A temporada 2016 do Mercedes-Benz Challenge comprovou seu DNA de emoção e equilíbrio desde o princípio e chega à última prova com nada menos que nove pilotos com chances de faturar o título na CLA AMG Cup e outros quatro alimentando o sonho da taça na C 250 Cup em Interlagos

O Mercedes-Benz Challenge está perto de encerrar a sexta temporada reforçando características que marcam sua trajetória no automobilismo brasileiro: alta performance, competitividade, equilíbrio, boas disputas e imprevisibilidade. Com tantas virtudes, não chega a ser surpresa o fato de a categoria dos gentlemen-drivers chegar à última prova do campeonato com nada menos que 13 pilotos com chances de título nas duas principais classes em disputa: nada menos que nove na CLA AMG Cup e outros quatro na C 250 Cup. Isso sem falar nos pilotos que participam também da categoria Master — competidores acima de 48 anos — nos dois certames que compõe o Mercedes-Benz Challenge, os quais também serão destacados a seguir.

Principal classe em disputa na categoria, a CLA AMG Cup é o grande reflexo desta competitividade que marca o Mercedes-Benz Challenge. Em sete corridas disputadas em 2016, foram nada menos que seis vencedores diferentes. O único piloto que triunfou mais de uma vez no campeonato foi justamente aquele que ocupa a liderança da tabela: Arnaldo Diniz Filho.

O empresário paulista abriu a temporada no topo do pódio em 6 de março, em Curitiba, e repetiu a façanha em 11 de setembro em Interlagos. Todo o contexto faz de Diniz o grande favorito ao bicampeonato — ele foi o primeiro campeão da CLA AMG Cup, em 2014 — no próximo 11 de dezembro, na mesma Interlagos.

De todos os pilotos no grid da categoria, é possível avaliar Diniz como o mais regular ao longo da temporada. Nas sete corridas já realizadas, Arnaldo Filho só não somou pontos em uma, justamente em Goiânia, quando acabou sendo acertado pelo carro de Betão Fonseca. Seus piores resultados foram dois décimos lugares, em Tarumã e Cascavel, mas em momento algum deixou de ocupar a liderança do campeonato.

Arnaldo Diniz vai a Interlagos como grande favorito ao título na CLA AMG Cup

Diniz soma um total de 86 pontos. O abandono em Goiânia e a vitória herdada por Luiz Carlos Ribeiro com a punição imposta a Betão Fonseca fez com que o gaúcho assumisse o segundo lugar e reduzisse a vantagem de Arnaldo para apenas sete pontos. Pouco? Seguramente, ainda mais considerando que a prova final terá pontuação dobrada, com nada menos que 40 pontos em jogo.

Contudo, por outro lado, não dá para negar o favoritismo de Diniz diante de todo o contexto envolvido, sobretudo da sua boa performance em Interlagos em setembro, o que o credencia como favorito ao título na CLA AMG Cup. Ribeiro vem em forte curva ascendente da etapa de Tarumã em diante e, desde junho, pontuou em todas as cinco etapas, acumulando um total de 72 dos 79 tentos que possui.

Em contrapartida, Fernando Fortes caiu de produção desde a acachapante vitória conquistada em maio no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia. Depois de somar 33 pontos em duas corridas, o paulista da Mottin Racing acumulou apenas 37 ao longo de cinco provas, ficando nada menos que 16 pontos atrás de Diniz, chegando à decisão do título em terceiro lugar no campeonato.

A partir do quarto colocado, o goiano Renato Braga, não é exagero dizer que todos eles são ‘outsiders’, franco-atiradores na decisão do título em Interlagos. Com o CLA 45 AMG #555, Braga vem embalado pelo melhor resultado na temporada, o terceiro lugar correndo em casa. 26 pontos atrás de Diniz, Braga corre tão por fora quanto, por exemplo, Roger Sandoval, que também pontuou em quase todas as provas até agora, com exceção da última, em Goiânia. O piloto soma 56 pontos até agora, 30 a menos que o líder do campeonato, e ainda ostenta chances matemáticas.

A temporada 2016 reforça o DNA de equilíbrio e competitividade no Mercedes-Benz Challenge

Quem poderia estar melhor posicionado na luta pelo título é o empresário e piloto Marcelo Hahn. O paulista ficou de fora de duas provas no campeonato — Goiânia e Tarumã —, e isso acabou sendo determinante para deixá-lo longe da briga pela taça. Vencedor em Cascavel — depois de tirar proveito das punições impostas a Diniz e Adriano Rabelo —, Hahn somou outros 29 pontos nas corridas seguintes, com destaque para o pódio logrado em Curitiba. Certamente, Marcelo estaria com mais condições de pelejar pelo título, mas ainda tem suas chances, ainda que matemáticas. Hahn tem 54 pontos, 32 atrás de Diniz.

Hahn está empatado com o catarinense Cristian Mohr. O piloto do carro #3 é outro que poderia estar em melhor posição no campeonato se não fosse a exclusão na etapa de abertura da temporada, em Curitiba, onde conquistou a pole-position e tinha tudo para vencer. Mohr pontuou em todas as corridas seguintes, mas amargou resultados ruins sobretudo nas duas corridas em Goiânia e também em Cascavel. Mesmo com poucas chances, a chance de voltar a Curitiba e vencer serve como um consolo diante de uma temporada que parecia ser promissora.

A partir do oitavo colocado, Pierre Ventura, as possibilidades são meramente numéricas, já que o retrospecto ao longo do campeonato indica que o título vai além da esfera do improvável. O piloto da CKR Racing tem 52 pontos, enquanto o ‘Cearense Voador’ Adriano Rabelo, da Cordova Motorsports, aparece em nono, com 50.

Atual vice-campeão, Rabelo chegou a estar entre os postulantes ao título depois de vencer em Tarumã. Mas foi uma temporada muito irregular para o piloto, que zerou em duas corridas (Curitiba 1 e Goiânia 2) e ainda foi excluído da segunda prova no circuito paranaense. Com 36 pontos atrás de Diniz, só mesmo uma inimaginável combinação de resultados lhe daria a chance de ser campeão em Interlagos, assim como Betão Fonseca, que chegou a estar em terceiro lugar no campeonato e apenas dez pontos atrás de Diniz, perdeu terreno de Interlagos em diante, zerando nas três últimas corridas, sendo excluído em Goiânia.

José Vitte, que aparece em 11º na tabela de pontos da CLA AMG Cup, tem 46 pontos, 40 a menos que Diniz e ainda tem chances de empatar com seu companheiro de equipe Comark Racing caso vença em Interlagos. Mas as duas vitórias de Arnaldo fazem com que não seja possível vencê-lo nos critérios de desempate, fechando a lista dos pilotos que sonham com o título da categoria restrita a dez pilotos, mas com grande favoritismo de Arnaldo Filho.

A batalha pelo título na C 250 Cup conta com quatro postulantes à taça (Fabio Davini/Mercedes)

‘Tubarão’ a caminho do bi

Assim como na CLA AMG Cup, a classe C 250 Cup também está perto de coroar um bicampeão. Peter Michel Gottschalk, o ‘Tubarão’, fez uma temporada irretocável, com poucos problemas e erros, fazendo por merecer a liderança do campeonato com sobras. As duas piores performances do paulista foram no começo da temporada. Em termos de resultado, foi algo longe de ser ruim: quarto lugar em Curitiba e quinto em Goiânia. Daí em diante, Peter Michel foi ao pódio em todas as outras etapas, subindo ao topo em Cascavel e na segunda prova em Goiânia.

Como consequência da grande campanha, ‘Tubarão’ ostenta 113 pontos, contra 88 dos seus companheiros de equipe Paioli Racing: Marcos Paioli e o pai de Peter Michel, Peter Gottschalk. Os 25 pontos de vantagem significam, na prática, que Gottschalk filho nem precisa vencer em Interlagos para chegar ao seu segundo título no Mercedes-Benz Challenge. Em caso de vitória da dupla Paioli/Gottschalk, basta um mero quinto lugar a ‘Tubarão’, que nesta possibilidade conquistaria o título com 135 pontos, contra 128 da dupla do carro #111.

A dupla Paioli/Gottschalk despontou como principal postulante ao título na fase inicial do campeonato. Mas a exclusão na etapa de Interlagos e o décimo lugar na segunda corrida em Goiânia praticamente minaram as chances dos veteranos chegarem à conquista do campeonato, enquanto ‘Tubarão’ primou pela sua regularidade, o que acaba sendo fundamental em uma competição tão acirrada.

Grande revelação da temporada, Fábio Escorpioni, tem os mesmos 88 pontos de Paioli/Gottschalk. Fábio teve uma performance marcante e cresceu muito no campeonato a partir da terceira etapa, quando foi terceiro colocado em Tarumã. Em seguida, na etapa de Cascavel, o piloto da Ensite Racing Team se superou com outro pódio, chegando em segundo no Autódromo Zilmar Beux. A sequência de pódios acabou sendo quebrada em Interlagos, onde Escorpioni foi apenas o quinto lugar, mas então veio a grande vitória em Curitiba e um terceiro lugar na base da raça depois de largar dos boxes em Goiânia.

Mais atrás, com chances matemáticas, aparece Cláudio Simão. O veterano pintou bem na temporada, vencendo a prova de abertura do campeonato, em Curitiba, repetindo o resultado em Interlagos. Mas o empresário catarinense enfrentou problemas e abandonou em Cascavel e na segunda corrida em Goiânia, perdendo pontos cruciais e ficando muito longe de conquistar o título. Com 35 pontos atrás de Peter Michel, Simão aparece com grandes chances de vencer em Interlagos, considerando o que fez em setembro, mas somente uma combinação improvável de resultados poderá levá-lo ao título.

Em dezembro, o Mercedes-Benz Challenge vai confirmar seus campeões no templo do automobilismo brasileiro. Com promessa de uma grande corrida, pontuação dobrada e muita emoção, não é exagero usar o velho e bom clichê de que tudo pode acontecer, sobretudo se chover. Mas também é inegável que, se tudo correr dentro da normalidade, Arnaldo Diniz Filho e Peter Michel Gottschalk despontam como os principais candidatos, podendo chegar ao bicampeonato das suas respectivas classes.

Peter Michel Gottschalk está perto de conquistar o bicampeonato na C 250 Cup

Batalha embolada e com muitos candidatos na Master

Fazendo o uso de outro velho chavão, tudo pode acontecer na decisão do título da classe Master da CLA AMG Cup. Nada menos que oito pilotos tem chances de conquistar a taça da categoria. O certame dos veteranos, após sete provas, tem um empate triplo na liderança: o atual campeão da Master, Carlos Kray, que corre ao lado de José Henrique Assunção — os pilotos somam pontos de forma separada — e Fernando Poeta têm 84 pontos. José Vitte, que foi o piloto que mais venceu na Master na disputa da CLA AMG Cup — vitórias em Curitiba 1 e Goiânia 2 —, aparece em quarto, com 72.

Betão Fonseca vem em quinto, com 66, e ainda tem suas chances, assim como Marcelo Hahn, com 63. Cláudio Dahruj, com 58, e Fernando Amorim, com 54, estão no rol dos pilotos que ainda tem chances de fechar 2016 com um título conquistado.

Na classe Master da C 250 Cup, a dupla Paioli/Gottschalk desponta como favorita à taça com 101 pontos e ocupa a liderança do campeonato com oito de vantagem para Flavio Andrade. Cláudio Simão tem 87 pontos, enquanto o português João Lemos aparece em quarto com 85. Carlos Alberto Guilherme, com 65, fecha a lista do rol dos candidatos ao título da Master, considerando sempre a pontuação dobrada e os 40 pontos em jogo na definição do título na derradeira corrida de 2016 em Interlagos.

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