Lucas di Grassi pilotou pela primeira vez na vida um carro de Fórmula E que não seja da Audi, nesta segunda-feira (29), no início dos testes de pré-temporada da categoria, em Valência. Após a saída de sua ex-equipe do grid, o brasileiro fechou com a Venturi para a temporada de 2022, naquela que pode ser sua última como piloto profissional. E ao menos no que indica a primeira manhã de testes, a parceria pode render frutos: di Grassi foi o segundo colocado na tabela de tempos, apenas 0s101 atrás do líder, Sam Bird.
Companheiro de Lucas na Venturi, Edoardo Mortara — que brigou pelo título da última temporada e terminou em segundo lugar, atrás apenas do campeão Nick de Vries — foi o quarto na tomada de tempos, 0s246 mais lento do que o líder.
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O piloto brasileiro vai para sua oitava temporada na Fórmula E, mas será a primeira em que di Grassi não estará no cockpit de uma Audi. A montadora alemã decidiu deixar a categoria ao final da temporada 2020/2021, e Lucas chegou a considerar a aposentadoria como opção viável caso não encontrasse uma nova equipe na modalidade de carros elétricos.
No entanto, conseguiu fechar contrato com a Venturi para o próximo ano e assume o cockpit que foi pilotado por Norman Nato em 2021 — sem resultados expressivos. Assim, a equipe decidiu trocar um piloto ainda inexperiente na Fórmula E por um verdadeiro veterano: di Grassi disputou absolutamente todas as corridas da história da FE, já que está no grid desde sua inauguração.
De lá para cá, foram 12 vitórias conquistadas pelo brasileiro, além de três poles e 36 pódios na categoria. Di Grassi foi campeão na temporada 2016/2017, e agora busca ser o primeiro na história da FE a conquistar títulos por duas equipes diferentes.
