Diretor-adjunto da Lotus, Gastaldi diz que times pequenos e médios têm pouco poder de decisão na F1

Diretor-adjunto da Lotus, Federico Gastaldi afirmou que os times pequenos e médios têm pouco poder de decisão na F1. O dirigente argentino avaliou que as equipes, embora sejam as que mais sofrem com os problemas financeiros do esporte, apenas têm de aceitar a decisão dos demais

Diretor-adjunto da Lotus, Federico Gastaldi afirmou que os times do pelotão intermediário pouco podem fazer para determinar os rumos da F1. Ano passado, a equipe de Enstone tinha voto no Grupo de Estratégia da F1, mas perdeu o posto para a Force India nesta temporada.
 
Falando à publicação norte-americana ‘Motorsport.com’, Gastaldi reconheceu que os times menores, embora sejam os mais impactados pelas dificuldades econômicas da F1, apenas podem seguir o que é decidido pelos demais.
Federico Gastaldi (dir.) afirmou que os times menores apenas podem seguir a decisão dos demais (Foto: Divulgação)
“Os times médios e pequenos têm de seguir o que eles decidem”, disse Gastaldi. “Não é que eu esteja dando uma resposta diplomática. É a verdade”, continuou.
 
“Nós tentamos colocar algumas coisas diferentes ano passado, quando tivemos a chance de estar no Grupo de Estratégia, mas nada aconteceu”, comentou. “Nós precisamos entender o que eles querem fazer, aí vamos conversar e aceitar”, falou.
 
 Ainda, Gastaldi comentou a proposta apresentada por Bernie Ecclestone para que a F1 tenha motores mais baratos. O chefe da categoria concordou com a manutenção dos V6, mas defendeu que a potência dos propulsores seja aumentada sem uma adição nos custos.
 
“Se o Bernie decidir que é realista, é isso que vai acontecer”, afirmou. “Se todos nós pudéssemos ter o mesmo pacote de motores, isso seria ideal, mas nós teremos de adaptar ao que quer que eles queiram fazer. Nós precisamos entender o que eles querem”, ponderou.
 
“Os fabricantes de motor tem uma agenda diferente da nossa. Nós somos apenas clientes”, ressaltou. “Infelizmente, nós não temos muito a dizer”, lamentou.
 
Por fim, Gastaldi ressaltou que a questão dos custos do esporte precisa ser tratada rapidamente.
 
“Todos concordam que nós precisamos encontrar uma solução, porque nós estamos com problemas. Não estamos apontando o dedo para ninguém”, declarou. “Nós só precisamos encontrar um jeito de seguir em frente e ter uma categoria muito competitiva. O motor é o problema principal no momento por conta dos custos, mas cabe a cada time lidar com sua própria realidade financeira”, concluiu.
QUEM MANDA NA F1 EM 2015

Com o fim da primeira parte do campeonato 2015, a imagem que fica é que a Mercedes ainda é a equipe a ser batida e que Lewis Hamilton está em um degrau acima dos demais. A segunda força claramente é a Ferrari, que se aproveita de um carro que lida melhor com os pneus e de dois campeões que se reencontraram na vida. Já a Williams vem isolada como terceira potência, enquanto no grupo intermediário ainda é difícil estabelecer uma hierarquia

CALENDÁRIO APERTADO

A cidade de Melbourne anunciou nesta quarta-feira (29) pela manhã, ainda noite de terça-feira no horário brasileiro, que vai receber a etapa da F1 em 2016 em 3 de abril. E isso não quer dizer que sua posição de ponto de partida vá mudar, o que significa que o calendário do ano que vem vai ficar bem mais condensado, já que o campeonato termina em novembro, ainda sem data oficial. Os motivos para a mudança na data de início do Mundial não foram dados. O Albert Park recebeu a primeira prova do campeonato deste ano em 15 de março

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