Se o GP de Las Vegas vai ser bom, só saberemos na madrugada de sábado para domingo. O GRANDE PREMIUM veio no embalo da novidade e relembrou os melhores GPs em novas pistas
A Fórmula 1 desembarca em Las Vegas após 41 anos. O evento, marcado para acontecer neste fim de semana, ganhou uma dose extrema de promoção do Mundial, com investimentos altíssimos e a promessa de uma corrida praticamente ‘VIP’ nas ruas de um dos pontos turísticos mais conhecidos dos Estados Unidos.
Se vai ser uma boa corrida ou não, é algo que vamos descobrir apenas na madrugada de sábado para domingo. No aquecimento, o GRANDE PREMIUM relembra as melhores corridas em pistas estreantes na história recente da Fórmula 1.
Lusail – 2021
O GP do Catar apareceu na Fórmula 1 pela primeira vez em 2021, como uma solução de urgência para manter o número de 22 corridas no calendário após os cancelamentos dos GPs do Japão e da Austrália, por efeito da pandemia de Covid-19. Mesmo em um circuito conhecido por ser a abertura da MotoGP, Lusail entregou uma corrida bem interessante na fase decisiva da histórica temporada.
A vitória ficou nas mãos de Lewis Hamilton, pole-position, que encurtou a distância para o líder do campeonato Max Verstappen, que após sofrer uma punição na classificação, precisou se recuperar para chegar em segundo e estancar a sangria. Mas quem deu show na ocasião foi Fernando Alonso, fechando no terceiro lugar e marcando o primeiro pódio no retorno à Fórmula 1.
Ímola – 2020
Sim, é claro que Ímola já tinha recebido a Fórmula 1 em diversas oportunidades diferentes e é marcada por conta de uma tragédia, mas o retorno da pista ao calendário, em 2020, como parte das corridas extras adicionadas por efeito da pandemia de Covid-19, tinha um tom de novidade por conta das obras que mudaram radicalmente o antigo traçado.
O GP da Emília-Romanha caminhava de forma muito morna até a volta 50, mas quando o pneu de Max Verstappen estourou, gerando abandono do piloto e uma entrada de safety-car, a prova ganhou contornos absolutamente malucos nos giros finais. Lewis Hamilton venceu, com Valtteri Bottas em segundo e Daniel Ricciardo anotando o primeiro pódio da Renault no retorno da marca ao grid. George Russell foi um dos grandes protagonistas do dia, perdendo a chance de pontuar com a Williams ao bater durante o safety-car.
Portimão – 2020
Após 24 anos de ausência no calendário, Portugal voltou para a Fórmula 1 como uma das provas extras adicionadas após os cancelamentos gerados pela pandemia de Covid-19. O palco escolhido foi o circuito de Algarve, em Portimão, já conhecido por receber provas do Mundial de Superbike.
Em uma superfície fria e com muitas variações de relevo, o GP de Portugal de 2020 teve uma das primeiras voltas mais movimentadas dos últimos anos, com Carlos Sainz, ainda de McLaren, saindo de sétimo para primeiro. Eventualmente, as coisas voltaram ao normal, com a 92ª vitória da carreira de Lewis Hamilton, quebrando recorde na F1, acompanhado por Valtteri Bottas e Max Verstappen no pódio.
Mugello – 2020
Sede da MotoGP na Itália, o circuito de Mugello foi uma das adições de urgência ao calendário da Fórmula 1 em 2020 por conta da pandemia de Covid-19. A pista italiana recebeu o primeiro e único GP da Toscana, que foi bastante movimentado.
Com direito a um big-one em uma relargada, a corrida em Mugello teve duas bandeiras vermelhas e se tornou a primeira prova da história da Fórmula 1 a ter três largadas paradas. A vitória ficou nas mãos de Lewis Hamilton, em dobradinha da Mercedes com Valtteri Bottas e acompanhado por Alexander Albon no pódio. Foi o primeiro top-3 do tailandês na categoria.
Yeongam – 2010
É certo que o GP da Coreia do Sul é um dos mais esquecíveis da história recente da Fórmula 1, mas acredite: a edição inaugural da corrida, em 2010, foi bastante movimentada e teve contornos muito interessantes para uma das temporadas mais equilibradas de todos os tempos.
Após uma bandeira vermelha por conta da forte chuva no circuito, o então líder do campeonato Mark Webber, da Red Bull, se chocou com Nico Rosberg, desperdiçando uma liderança de 14 pontos sobre os adversários. Sebastian Vettel, que saiu da pole e era companheiro de Webber, parecia encaminhado a vencer, mas um estouro de motor acabou com a prova do jovem alemão, que viu Fernando Alonso faturar a prova com a Ferrari e assumir a ponta do certame com duas provas para o fim do ano.
Fuji – 2007
Assim como Ímola, lá em cima, Fuji já tinha recebido a Fórmula 1 em outras ocasiões, mas o retorno do GP do Japão ao circuito, em 2007, era em uma pista completamente diferente comparada aos anos 1970. A situação do campeonato também era de bastante equilíbrio, com Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Kimi Räikkönen e Felipe Massa com chances matemáticas de título.
Apesar de 20 voltas sob safety-car por conta da intensa chuva, a corrida deu tempo de ser bastante maluca. Alonso bateu sozinho e viu as chances de título caírem bastante. A Ferrari prejudicou as provas de Räikkönen e Massa com uma estratégia errada. O finlandês remou do último lugar até o segundo posto, mantendo as chances de título vivas. A vitória ficou com Hamilton, em pilotagem absurda na chuva, ganhando a oportunidade de conquistar o campeonato na prova seguinte, em Xangai, o que não aconteceu.
Ah, a prova também marcou o primeiro pódio de Heikki Kovalainen, com a Renault, e contou com um dos primeiros brilhos de Sebastian Vettel na Fórmula 1. O jovem alemão andava no quarto lugar com a Toro Rosso até encher a traseira de Mark Webber durante um safety.car.
Donington Park – 1993
O circuito de Donington Park, na Inglaterra, só recebeu a Fórmula 1 em uma ocasião, quando sediou o GP da Europa de 1993, mas é absolutamente incrível como todos sabem o que aconteceu naquele dia: uma das apresentações mais icônicas que o esporte já viu.
De McLaren, Ayrton Senna largou na quarta posição com a pista molhada, caiu para quinto, mas engoliu Karl Wendingler, Michael Schumacher, Damon Hill e Alain Prost para assumir a primeira posição ainda na primeira volta. Depois disso, o tricampeão mundial se deu muito bem no meio do ‘chove e para’ para vencer com tranquilidade, com Hill e Prost no pódio. A prova também teve a primeira grande exibição de Rubens Barrichello na Fórmula 1. Com a modesta Jordan, ele saiu de 12º para 4º e caminhava para os pontos até abandonar com problemas mecânicos.
Barcelona – 1991
Uma das instalações que serviu de sede para os Jogos Olímpicos de 1992, o Circuito de Barcelona passou a receber a Fórmula 1 em 1991, substituindo Jerez de la Frontera. A prova era a antepenúltima do campeonato, que tinha como líder o brasileiro Ayrton Senna, que agora sofria pressão de Nigel Mansell, que com a Williams, cresceu na segunda metade da temporada e cortou boa parte da vantagem que o então bicampeão mundial, da McLaren, tinha.
O pole na ocasião foi Gerhard Berger, que liderou as primeiras voltas. Senna chegou a pular de terceiro para segundo na largada, mas em uma das cenas mais icônicas da Fórmula 1, foi ultrapassado pelo rival após basicamente dividirem a reta principal lado a lado. Mansell tirou Berger da frente e venceu. Senna rodou sozinho e caiu para quinto, mas o brasileiro se sagrou campeão na corrida seguinte, em Suzuka.
Interlagos – 1990
O GP do Brasil voltou a acontecer em Interlagos em 1990, 10 anos após a última edição. O circuito foi encurtado pela metade e substituiu o Rio de Janeiro, que após problemas estruturais — escancarados pelo péssimo resgate no acidente de Philippe Streiff — foi retirado do calendário.
A grande atração era Ayrton Senna. Afinal, o campeão mundial não apenas era o xodó da casa, como também tinha ajudado em parte do desenho da nova pista. E ele largou da pole-position e liderou a maior parte da prova, até um incidente na volta 40, quando colidiu com o retardatário Satoru Nakajima e sofreu uma quebra da asa dianteira. Após pit-stop extra, ficou apenas no terceiro lugar, vendo o rival Alain Prost vencer pela Ferrari pela primeira vez.
Jerez de la Frontera – 1986
Em 1986, o circuito de Jerez trouxe a Fórmula 1 de volta para a Espanha após um intervalo de cinco anos, e teve uma das chegadas mais equilibradas da história. De Lotus, Ayrton Senna largou da pole-position e liderou a maior parte da prova, que se desenhou em uma briga com Nigel Mansell e Alain Prost.
Após um pit-stop para pneus novos, Mansell veio voando nas voltas finais, tirando 19 segundos de diferença em 10 voltas para o brasileiro e encostando na traseira da Lotus. Com uma excelente pilotagem defensiva, Ayrton faturou a estreia da F1 em Jerez por apenas 0s014. Uma das chegadas mais apertadas do Mundial.
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