F3 Brasil deixa guarda-chuva da Vicar e negocia com organização da Porsche GT3 Cup em 2017

A partir deste ano, a F3 Brasil vai deixar de ser organizada e promovida pela Vicar. A principal categoria de monopostos do automobilismo nacional negocia para ser parte do cronograma de eventos da Porsche GT3 Cup, o GRANDE PRÊMIO pode afirmar. As negociações estão sendo conduzidas pelos chefes de equipe do certame em conjunto com Dener Pires, promotor da Porsche GT3 Cup no Brasil

 

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Depois de um ano bastante difícil, a F3 Brasil luta para sobreviver e respirar novos ares em 2017. A partir desta temporada, a principal categoria brasileira de monopostos vai deixar de fazer parte do rol de competições promovidas e organizadas pela Vicar, cujo carro-chefe é a Stock Car. A novidade é que a Porsche GT3 Cup, sob a batuta de Dener Pires, negocia para assumir a realização do certame, informa o GRANDE PRÊMIO

 
Em contato com a reportagem, Dener confirmou que as negociações estão em curso, mas disse que o acordo ainda não foi fechado. “Estamos aqui prontos e à disposição para ajudar a F3 neste momento difícil. Estamos conversando, vendo como podemos encaixar a categoria no nosso cronograma, no calendário, esses detalhes. Mas ainda não há nada definido nesse sentido”, comentou o piloto e dirigente de uma das principais competições do automobilismo brasileiro.
 
O sentimento de confiança em relação à continuidade da F3 Brasil em 2017 é grande. Procurado pelo GRANDE PRÊMIO, Rodrigo Contin, chefe de equipe da Hitech Racing, baseada no Paraná, foi taxativo: “A F3 vai rolar, sim, em 2017, melhor do que nunca.”

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A F3 Brasil está em vias de fechar acordo para ser categoria da Porsche GT3 Cup em 2017 (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Quando ainda se chamava F3 Sul-Americana e realizava provas na Argentina e no Uruguai, a categoria passou a ser organizada pela Vicar no meio de 2012. A empresa chegou com a missão de reerguer o certame, substituindo o antigo promotor, Dilson Motta. A categoria se manteve como sul-americana até 2013, mas até como forma de reduzir custos, virou F3 Brasil e se tornou novamente nacional a partir de 2014.
 
A categoria teve bons momentos naquele ano. Os grids tinham uma média de 16 carros, entre as divisões A e Light. A nova F3 Brasil ganhou muita visibilidade por contar com a presença de Pedro Piquet, filho mais novo do tricampeão do mundo, Nelson Piquet, que acompanhava cada fim de semana de prova, sendo uma grande atração for das pistas. Outros nomes naquele ano se notabilizaram, como Vitor Bapitsta e Lukas Moraes. Sergio Sette Câmara também participou daquela temporada.
 
Também chamou a atenção o domínio avassalador da Cesário, que varreu a concorrência não apenas em 2014, mas também em 2015 com Pedro Piquet, que conquistou os dois primeiros títulos da nova F3 Brasil. Com a ida do herdeiro de Nelsão para a F3 Europeia, Matheus Iorio se destacou, venceu a disputa interna contra outros pilotos da Cesário, como Guilherme Samaia, Carlos Cunha Filho e Christian Hahn, e se tornou, com sobras, o campeão de 2016, enquanto Samaia foi o vice-campeão.
 
Contudo, 2016 foi um ano muito complicado para a F3 Brasil. Primeiro, por conta da crise econômica. Embora a temporada tenha começado com 16 carros no grid, o número foi caindo a cada etapa, chegando a apenas sete pilotos na etapa de Londrina. Com a disparidade técnica da categoria, muitas equipes perderam patrocinadores, como a RR Racing, de Rogério Raucci, e a PropCar Racing, de Dárcio dos Santos. Seguiram, apenas, a Hitech Racing, chefiada por Rodrigo Contin, e a Cesário, comandada por Augusto ‘Formigão’ Cesário. 
 
Na última etapa, em Interlagos, a PropCar, de Dárcio dos Santos, voltou ao grid para fechar a temporada, assim como a equipe própria do piloto americanense Artur Fortunato. Contudo, apenas sete carros estiveram na pista na rodada dupla derradeira de 2016.
Na última temporada, a F3 Brasil sentiu os efeitos da crise e chegou a contar com sete carros no grid (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Outra queixa por parte de alguns pilotos e também chefes de equipe diz respeito ao tratamento dispensado à F3 Brasil, sobretudo quanto aos horários em que as provas eram realizadas: ou muito cedo, no começo da manhã, ou então no fim da tarde, impedindo uma melhor visibilidade das corridas em si, atrapalhando uma maior exposição das marcas dos patrocinadores. A transmissão televisiva, que ficava a cargo dos canais SporTV, também tinha horários pouco convencionais, o que desanimava quem fazia parte da categoria.
 
 
Entretanto, antes de deixar a direção geral da Vicar, confirmada em dezembro, Maurício Slaviero já havia decidido que a empresa não organizaria mais a F3 Brasil. Tanto que, diferente das outras categorias que fazem parte do rol de competições da companhia (Stock Car, Mercedes-Benz Challenge, Brasileiro de Turismo e Brasileiro de Marcas), a F3 Brasil não teve o calendário divulgado, o que gerou boatos até mesmo sobre o fim definitivo da classe dos monopostos.
 
Contudo, a F3 Brasil trabalha para ganhar uma sobrevida como nova categoria da Porsche GT3 Cup. A competição, que se notabilizou por ser voltada aos gentlemen-drivers, cresceu muito nos últimos anos com a chegada de pilotos profissionais e realização de provas Sprint e Endurance. Em 2016, por exemplo, a Porsche Cup contou com grandes nomes como Cacá Bueno, Felipe Fraga, Sergio Jimenez, Thiago Camilo, Nelsinho Piquet, Justin Allgaier, Valdeno Brito, entre tantos outros.
 
Também no ano passado, a Porsche Cup, que já correu em pistas da Europa como Estoril, Algarve e Barcelona, voltou a disputar uma etapa na Argentina, em Termas de Río Hondo, para onde a Stock Car deve correr nesta temporada. 
A F3 Brasil negocia para ser evento da Porsche GT3 Cup em 2017 (Foto: Luca Bassani)
Desta forma, caso as negociações se concretizem e a parceria com a Porsche GT3 Cup seja de fato celebrada, F3 Brasil terá a chance de respirar e partir para uma nova era da sua história. Exemplos no exterior mostram que é possível se reerguer. A Euroformula Open compõe o rol de categorias do International GT Open e vem ganhando visibilidade, tanto que já atraiu cinco brasileiros, como o próprio Iorio, para o grid na temporada 2017. 
 
A F3 Britânica também se reinventou para sobreviver e continua revelando talentos, confirmando seu DNA. Agora, é chegada a hora de a F3 Brasil entrar em uma nova fase.
 
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