Todos os seis títulos da Red Bull foram conquistados com antecedência, mas você lembra as últimas vezes que o campeão de Construtores da Fórmula 1 só foi conhecido ao final da temporada? O 10+ traz a lista!
A Red Bull celebrou no último domingo (24), no Japão, o hexacampeonato no Mundial de Construtores da Fórmula 1. O sexto triunfo na história da categoria veio após a vitória contundente de Max Verstappen em Suzuka, com direito a volta mais rápida. Em todas as seis ocasiões em que se sagrou campeã da Fórmula 1, o time austríaco levantou o caneco antecipadamente.
Ao todo, os taurinos deixaram a 16ª etapa da temporada 2023 com 623 pontos e mais seis provas pela frente! Coincidentemente, a Red Bull estava na briga na última vez em que a categoria viu uma equipe ser campeã apenas na última rodada. Foi em 2021, um dos campeonatos mais celebrados pelos fãs da velocidade.
E antes disso, você se lembra das temporadas em que o vencedor do Mundial de Construtores só foi conhecido ao final do campeonato? O GRANDE PREMIUM resgatou os últimos dez duelos marcantes na Fórmula 1 no 10+ desta semana, confira!
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2021: Mercedes × Red Bull
Na famigerada temporada em uma das decisões mais polêmicas de todos os tempos, Verstappen e Lewis Hamilton chegaram à última rodada, em Abu Dhabi, rigorosamente empatados. No Mundial de Construtores, porém, a Mercedes deixou a Arábia Saudita com 587,5 pontos, enquanto a base em Milton Keynes chegou aos 559,5 — 28 de diferença com 44 em jogo (dobradinha + volta mais rápida).
Verstappen venceu e marcou o tento extra, enquanto Hamilton ficou em segundo. Valtteri Bottas ainda assinalou mais seis para as Flechas de Prata, que fecharam a temporada com 613,5 contra 585,5 da Red Bull.
2008: Ferrari × McLaren
Outra final que está dando o que falar por conta da luta de Felipe Massa na justiça para ser reconhecido como campeão do mundo daquele ano. 2008 foi o melhor ano do brasileiro na Fórmula 1, que superou internamente o já campeão Kimi Räikkönen, enquanto Hamilton puxava a McLaren após a saída de Fernando Alonso.
No placar das equipes, 156 a 145 em favor da Ferrari após a penúltima etapa, na China. As duas chegaram separadas por 11 pontos e com 18 em jogo — uma época em que pontuavam os oito primeiros colocados, com a vitória valendo dez tentos e o segundo lugar, oito.
Aquela final é histórica: Massa venceu, e Hamilton, na última curva, viu Timo Glock não resistir com os pneus de pista seca na chuva, terminando em quinto. O título estava assegurado por um ponto, enquanto o terceiro lugar de Räikkönen deu a Maranello o seu último título de Construtores na Fórmula 1.
2006: Renault × Ferrari
O ano da primeira aposentadoria de Michael Schumacher também foi uma das temporadas mais interessantes. O alemão começou atrás, mas virou o jogo para cima de Alonso ao vencer na China, empatar a classificação, mas assumir a liderança por ter uma vitória a mais. No Japão, contudo, foi traído pelo motor Ferrari e viu Alonso levar o bi na última etapa, no Brasil.
Foi também o segundo título de Construtores da Renault, que chegou em Interlagos com nove de vantagem sobre os italianos e 18 em jogo. A equipe francesa somou 11 tentos com Alonso e Fisichella e sacramentou o bicampeonato com 206 contra 201 da Ferrari.
2005: Renault × McLaren
Na temporada que marcou o primeiro título da Renault na F1, sai a Ferrari e entra a McLaren como oponente. Na ocasião, Räikkönen, então no time de Woking, venceu a penúltima corrida daquele ano, no Japão, mas o pódio duplo de Alonso e Giancarlo Fisichella ajudou a equipe francesa a deixar Suzuka com quatro tentos de vantagem na liderança.
Na última corrida do ano, na China, a Renault fez 15 dos 18 tentos possíveis, enquanto a McLaren ficou apenas com oito de Kimi. O placar final foi 191 contra 182 para os ingleses.
2003: Ferrari × Williams
2003 marcou o hexa de Schumacher, mas foi o ano também que fez a Ferrari chegar ao seu 13º título entre as equipes. O alemão, no entanto, teve de enfrentar um aguerrido Räikkönen e um ousado Juan Pablo Montoya, os dois já disputando o título na elite do automobilismo mundial após a estreia em 2001.
Só que a McLaren não foi a oponente da escuderia de Maranello no Mundial de Construtores, e sim a Williams! Por um mísero pontinho, os ingleses não chegaram ao Japão também na briga. Empurrada pela dupla formada por Montoya e Ralf Schumacher, o time na época chefiado pelo lendário Frank Williams revezou-se com Ferrari e McLaren na liderança ao longo da temporada até chegar ao Japão apenas três tentos atrás dos italianos. Só que a Williams saiu da etapa zerada, enquanto a Ferrari venceu com Rubens Barrichello e viu Schumacher ficar em oitavo e fechou o ano com 158 × 144.
2000: Ferrari × McLaren
Na temporada do primeiro título de Schumacher pela Ferrari, o sistema de pontuação só ia até o sexto colocado. O vencedor ainda somava dez pontos, mas o segundo colocado levava apenas seis. E foi nesse cenário que a McLaren chegou ao Japão precisando tirar 13 tentos de distância com apenas 16 em jogo.
Foi uma temporada bastante equilibrada entre os times graças ao duelo Schumacher × Mika Häkkinen pelo título. A McLaren chegou a assumir a ponta da classificação na Hungria e sustentou a liderança até a Itália, mas a quebra de motor do finlandês nos Estados Unidos abriu caminho para a dobradinha da Ferrari. Em Suzuka, a festa foi completa, já que Schumacher também chegou ao seu primeiro caneco vestindo o macacão vermelho. E o placar ficou 170 a 152 para os italianos.
1999: Ferrari × McLaren
1999 foi mais uma temporada em que Schumacher e Häkkinen empurraram seus respectivos times, só que o alemão saiu cedo de cena — exatamente na oitava corrida de 16 previstas para aquele ano, após quebrar a perna no GP da Inglaterra. Coube então a Eddie Irvine ser o oponente de Mika, e o irlandês não fez feio: equilibrou o jogo e, com o retorno triunfal de Schumacher na Malásia, ajudou a deixar a Ferrari quatro pontos à frente no Mundial para a última rodada, no Japão. O título de Pilotos acabou ficando com Häkkinen, mas a tradicional escuderia do cavalinho rampante igualou as nove conquistas da Williams, tornando-se a maior campeã da história da Fórmula 1 ao fechar o ano com 128 tentos contra 124 da rival.
1998: McLaren × Ferrari
Mais uma disputa empurrada pelo embate Schumacher × Häkkinen, mas nesse ano, a McLaren teve o controle da temporada nas mãos. Tanto que saiu de Luxemburgo, penúltima etapa do ano, com 15 de frente em 16 possíveis na última rodada, novamente no Japão. Ou seja: para a Ferrari, era torcer por um abandono duplo da adversária e fazer a dobradinha. Quase aconteceu o contrário, pois Häkkinen venceu e David Coulthard foi terceiro, ajudando a equipe inglesa a fechar o ano com 156 pontos contra 133 da Ferrari — que só marcou seis pontos em Suzuka, com o segundo lugar de Irvine.
1994: Williams × Benetton
O ano da morte de Ayrton Senna foi também o ano do primeiro título de Schumacher na F1, que na ocasião defendia a Benetton. Quem roubou a cena, porém, foi a Williams, que deu uma arrancada da Espanha em diante com Damon Hill e assumiu a vice-liderança da tabela de Construtores na Bélgica, a cinco etapas do fim, deixando a Ferrari para trás. O topo veio após vitória de Hill em Portugal. Com cinco de vantagem na última corrida, contou com a vitória de Nigel Mansell para fechar o ano com 118 contra 113 da equipe chefiada por Flavio Briatore.
1991: McLaren × Williams
O ano do tri de Senna e do início da ascensão da Williams, que viria a dominar os anos seguintes com sua suspensão ativa. Antes, porém, foi a McLaren quem levou a melhor entre os Construtores empurrada pelo brasileiro, que chegou ao terceiro título mundial na penúltima etapa, no Japão, ao cruzar a linha de chegada em segundo em Suzuka.
A vitória de Gerhard Berger em solo japonês fez a McLaren deixar o Japão com uma vantagem de 11 pontos sobre a Williams e mais 16 em jogo. A temporada terminou em Adelaide, na Austrália, a corrida que teve apenas 14 das 81 voltas previstas por conta da chuva torrencial que caiu sobre a região. Como a distância percorrida foi inferior a 75% do estimado, valeram apenas metade dos pontos. Senna venceu, cm Berger chegando em terceiro e consolidando o hepta da McLaren na F1 com o placar de 139 a 125.
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