Marcel Coletta cita “muito bom” incentivo do Junior Program da Porsche e fala de foco no turismo: “Dá para viver legal no Brasil”

Marcel Coletta tem trabalho dobrado neste ano. Com mudanças em sua carreira, o piloto estreou na Porsche Carrera Cup e na Stock Car Light. Um dos vencedores do Junior Program, elogiou e ressaltou muito bom incentivo da seletiva, e comentou também que a jornada dupla às vezes é complicada por conta das grandes diferenças entre os carros

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Marcel Coletta tem passado por novos desafios em 2018. Em um ano de mudanças em sua carreira e após grande desempenho no kart, o competidor está em jornada dupla ao estrear na Porsche Carrera Cup e na Stock Car Light. Após as primeiras etapas do calendário, já conquistou resultados bastante positivos em ambas as categorias.
 

No início do ano, o competidor de apenas 16 anos participou do Junior Program da Porsche. Impressionando os avaliadores durante a seletiva, acabou sendo um dos três vencedores do programa e com isso, recebeu a chance de participar da temporada inteira do certame monomarca.
 
Sobre a oportunidade recebida, Marcel comentou que aprendeu muito nos dias de testes, especialmente sobre o carro, classificado por ele como manhoso. “Consegui esse incentivo do Junior Program, foi muito bom”, disse com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO.
 
“Aprendi muito sobre o carro e já cheguei um pouco preparado por conta da seletiva. O carro é muito forte, muito detalhista, muita manha, difícil de guiar. Mas acho que me adaptei rápido, fiz pole na primeira corrida. Então está dando tudo muito certo, vamos ver, ainda tem muito campeonato pela frente”, completou.
Marcel Coletta (Foto: Divulgação/Porsche Carrera Cup)

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No entanto, a Porsche não é o único certame em que vai correr neste ano. Marcel também está disputando a Stock Car Light, categoria de acesso para a Stock Car, onde ocupa o quarto posto da classificação e já conquistou uma vitória. Ao falar sobre a experiência, o piloto admitiu não ser tão fácil devido as grandes diferenças entre os carros.
 

“[A jornada dupla] Ajuda, mas também complica às vezes. Você precisa mudar totalmente o chip, são carros completamente diferentes, o freio principalmente. Então, nos primeiros treinos têm certa dificuldade para me adaptar em cada carro, mas acho que no final das contas acaba ajudando pelo fato de já conhecer a pista”, explicou.
 
“Eu estou de portas abertas para o que der e vier. Se conseguir uma oportunidade de correr lá fora com a Posche eu abraço, se surgir uma oportunidade de ir para a Stock Car eu vou. Estou de portas abertas e o que vier eu vou analisar e vou tentar fazer a melhor opção”, seguiu.
 
Por fim, Coletta explicou os motivos de ter decidido não investir nas categorias de fórmula para sua carreira, falando de um tópico já bastante batido: os altos custos. “No começo é o sonho de todo mundo que começa a correr, mas eu dei uma desencantada quando fui para a Europa”, falou.
 
“Vi que o dinheiro faz muita diferença e o talento cada vez menos diferenciava onde você chegava. Eu vi que era muito difícil chegar à F1 e eu não tinha condições financeiras para isso. Então já mudei minha cabeça e me foquei no turismo aqui no Brasil, que dá para viver legal”, encerrou.
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