Primeiro campeão do Mundial de Grand Turismo e agora finalista de programa para integrar equipe da McLaren de eSports, brasileiro Igor Fraga dribla falta de recursos financeiros e usa experiência das pistas para se dar bem também nas telas

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De uma carreira iniciada em circuitos pelo mundo à final do McLaren Shadow Project, torneio da tradicional equipe de F1, que dá uma vaga no time de eSports e acontece até quinta-feira (17), em Londres, na Inglaterra. Igor Fraga não teme em afirmar que a realidade hoje é virtual no automobilismo. 

Nascido no Japão, mas de sangue e sotaque mineiro de Ipatinga, o piloto explicou ao GRANDE PREMIUM que a troca de experiência entre os dois mundos, por mais que gere os mais acalorados debates, tem sido o caminho ideal para de uma forma ou de outra continuar fazendo o que gosta: pilotar. Aos 20 anos, o piloto encontrou a já conhecida dificuldade financeira para seguir como gostaria.

Com o real desvalorizado frente às moedas globais, os custos para uma temporada internacional se multiplicam, extrapolam orçamentos contados e boas oportunidades acabam sem condições de serem aproveitadas. Como sabido em diferentes categorias do esporte a motor, há muito dinheiro envolvido e o pole-position não necessariamente é o piloto mais rápido do grid.

“Infelizmente, a gente tem muita dificuldade financeira e por isso as portas não se abriram tanto mas, com essa chegada do virtual, novas portas podem se abrir e justamente por isso comecei a me dedicar tanto nesse mundo também”, disse Fraga que, desde cedo usou o videogame PlayStation 2 para ter mais noção de aceleração e frenagem no kart que ganhou do pai.

Já em competições no próprio kart, o piloto que nasceu em Kanazawa conseguiu oito títulos no Japão, além de um Campeonato Asiática, em que rodou por Macau, Indonésio, Filipinas e Tailândia. De volta ao Brasil, foi campeão da Fórmula 3 Brasil Academy em 2017, no mesmo ano em que começou a se não exatamente migrar, também se dedicar bastante no automobilismo virtual.
(Reprodução/Instagram/@1gorfraga)

Nos games e simuladores, foi finalista da F1 eSports e daí viu a carreira virtual decolar tendo sido inclusive o primeiro a conquistar o Mundial de Gran Turismo, organizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e pela fabricante do jogo para PlayStation 4, em 2018. O título rendeu até um encontro com Lewis Hamilton, com direito a post nas redes sociais do pentacampeão.

Ao mesmo tempo, também no ano passado, Fraga colocava o capacete verde-amarelo, com um tom inspirado no ídolo Ayrton Senna, e seguia para as categorias de acesso da Indy. O piloto foi quarto colocado na USF2000 e vice-campeão na F4 Nacam, com cinco vitórias.
(Reprodução/Instagram/@1gorfraga )

Infelizmente, a gente tem muita dificuldade financeira e por isso as portas não se abriram tanto mas, com essa chegada do virtual, novas portas podem se abrir

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“É muito difícil encontrar hoje um piloto que pratica real e virtual ao mesmo tempo e, justamente por isso, acredito que esse seja meu diferencial. Estou apostando nisso também. Claro que gostaria de ter feito muito mais coisa no real, mas é realmente muito difícil para a gente. Analisando minha carreira por inteiro, ela foi bem sucedida e tenho ambições maiores. Ainda quero alcançar um dia meu sonho que é quem sabe chegar na F1”, disse, que garante ter uma rotina que se alterna entre jogos virtuais e vídeos de corridas reais.

E Fraga sabe da importância de estar em um guarda-chuva da McLaren se quiser um dia realizar o sonho de dirigir um F1. A competição na Inglaterra envolve a realidade virtual no Project Cars 2 e em dispositivos móveis no Real Racing 3. Os pilotos são equipados com computadores e telas Alienware; volantes, pedais e fones Logitech G; além de assentos Sparco.

Fora do gameplay, os finalistas do processo de seleção passarão por testes de desempenho, de resistência física e mental e desempenho no simulador da McLaren. Como se não bastasse, ainda tem a prática durante um dia de corrida em Dunsfold, em um McLaren 570S GT4.

(Reprodução/Instagram/@1gorfraga)

“McLaren e Logitech são duas empresas que podem me levar longe e me colocar n F1. Venho treinando bastante e estou fazendo meu melhor aqui”, disse Fraga, em meio aos testes. “O que tenho que fazer é dar meu máximo e não se arrepender depois. Está sendo uma experiência muito legal.”

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