pioraram um pouco com o passar dos meses, mas não a ponto de abalar a confiança do piloto na organização.
 
“Eu nunca diria que a gente piorou”, avaliou. “Se você olhar para o Bahrein, eu me classifiquei em sexto e tive uma grande largada, nem foi uma das minhas melhores classificações. Foi um fim de semana como qualquer outro para mim, então não acho que foi uma queda ao longo do ano. Não cometemos erros no começo que outros cometiam, mas não acho que mudamos em termos de competitividade. Simplesmente tudo correu muito bem no começo”, encerrou.
 
Sérgio Sette Câmara é sexto restando duas rodadas duplas na temporada da F2. A próxima chance de crescer na classificação é no fim de semana de Sóchi, nos dias 29 e 30 de setembro.

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