Uma tragédia anunciada transformou completamente o ato da Maserati na história do esporte a motor. De raízes e costumes ousados, a marca italiana volta às pistas quase 70 anos depois para retomar a escrita de uma história singular, agora sob as cobranças da modernidade

Itália, 12 de maio de 1957. A Mille Miglia, tradicional corrida de endurance implementada 30 anos antes, preparava-se para mais uma largada que previa a disputa de 1.000 milhas, começando e terminando em Brescia. Sem saber, cada piloto que alinhava no grid estava prestes a participar de um momento histórico — e trágico — no esporte a motor, não tão diferente de tantos outros acidentes antes e depois daquele domingo. Para a Maserati, entretanto, o caos reservaria um capítulo diferente no livro de sua história. E, pelos 66 anos que se passaram desde então, as páginas seguintes permaneceram em branco, sem um pingo de tinta sequer.

No capítulo de hoje do Conteúdo Especial, o GRANDE PREMIUM conta como se deu a retirada de um gigante da indústria automobilística dos esportes. Uma marca que nasceu com o DNA de competir, mas que não se conformou em tomar decisões fáceis. Em 2023, o livro foi retirado da estante e sua poeira foi completamente removida. Agora, as páginas voltaram a ser escritas. Desta vez, porém, a caneta é elétrica.

▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

O ano de 2023 trouxe o renascimento da Maserati no esporte (Foto: Fórmula E)

É impossível começar a contar a história da Maserati no automobilismo sem passar pelo Marquês Alfonso de Portago e a Mille Miglia de 1957. Naquele dia, o caos e a dor de um acidente trágico — que vitimou não apenas o piloto, mas também diversos espectadores — mudaram completamente os rumos de uma marca tradicionalíssima e já vencedora, mas que só viu um caminho a seguir em meio a tantos problemas de segurança: abandonar o esporte.

EMPRESA FAMILIAR

Fundada em dezembro de 1914, a tradicional marca italiana surgiu a partir do sobrenome de uma família profundamente envolvida com o esporte a motor. Com o objetivo de se tornarem fabricantes de carros, motores e velas de ignição, entre outras peças, três dos sete irmãos Maserati — Alfieri, Ettore e Ernesto — deram o pontapé inicial na Officine Alfieri Maserati, sediada em Bolonha, na Itália. Mario, artista da família, logo se inspirou no tridente da famosa estátua Netuno, de Giambologna, situada na cidade, para dar luz ao tridente que se tornaria conhecido em todo o planeta.

As atividades, porém, atingiram outro nível a partir de 1919, depois que os três irmãos foram convocados ao exército e defenderam a Itália na Primeira Guerra Mundial. De volta ao trabalho, a Maserati passou a se especializar no desenvolvimento e na modificação de carros de corrida, e Alfieri ainda escondia o sonho de voltar a correr. Não durou muito, e ele voltou às pistas logo no ano seguinte.

O Tipo 26, primeiro carro de corrida produzido pela Maserati em sua história (Foto: Reprodução)

A partir daí, o mundo das competições se tornou território familiar para a marca italiana. O primeiro carro de corrida produzido inteiramente pela Maserati veio em 1926, com o sugestivo nome de Tipo 26, e foi responsável por vencer a Targa Florio — corrida de endurance de rua disputada nas montanhas da Sicília — na classe de 1.500cc no mesmo ano.

O histórico vencedor com os carros GT se manteve na década seguinte, com vitórias em 1937, 1938, 1939 e 1940, além de participações competitivas em campeonatos mundiais e duas vitórias consecutivas na Indy 500, em 1939 e 1940. A Fórmula 1 só veio na década de 1950, e aqueles anos representariam um fator chave para a definição do que seria a Maserati dali em diante.

TRAGÉDIA E RETIRADA

Antes de falar sobre a F1, porém, voltemos à Mille Miglia. Portago, piloto da Ferrari, não fazia questão de esconder que não queria participar da disputa, considerada por ele excessivamente perigosa e imprevisível, já que as 1.000 Milhas passariam por diversos tipos de estradas e povoados ao longo do caminho. Assim, não seria possível, nem de longe, analisar o traçado de uma das disputas mais desafiadoras do mundo.

No entanto, diferentes fontes indicam que a Ferrari ‘bateu o pé’ e fez Portago correr ao lado do navegador, Edmund Nelson, naquela que seria a última corrida de sua vida. Sofrendo com o desgaste nos pneus, Alfonso ocupava a terceira colocação enquanto passava pela comuna de Cavriana, a 70 km de Brescia, quando o desastre aconteceu.

Um estouro de pneu na Ferrari 335S do espanhol o fez perder o controle e, a cerca de 240 km/h, Portago disparou em direção à parte externa da pista e levou consigo outros nove espectadores, com ao menos duas crianças. Todos, incluindo os fãs e o navegador, morreram em um dos acidentes mais trágicos da história do esporte a motor — e que teria impacto imediato na Maserati.

Em sua última corrida, Portago acelera a Ferrari 335S na Mille Miglia de 1957 (Foto: Reprodução)

Já tradicional nas competições automobilísticas, a fabricante italiana decidiu se retirar do esporte de monopostos após a morte de Alfonso e passou a se dedicar ao desenvolvimento de outros tipos de carros de corrida e passeio, além de algumas participações no endurance.

A decisão certamente rendeu frutos, com a consolidação da marca como uma das maiores da indústria automobilística e o fornecimento de bólidos para outras equipes, mas não duraria para sempre. Em 2023, enfim, o hiato terminou.

Mas e a Fórmula 1? A decisão de abandonar o esporte de monopostos veio justamente na esteira do primeiro título mundial conquistado pela Maserati na categoria, em 1957, com o argentino Juan Manuel Fangio. No fim das contas, a marca italiana se despediu da principal categoria do automobilismo com nove vitórias conquistadas, sete do argentino e duas de Stirling Moss. O único brasileiro a pilotar pela equipe foi Chico Landi, que fez uma participação e conquistou o 4º lugar no GP da Argentina de 1956.

Quase 70 anos se passaram, e o foco da Maserati continuou a ser a produção de carros esportivos e competições esporádicas de turismo — ao menos, até o desenvolvimento do ousado Project24, superesportivo fabricado para ser utilizado em circuitos fechados.

Apresentado em julho do ano passado, o modelo — projetado para ser um carro inovador no mercado — acabou causando uma revolução interna na própria Maserati. O início da confecção da máquina já indicava o desejo de voltar a competir, mas faltava o palco ideal.

A F1, completamente fechada ao mundo externo, ainda representaria um modelo de certa forma arcaico, baseado em quem tem mais dinheiro. Pois a marca optou por um caminho diferente, pensando não apenas no esporte, mas também no futuro de sua própria fábrica.

ELETRICIDADE COMO FOCO DO FUTURO

A Fórmula E, diferentemente de outras categorias de alto nível, fornece uma oportunidade única às suas fabricantes: ao mesmo tempo em que a equipe retoma sua veia competitiva e volta a disputar corridas e títulos, um dos principais focos passa a ser evoluir a tecnologia usada nos carros e transportá-la para o mercado. A Maserati, por exemplo, firmou o compromisso de produzir apenas carros elétricos a partir de 2030 e, de 2025 até lá, todas as máquinas da marca terão opções do tipo. O futuro bate à porta, e a maneira perfeita de alavancar as vendas é oferecer o serviço mais avançado e luxuoso possível.

Nomeado chefe da Maserati Corse — divisão de corrida — e se reportando diretamente ao CEO Davide Grasso, Giovanni Tommaso Sgro assumiu o posto com a atribuição de reconduzir a marca ao sucesso após o retorno ao esporte. E, em conversa com o GRANDE PREMIUM, o dirigente não escondeu o orgulho de comandar a primeira equipe italiana a escrever seu nome na história da Fórmula E.

Para o retorno ao esporte de monopostos, a Fórmula E foi o palco escolhido (Foto: Fórmula E)

“Somos a primeira marca italiana a fazer parte da Fórmula E, algo que nos traz muito orgulho, porque a Maserati trabalha atingindo marcas. Estar na Fórmula E, voltar à competição de monopostos, ser a primeira marca italiana neste espaço elétrico tem sido, certamente, algo enorme de fazer parte. Gostaria de destacar o fato de que essa categoria nos traz uma grande visibilidade, do ponto de vista de uma grande marca, mas também aprendizados incríveis em termos tecnológicos”, disse.

“Para nós, a Fórmula E realmente faz parte de um futuro elétrico. É uma grande opção por alguns motivos: pela marca, é claro, nossa missão como um todo, mas também para demonstrar nossas raízes esportivas — crescemos nas pistas e pertencemos a elas. Do ponto de vista tecnológico, a Fórmula E foi uma inspiração para a criação do Maserati GranTurismo Folgore, nosso primeiro carro elétrico”, reforçou.

Assim, a tradicional equipe fundada em Bolonha partiu para uma nova aventura em 2023, em um campo ainda completamente desconhecido. Para isso, incorporou a estrutura da monegasca Venturi por meio de parceria com a Monaco Sports Group [MSG], manteve Edoardo Mortara no time e encarou, de peito aberto, um ano que poderia ser apenas de adaptação. No fim, foi muito mais do que isso.

O ANO DE ESTREIA

Para sua primeira empreitada na Fórmula E, a Maserati queria chegar com os pés na porta e reunir os dois primeiros colocados da temporada 2020/21. Mortara não representou uma dor de cabeça, já que o vínculo com a Venturi ainda estava em andamento, e Nyck de Vries deixaria a Mercedes — agora McLaren — para se juntar ao suíço. Entretanto, a Fórmula 1 surgiu no horizonte e mudou os planos.

Acertado com a Maserati, De Vries ativou uma cláusula que o permitia ser liberado de seu contrato em caso de proposta da F1 e fechou com a AlphaTauri. Assim, o time italiano precisou encontrar um nome de última hora e foi atrás de Maximilian Günther, que se despedia da Nissan após um ano bastante fraco. Mal sabia o alemão o que o esperava, ainda em 2023.

Mortara passou por um ano muito difícil em 2023, com erros em profusão (Vídeo: Fórmula E)

O início, conforme esperado, foi muito difícil. Ainda se adaptando às particularidades da Fórmula E, a Maserati errou demais no início do ano — e os pilotos, já conhecedores da categoria, não ajudaram. Com um carro rápido nas classificações e pouquíssimo eficiente nas corridas, Günther e Mortara não conseguiam segurar posições e, pior, forçavam além da conta — o que rendeu uma série de erros nos estágios iniciais do ano.

O alemão, inclusive, chegou a ficar de fora do eP de Diriyah 1 após bater na classificação, enquanto Mortara não rendia nem em ritmo de volta única, nem nas corridas — e ainda repetiu o feito do companheiro, indo no muro na sessão classificatória do eP da Cidade do Cabo. As dificuldades levaram a um puxão de orelha público de James Rossiter, chefe do time, que acreditava ter carro para obter melhores resultados.

E, depois que o campeonato engrenou, eles vieram. Em um fim de semana lendário no eP de Jacarta, em que liderou absolutamente todas as sessões — com exceção da corrida 1 —, Maximilian Günther se tornou o primeiro piloto a vencer em um monopostos da Maserati desde Juan Manuel Fangio no GP da Alemanha de 1957. Um feito enorme, segundo explicado pelo alemão ao GRANDE PREMIUM, e nunca sonhado na vida.

“Foi um momento de muito orgulho para mim”, disse Günther. “Muitas pessoas me falaram sobre Fangio e seus feitos tantos anos atrás, por ter sido o último a vencer em um monoposto com a Maserati, e ouvir meu nome neste assunto me deixa muito orgulhoso”, destacou.

Maximilian Günther é o primeiro vencedor pela Maserati desde 1957, com Fangio (Foto: Fórmula E)

“Se alguém me falasse isso há 10 anos, eu não teria acreditado. Juan Manuel Fangio foi um piloto incrível. Obviamente, foi há muito tempo, então, só pude ler coisas sobre ele. Mas sei sobre seu sucesso e o que alcançou, não apenas na Fórmula 1, mas no esporte a motor como um todo. Então, compartilhar essa história da Maserati com ele é, sinceramente, surreal”, alegrou-se.

Ao fim do ano, a Maserati fechou o campeonato com quatro pódios e uma vitória em sua primeira participação, na posição do Mundial de Equipes. Longe da disputa pelo título, o primeiro ano trouxe muitos aprendizados e a constatação de que o trem de força da DS — que integra o Grupo Stellantis junto aos italianos — precisa de evoluções se quiser competir com Jaguar e Porsche.

Por outro lado, o time passou longe da vergonha protagonizada pela Mahindra, uma das equipes fundadoras da categoria, que não conseguiu criar um carro minimamente competitivo em seu primeiro ano como fornecedora. Além disso, também ficou à frente da Nissan, que já fazia parte do grid.

O FUTURO

A experiência de 2023, porém, foi apenas o primeiro passo. Se preparando para o segundo ano da terceira geração de carros, a Fórmula E já pensa no Gen4, previsto para 2026 — e a Maserati quer fazer parte disso. Segundo Giovanni, ao contrário de gigantes como Mercedes e BMW, o comprometimento do Tridente com a categoria é a longo prazo — e a intenção da marca é escrever seu nome como a primeira campeã italiana da modalidade elétrica.

“Acreditamos que a Fórmula E alcançou uma evolução incrível ao longo de suas nove temporadas e estamos ansiosos para a décima. Estamos nisso a longo prazo. Acho que essa é a melhor maneira de realmente maximizarmos nossa presença neste espaço. Não é só sobre entrar e sair, mas realmente maximizar, contribuir com a plataforma, aprender com a plataforma”, garantiu ao GRANDE PRÊMIO.

“A transferência tecnológica é um fator muito importante para nós, então, levamos muitos aprendizados de uma corrida para a outra. Para nós, é uma jogada a longo prazo, e estamos muito animados por fazer parte disso. Não posso falar sobre as marcas que entraram e saíram, são suas próprias decisões. Mas, para nós, é um ótimo lugar para se estar”, disse Giovanni, citando a importância de levar a tecnologia para o mercado.

Com 62 unidades produzidas, Project24 trouxe a inspiração para o retorno ao esporte (Foto: Maserati)

Daqui em diante, o foco é a expansão. Não apenas da marca em si, obviamente, mas do conhecimento tecnológico que a categoria oferece — e que a indústria pede de forma tão urgente para o futuro da mobilidade. Ou seja, ao mesmo tempo em que retorna às competições e volta a comemorar vitórias, a Maserati exporta seu ‘know-how’ para as ruas, onde a tecnologia elétrica ainda precisa de conhecimento e refinamento. Segundo Giovanni, essa junção de oportunidades não pode ser encontrada em nenhuma categoria no mundo — com exceção, é claro, da Fórmula E.

“A Fórmula E é um caminho em crescimento. É claro que você não pode compará-la à Fórmula 1, porque são dois esportes diferentes — é como comparar tênis com basquete: os dois usam uma bola, mas são obviamente muito diferentes. E acho que a Fórmula E possui uma vantagem: tem, ao mesmo tempo, fãs de automobilismo e também a inovação tecnológica. Os fãs amam o esporte, mas também acompanham pelas inovações e avanços que a Fórmula E pode trazer”, afirmou Giovanni ao GP.

“Então, como marca, estamos animados pela chance de falar com dois segmentos diferentes: os fãs do esporte em geral e também os gurus de tecnologia. E acho que é aí que uma marca como a Maserati vê valor, porque você pode enviar duas mensagens. Os fãs verão a Maserati na pista, obviamente indo aos pódios, vencendo e mantendo uma tradição que não é fácil de ser replicada quando você tem 110 anos de história. É uma mensagem de credibilidade”, ressaltou.

“E a outra mensagem é entender como o futuro da mobilidade está evoluindo, como a Maserati pode se tornar parte desta jornada. Nossa missão é produzir o melhor desenho, o mais sofisticado. Queremos exportar esse luxo elétrico italiano globalmente, e temos uma grande chance de fazer isso. A Fórmula E fez muito progresso e, em cinco anos, teremos uma resposta em termos de visibilidade e popularidade”, previu.

E a Fórmula E representou o primeiro passo, mas não será o único. Ainda neste mês de setembro, o novíssimo MC20 GT2 fará sua estreia no GT2 European Series, que ainda terá etapas em Valência e Paul Ricard em 2023.

Depois da estreia na Fórmula E, o MC20 se prepara para o Europeu de GT2 (Foto: Maserati)

A ideia de futuro, porém, não passa apenas por tecnologia, eletricidade, vitórias e vendas. Em 1957, quando decidiu abandonar o esporte, a Maserati se antecipou a questões de segurança que só seriam seriamente discutidas dali a 15 ou 20 anos. Demonstrou uma veia moderna que, mais de 60 anos depois, não pode ser descartada. E, de acordo com a marca, não vai.

Se a sustentabilidade elétrica é o mote da modernidade, a diversidade e a inclusão social clamam por atenção em uma sociedade cada vez mais radical. Buscando dar destaque à comunidade LGBTQIAP+, o carro italiano mantém uma homenagem permanente, com uma bandeira fixa do arco-íris na asa dianteira — a única equipe a manter o símbolo ao longo de todo o ano.

A filosofia é de tomar decisões diferentes, focadas no próximo passo. Neste escopo, pode-se incluir o retorno ao esporte, o objetivo de vencer e a transição tecnológica para o mercado, mas também a preocupação com a eletrificação do futuro e as políticas de diversidade. E, num mundo em que as minorias precisam lutar a cada dia por direitos básicos, é também um passo que a comunidade esportiva apresenta dificuldades inaceitáveis para dar.

“A Maserati também é sobre diversidade e inclusão. Levamos esses assuntos muito a sério. Se você olhar para a Maserati como um todo, muitas iniciativas que tomamos internamente servem para educar nossos empregados sobre essas questões: como trabalhar em equipe, como defender a imagem da marca, qual a mensagem que a marca gostaria de passar”, analisou Giovanni em conversa com o GP.

“Acho que temos uma empresa realmente sólida em termos de fazer nossos funcionários entenderem o que nos torna diferentes — e, principalmente, quais causas devemos abraçar. Fico muito orgulhoso de fazer parte disso, porque somos uma companhia que realmente abraça as mudanças do futuro e também empoderamos os funcionários a compartilharem suas opiniões”, ressaltou Giovanni.

No fim das contas, o retorno da Maserati é benéfico para a própria marca, que volta a competir em alto nível e, de quebra, usa a tecnologia avançada da Fórmula E para encorpar ainda mais a própria frota de carros. No entanto, em um mundo — e esporte — cada vez mais tomado pelo senso comum, é muito importante que existam aqueles com o DNA de fazer tudo diferente.

Carlo, Bindo, Alfieri II, Mario, Ettore e Ernesto abriram uma oficina de planos até então ousados, que almejava rivalizar com grandes marcas. O desenvolvimento, entretanto, levou a empresa a um patamar praticamente impensável naquela época. Se o moderno é aquele que está à frente de seu tempo, o futuro que se prepare. A Maserati está de volta.

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Escanteio SP.

SÃO PAULO E-PRIX 2023:
SINTA A ENERGIA DA FÓRMULA E

25 de março de 2023 CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ACESSAR O SITE OFICIAL DE VENDAS E ATIVAR O SEU BENEFÍCIO EXCLUSIVO COM O CÓDIGO SAOPAULOVIP. Comprar Ingresso com desconto

GOSTA DO CONTEÚDO DO GRANDE PRÊMIO?

Você que acompanha nosso trabalho sabe que temos uma equipe grande que produz conteúdo diário e pensa em inovações constantemente. Mesmo durante os tempos de pandemia, nossa preocupação era levar a você atrações novas. Foi assim que criamos uma série de programas em vídeo, ao vivo e inéditos, para se juntar a notícias em primeira-mão, reportagens especiais, seções exclusivas, análises e comentários de especialistas.

Nosso jornalismo sempre foi independente. E precisamos do seu apoio para seguirmos em frente e oferecer o que temos de melhor: nossa credibilidade e qualidade. Seja qual o valor, tenha certeza: é muito importante. Nós retribuímos com benefícios e experiências exclusivas.

Assim, faça parte do GP: você pode apoiar sendo assinante ou tornar-se membro da GPTV, nosso canal no YouTube

Saiba como ajudar