Os pilotos mais vitoriosos da história da F1

O 10+ da semana vem trazendo a atualização final do ranking de vitórias na história da F1. Com a aposentadoria de Sebastian Vettel, três pilotos em atividade na categoria em 2023 aparecem no grupo dos dez primeiros colocados, dominando quase todos os triunfos espalhados pelo grid atual.

Como aqui vamos apresentar detalhadamente apenas o top-10 histórico, a gente já destaca onde aparecem os demais membros da F1 atual. Valtteri Bottas, de anos de Mercedes, é 31º, com 10 vitórias. Daniel Ricciardo, saindo do grid, 37º. Ainda aparecem na relação: Charles Leclerc (49º), Sergio Pérez (55º) e Carlos Sainz, Esteban Ocon, George Russell e Pierre Gasly, empatados em 78º, todos com apenas 1 triunfo.

A ideia do GRANDE PREMIUM em atualizar o ranking veio muito por causa de Max Verstappen. Campeão absoluto da F1 2022, o holandês não apenas levantou sua segunda taça, mas teve uma subida meteórica na lista de vitoriosos. É que o holandês começou o ano empatado com Mika Häkkinen, com 20 triunfos, em 16º. E acaba 2022 coladinho no top-5.

10 – JIM CLARK e NIKI LAUDA – 25 VITÓRIAS

Jim Clark aparece em qualquer lista de respeito dos maiores pilotos de todos os tempos. O escocês foi uma verdadeira lenda da categoria e, em sua época, estabeleceu recordes de vitórias e poles, que posteriormente foram facilmente batidos pelo aumento enorme do calendário. Bicampeão do mundo, Clark venceu 25 corridas, um aproveitamento de quase 35%, o melhor dentro do grupo do top-10.

Empatado com Clark aparece Niki Lauda, outra lenda do esporte, dono de carreira belíssima. O austríaco venceu as mesmas 25 corridas, mas com aproveitamento de 15%, em uma F1 já de mais corridas. Lauda, porém, conquistou um título a mais que Clark, sendo tricampeão em 1975, 1977 e 1984.

9 – JACKIE STEWART – 27 VITÓRIAS

Jackie Stewart surge no nono lugar do ranking histórico de vitórias na F1. Nascido na Escócia, assim como Clark, venceu três títulos mundiais e somou 27 triunfos, com ótimo aproveitamento, acima da casa dos 27%, também em uma época em que se corria bem menos. Fez ainda 17 poles e 43 pódios totais, ou seja, teve bem menos segundos e terceiros lugares que vitórias na categoria máxima do esporte a motor.

8 – NIGEL MANSELL – 31 VITÓRIAS

A partir daqui, já temos nomes da F1 mais moderna ocupando as primeiras colocações. Natural, afinal, são gerações que pegaram temporadas de 12, 15, 18, até 20 e tantas corridas. Mais chances de vitórias, pois. Em oitavo, Nigel Mansell, que venceu 31 vezes na categoria e conquistou apenas um título, a menor marca dentre todos os membros do top-10. O inglês, campeão em 1992, fechou a carreira com aproveitamento próximo dos 17%.

7 – FERNANDO ALONSO – 32 VITÓRIAS

Alonso é um fenômeno, um dos pilotos mais talentosos a já terem passado pelo grid da Fórmula 1, mas uma coisa é certa: é improvável que o top-10 de vitórias tenha alguém, algum dia, com aproveitamento menor que os 8,99% do espanhol. E, sejamos honestos, a tendência é piorar ainda mais. É que Alonso correu em um sem número de carros pouco competitivos. A segunda passagem na Renault, boa parte dos anos de Ferrari, a McLaren Honda, a Alpine, agora a Aston Martin. As 32 vitórias dificilmente serão modificadas em uma fase em que se corre quase 25 vezes em um ano.

6 – MAX VERSTAPPEN – 35 VITÓRIAS

Isso aqui é inacreditável, hein? É claro que Verstappen tinha tudo para entrar no top-10 depois do título de 2021, mas o fato é que o holandês chegou atropelando em 2022. Mesmo quando a Red Bull não tinha o melhor carro, ia lá e vencia. Foram 15 só neste ano, recorde absoluto. E já está bem perto do top-5, é questão de tempo. Ah, o aproveitamento subiu bem também, agora em 21%.

5 – AYRTON SENNA – 41 VITÓRIAS

É claro que Ayrton Senna não poderia faltar em uma lista de melhores, né? Com 25,47% de aproveitamento, o tricampeão do mundo venceu 41 corridas e, sim, é o mais ameaçado por Verstappen hoje. Pensando apenas em aproveitamento, o brasileiro também é um dos melhores. Senna ainda teve 65 poles e 80 pódios. E aparece próximo em tudo ao próximo da lista, seu arquirrival, Alain Prost.

4 – ALAIN PROST – 51 VITÓRIAS

O grande rival de Senna aparece na sequência, com 10 vitórias a mais, mas uma carreira também mais duradoura. Senna ainda tinha muita lenha para queimar quando sofreu o acidente fatal em Ímola, isso é nítido. No aproveitamento, a vantagem do francês é mínima: 25,63% x 25,47%. Dono de 199 largadas na F1, Prost foi tetracampeão do mundo e travou o duelo mais importante entre companheiros na história na McLaren.

3 – SEBASTIAN VETTEL – 53 VITÓRIAS

A partir daqui, a gente entra na era de dominâncias totais da F1 moderna. Ou seja: mais corridas no calendário e a combinação com um piloto excelente e que neutralizava totalmente seus companheiros. Vettel é o terceiro no ranking de vitórias, com 53 e enorme parte delas (38) na Red Bull, time pelo qual conquistou quatro campeonatos consecutivos. No entanto, pela fase complicada na Ferrari, anos de Toro Rosso e Aston Martin, o alemão deixa a F1 com 17% de aproveitamento de vitórias.

2 – MICHAEL SCHUMACHER – 91 VITÓRIAS

Bom, o top-2 é outro nível, né? Schumacher tem quase o dobro de vitórias do terceiro colocado, há um abismo ali entre a marca dele e a do compatriota Vettel. Mas a história da dominância com piloto genial se mantém: Michael teve 72 de suas 91 vitórias na Ferrari, equipe que vivia longo jejum de títulos até a chegada do alemão. Também está tranquilo no top-2 do ranking de títulos, com sete. Empatado justamente com Lewis Hamilton, nosso próximo nome aqui.

1 – LEWIS HAMILTON – 101 VITÓRIAS

O recordista de vitórias na história da F1 é Lewis Hamilton. Também heptacampeão, o inglês passou Schumacher nos triunfos em 2020, última temporada em que foi campeão. Com mais alguns triunfos em 2021, ano do vice para Verstappen, passou da contagem centenária. Em 2022, porém, Hamilton viveu o primeiro ano sem vitórias da carreira, sofrendo com uma Mercedes que caiu bastante de nível em relação ao período de domínio total na Era Híbrida. No aproveitamento: Hamilton 33% x 30% de Schumacher.

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