Lucas Di Grassi passou perto de voltar a somar pontos na Fórmula E neste sábado (27), no eP de Mônaco, mas novamente terminou em 11º — uma posição abaixo do grupo que pontua. Após a prova, o brasileiro elogiou a estratégia traçada pela ABT Cupra, mas lamentou sair de “mãos vazias” após executar boa recuperação e terminar a corrida fora do top-10, apenas 0s8 atrás do décimo Norman Nato.
“No geral podemos nos orgulhar de nossa corrida hoje”, disse Di Grassi. “A largada foi boa, a estratégia foi perfeita e conseguimos algumas boas ultrapassagens. Ainda assim, é uma pena sair de mãos vazias, com o 11º lugar na segunda corrida seguida”, lamentou.
“Foi uma grande semana aqui, é minha segunda casa, e estou feliz pelo apoio que recebi de minha família, amigos e parceiros”, finalizou Di Grassi.
Companheiro de equipe do brasileiro, Nico Müller teve sua volta mais rápida deletada na fase de grupos, o que o jogou para a penúltima posição do grid de largada. O suíço disse que já esperava uma corrida difícil, mas tudo ficou ainda pior ao ser empurrado por Robin Frijns no muro da Rascasse. No fim, o piloto #51 precisou abandonar devido aos danos.
“Depois da punição na classificação que me fez largar no fundo do grid, estava claro que seria um dia difícil”, admitiu Müller. “Ainda fizemos uma boa estratégia e uma pilotagem muito eficiente. Conseguimos nos aproximar do top-10, mas, infelizmente, fui tirado da corrida por outro competidor. Então, não recebemos a recompensa”, completou.
Com o resultado, Di Grassi segue com um ponto somado no campeonato, na corrida 1 de Misano, e ocupa a 20ª colocação do Mundial de Pilotos da Fórmula E. Müller, por sua vez, tem 18 tentos e continua na 16ª posição após o abandono em Mônaco.
A próxima etapa da Fórmula E, que abre a segunda metade da temporada 2023/24, acontece entre os dias 11 e 12 de maio, na rodada dupla do eP de Berlim. O GRANDE PRÊMIO transmite todas as atividades de pista AO VIVO e COM IMAGENS.