Só cinco etapas se passaram na MotoGP 2023, mas muita coisa aconteceu — umas boas, outras nem tanto. O GRANDE PREMIUM listou aqui

A MotoGP completou apenas cinco etapas da temporada 2023, mas já teve bons destaques e algumas lambanças. Afinal, com novidades no grid e um novo formato, a competitividade da classe rainha aumentou — bem como os acidentes e surpresas. E é por isso que o GRANDE PREMIUM apontou 10 fatores importantes até aqui.

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Dupla da VR46

Marco Bezzecchi é grande destaque em 2023 (Foto: VR46)

Valentino Rossi pode sorrir. Não basta ter um piloto oriundo de sua academia já campeão mundial — e o nome dele é Francesco Bagnaia —, ele também vê Marco Bezzecchi e Luca Marini, seu irmão caçula, fazerem valer a presença de sua equipe no grid da classe rainha. Bezzecchi soma já duas vitórias no ano e está só um ponto distante de Pecco — com quem vem travando boas batalhas — no campeonato. E, junto a Marini, ambos colocam o time italiano na liderança do Mundial de Equipes com 147 pontos.

Força da Ducati

Ducati segue dominante (Foto: Ducati)

A charmosa Desmosedici segue fortíssima, o que é de extrema importância para o ‘exército vermelho’ presente no grid. Ainda que a competitividade esteja alta, a maior parte dos pilotos que realmente briga à frente do pelotão são os que estão com a GP23 ou GP22. Não à toa, é a fábrica lidera o Mundial com 174 pontos. Transformou o charme em puro domínio.

KTM surpreendente

A KTM seguiu com Brad Binder e optou pela volta de Jack Miller à equipe o que, ao menos após cinco etapas, parece ter sido uma decisão acertada. A dupla é experiente e parece bem conectada à RC16. Além disso, o sul-africano mostrou ser o ‘homem das sprint’: venceu duas provas até aqui e está na terceira colocação do Mundial. Miller se encontra um pouco atrás, em oitavo, mas os dois tornam a marca austríaca um belo incômodo para a Ducati.

Corridas sprint e os acidentes no início

Estrearam neste ano e assustaram. As primeiras etapas da sprint foram bastante acidentadas, com os pilotos indo com muita sede ao pote. Ao todo, contando as provas curtas e os GPs, foram 114 quedas. Na sprint, Enea Bastianini e Joan Mir foram mais prejudicadas. O italiano está afastado desde a primeira etapa, recuperando-se de lesão. Já o espanhol da Honda ficou fora da corrida na Argentina, mesmo lugar onde se lesionou.

A partir da terceira etapa, parece que os competidores ‘pegaram o jeito’ e estão mais cautelosos. De acordo com o site GPone, em termos de audiência, as sprint são um sucesso: aumentou 51% os números só na transmissão do sábado.

O sofrimento de Fabio Quartararo

Fabio Quartararo e Yamaha vão melhorar? (Foto: Yamaha)

Fabio Quartararo reclama da YZR-M1 desde o ano passado. E a atual temporada mostra cada vez mais que ele tem razão. A moto da Yamaha é indomável nas mãos do francês que, no entanto, parece tirar o máximo possível de se equipamento. Ele chegou ao terceiro lugar do pódio no GP das Américas e conquistou apenas um ponto nas sprint. É nono colocado do Mundial e as dificuldades são aparentes pelo bom ano das fábricas europeias até aqui.

Enea Bastianini ‘não começou’ a MotoGP 2023

Bastianini ganhou a chance na equipe de fábrica neste ano, mas ainda não conseguiu aproveitá-la. O italiano fraturou o ombro direito após sofrer queda na sprint de Portugal, primeira etapa da temporada. ‘The Bestia’ ainda não conseguiu retornar e já perdeu etapas importantes. Um começo inesperado e trágico para o piloto de Rimini.

Marc Márquez em forma, mas atrapalhado

Marc Márquez também se lesionou no início de 2023 (Foto: Repsol)

Marc Márquez também está entre os pilotos que se afastaram por lesões neste início de temporada. O hexacampeão da MotoGP se envolveu numa lambança com Miguel Oliveria em Portugal e teve de operar a mão direita. Ficou 44 dias fora. Retornou na França e sem punição, já que a Honda foi atendida pela Corte de Apelação da classe rainha, que entendeu o lado da equipe pelas confusões dos comissários em Portimão.

Além do entrevero com Oliveira, há uma outra questão: o espanhol voltou bem, só que demonstra dificuldades em finalizar corridas. Em Le Mans, a performance era boa, mas a #93 foi ao limite e caiu. Ele mostra que, sim, é possível, ainda que não tenha a melhor moto do grid. Agora precisa fazer valer.

Polêmicas sem fim dos comissários

Apenas para pincelar novamente: a confusão com a punição de Marc Márquez aconteceu por uma falta de explicação e clareza no próprio comunicado após o GP de Portugal, o que denota ainda algumas inconsistências na direção de prova. É por isso que as equipes seguem recorrendo e, normalmente, são ouvidas.

Augusto Fernández dando valor à GasGas Tech3

Estreante, Augusto Fernández chegou bem e mostrou que a parceira entre a GasGas e a Tech3 na MotoGP pode dar bons frutos — vide a excelente em corrida em Le Mans, na qual ele terminou com a quarta posição.

Dani Pedrosa reaparece e brilha

Dani Pedrosa pontuou em Jerez (Foto: KTM)

Dani Pedrosa fez uma aparição como wild-card pela KTM, na Espanha, e chamou muita atenção — não só pela grande história no Mundial de Motovelocidade. O piloto de 37 anos sentiu a doçura da RC16 e não teve dificuldades com o novo formato da MotoGP: classificou-se em sexto lugar, mesma posição em que terminou a sprint. Na corrida, foi bem, finalizando em sétimo e garantindo 13 pontos à marca austríaca. Isso, mais uma vez, com um grid carregado por motos da Ducati e estreando num modelo totalmente diferente de seus dias como titular na classe rainha.

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