A Fórmula 2 chama atenção por criar diversos talentos para a Fórmula 1, mas alguns nomes não são tão talentosos assim e o 10+ resolveu relembrar alguns deles

A Fórmula 2 é a grande referência quanto o assunto é categoria de base no esporte a motor. Desde os tempos de GP2, foi capaz de revelar nomes como Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Após a mudança de nome, em 2017, foi responsável por trazer aos holofotes alguns dos principais nomes do grid na atualidade, como Charles Leclerc, George Russell e Lando Norris.

Mas nem tudo são flores e nem todos os nomes do grid serão grandes figuras do esporte a motor, seja na Fórmula 1 ou em outros ramos como a Fórmula E, Indy e o Mundial de Endurance. O 10+ desta semana resolveu relembrar alguns braços duros, pilotos que não deixaram tanta saudade assim, além de outros que não fazem por merecer elogios na atualidade.

Cem Bölükbaşı

Cem Bölükbaşı pela Toro Rosso em 2019 na F1 Esports (Foto: Red Bull Content Pool/Getty Images)

Quem abre a lista é o turco Cem Bölükbaşı. Quando foi contratado pela Charouz para 2022, o piloto chamava mais atenção pelo currículo no e-sports do que nas pistas de verdade, já que disputou duas temporadas do próprio Mundial de F1 pela Toro Rosso, mas no videogame.

A vida real foi um pouco mais dura com Cem, que sequer pontuou na temporada até receber a demissão antes da etapa de Spa-Francorchamps. O campeonato do piloto ainda foi marcado por um acidente na classificação em Jedá, no qual teve sintomas de concussão e precisou se ausentar das rodadas da Arábia Saudita e Ímola. Ele dividiu garagem com Enzo Fittipaldi, que somou uma penca de pódios até aqui.

Amaury Cordeel

Amaury Cordeel foi suspenso e perdeu a etapa em Silverstone. Na volta na Áustria, acabou tomando mais 4 pontos na carteira (Foto: Van Amersfoort Racing)

Campeão da Fórmula 4 Espanhola em 2018, Amaury Cordeel chegou ao grid da Fórmula 2 pela Van Amersfoort Racing mesmo depois de não chamar muita atenção nas campanhas que fez por Fórmula Regional e Fórmula 3.

O desempenho na Fórmula 2 foi igualmente sem chamar atenção, beirando até o desastre, já que acabou suspenso por uma etapa, em Silverstone ao acumular seguidas infrações durante o ano. Ainda não somou pontos em 2022, coisa que seus companheiros de equipe Jake Hughes e David Beckamnn alcançaram.

Alessio Deledda

Alessio Deledda estreou Fórmula 2 na temporada 2021 (Foto: Formula Motorsport)

O italiano Alessio Deledda chegou ao grid da Fórmula 2 bastante envelhecido, perto dos 26 anos de idade, e sem destaque algum em qualquer categoria na qual passou. Sem contar que causou polêmica ao publicar vídeos dirigindo em alta velocidade nas vias públicas.

A temporada 2021 do piloto pela HWA Racelab foi desastrosa, somando 0 pontos ao longo do campeonato. Matteo Nannini, Jack Aitken e Jake Hughes foram companheiros de equipe que conseguiram resultados melhores que o piloto, que hoje desfila pelo DTM.

Guilherme Samaia

Guilherme Samaia (Foto: Dutch Photo Agency)

Nome de domínio na extinta F3 Brasil, Guilherme Samaia chegou ao grid da Fórmula 2 em 2020 sem chamar muita atenção, já que teve dificuldades financeiras para completar as temporadas de Euroformula Open que disputou nos anos anteriores.

De qualquer forma, fez a primeira temporada pela Campos, onde terminou zerado, enquanto Jack Aitken somou 48 pontos e até subiu no pódio em algumas oportunidades. A transferência para a Charouz não deu nenhum indicativo de melhora, com mais um ano sem pontos, enquanto David Beckmann, Enzo Fittipaldi e Richard Verschoor conseguiram se destacar com o carro. Em 2022, anunciou aposentadoria do esporte.

Marino Sato

O japonês Marino Sato até chegou com expectativa na Fórmula 2 após o título da Euroformula Open em 2019, mas foi só decepção de lá para cá.

Ele chegou na Campos no meio da temporada e não pontuou, enquanto Jack Aitken venceu corrida. Se transferiu para a Trident nas temporadas seguintes, onde foi batido pelos companheiros de equipe Roy Nissany e Bent Viscaal. Comprou uma vaga na Virtuosi em 2022 e sequer pontua, enquanto o companheiro Jack Doohan já venceu três vezes.

Sean Gelael

Sean Gelael (Foto: F2)

Sean Gelael é o nome de mais sucesso da lista, já que até conquistou pódio quando competiu pela Prema, em 2018, além de já ter guiado em treinos livres da Fórmula 1.

Porém, tudo muito impulsionado pelo dinheiro. O piloto da Indonésia disputou CINCO temporadas da Fórmula 2, e em nenhuma esteve perto dos companheiros de equipe. Levou um 90 a 24 de Mitch Evans, em 2016; 91 a 17 de Norman Nato, em 2017; 202 a 29 de Nyck de Vries, em 2018; 53 a 15 de Mick Schumacher, em 2019, e 96.5 a 3 de Dan Ticktum em 2020 (aqui podemos passar um pano já que perdeu boa parte daquele campeonato por uma lesão na coluna).

Tatiana Calderón

Calderón vai correr na Fórmula 2 de novo (Foto: Indycar)

A colombiana Tatiana Calderón fez história ao se tornar a primeira mulher a correr na Fórmula 2, mas o desempenho deixou bastante a desejar.

Ao competir pela Arden em 2019, foi a única pilota do campeonato a disputar a temporada completa e sequer somar pontos. Foi companheira do francês Anthoine Hubert, que venceu duas corridas antes de sofrer um acidente fatal na etapa de Spa.

Calderón voltou de forma inesperada ao grid da Fórmula 2 em 2022, substituindo Bölükbaşı na Charouz, mas será injusto levar em conta qualquer resultado da pilota neste ano.

Roy Nissany

Filho do ex-piloto Chanoch Nissany, Roy é um piloto com algumas semelhanças com Gelael, já que consegue comprar vagas em equipes boas da Fórmula 2, mas deve muito em desempenho.

Em 2018, esteve pela Campos e levou um 111 a 1 de Luca Ghiotto. Retornou ao grid em 2020 pela Trident, onde bateu Marino Sato, que foi citado nesta lista. Se transferiu para a DAMS em 2021, onde levou 49 a 16 de Marcus Armstrong, e nesta temporada vai levando 96 a 18 de Ayumu Iwasa.

Mahaveer Raghunathan

Raghunathan pela MP Motosport (Foto: F2)

O indiano Mahaveer Raghunathan virou uma lenda cult das categorias de base pela grande participação que teve na Fórmula 2 em 2019. Logo na estreia, recebeu uma punição por não desacelerar na volta pós-bandeira quadriculada. Acumulou tantas infrações que foi excluído da etapa da Áustria, dando lugar para Pato O’Ward,

De volta ao grid, conquistou um heroico ponto com o décimo lugar em Monza. Terminou a temporada com uma desvantagem de 78 pontos para Jordan King, companheiro de MP Motorsport.

Nabil Jeffri

O malaio Nabil Jeffri é, junto de Gelael, o único nome da lista que ainda esteve no período em que a categoria se chamava GP2. Em 2016, ele guiou pela Arden ao lado do igualmente ruim Jimmy Eriksson, e mesmo assim ficou atrás no placar, levando um 10 a 2.

Na Fórmula 2, em 2017, se transferiu para a Trident, onde teve quatro companheiros de equipe ao longo do ano, e acabou ficando atrás dos dois mais longevos: o espanhol Sergio Canamasas e o americano Santino Ferrucci.

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