Pipo Derani decidiu tomar um rumo diferente no esporte a motor. Certo do que queria de sua vida, decidiu deixar a Fórmula 1 de lado para viver do automobilismo - e conseguiu

Pipo Derani é aquele piloto que decidiu tomar um rumo diferente dentro do mundo do esporte a motor. Ainda nos primeiros anos da carreira, resolveu que mais do que correr na Fórmula 1, queria viver do automobilismo. E conseguiu.

Começou ainda muito cedo atrás de um volante, quando tinha apenas dez anos e investia nas corridas de kart. Não demorou muito e as conquistas começaram a se acumular, como o título no Sul-Americano Codasur Internacional e o vice-campeonato brasileiro de Kart.

Mas foi o ano de 2009 que marcou seu primeiro grande passo nas categorias de monopostos, tanto nacionais quanto internacionais. Nos anos seguintes, anotou passagens por certames como Fórmula Renault 2.0, F3 Brasil, F3 Inglesa e F3 Europeia – nas duas últimas alcançou vitória e pódios, respectivamente.

Mas com uma competição dura e um funil cada vez mais apertado, Derani decidiu alçar novos voos e assumir maiores desafios para sua vida. Em 2014, abandonou os monopostos e estreou na Le Mans Series Europeia, dando o pontepé incial a uma verdadeira história de sucesso nas provas de longa duração.

A partir dali, foi ganhando cada vez mais notoriedade no mundo do esporte a motor, se colocando como piloto bastante estabelecido e fazendo seu nome ser conhecido entre as provas de Endurance e nos carros de turismo.

Atualmente, já alcançou vitórias em icônicas provas como as 12 Horas de Sebring e 24 Horas de Daytona, além de acumular outros tantos pódios entre Mundial de Endurance — como o segundo lugar das 24 Horas de Le Mans na classe LMGTE-PRO, em 2017 — e o SportsCar, atual categoria que disputa e lidera ao lado do companheiro de equipe e compatriota, Felipe Nasr.

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PREMIUM, o piloto de 25 anos falou sobre sua trajetória, avaliou a atual fase da carreira e até mesmo sobre não ter seguido o caminho natural de tentar chegar à Fórmula 1.

 

A vida no IMSA

Em cinco anos, a vida de Derani mudou totalmente, deixando para trás os carros de monoposto e se entregando totalmente ao turismo. “Acho que as decisões foram certas, acertadas nos momentos que tinham de ser. Muitas vezes a gente fica insistindo em algum sonho sem ver possibilidades que estão ao seu redor”, opina.

“Mas eu, ainda bem, tive a chance de, antes de tudo, saber que queria fazer isso como profissão e agarrei uma oportunidade que veio no momento certo, que com certeza foi essa guinada para o SportsCar, para o Endurance, no momento certo. Com certeza foi o que me ajudou a sair de onde estava e criar uma carreira sólida desde então”, continua.

Em 2019, Derani não poderia pedir por uma fase mais positiva. Além de ter conseguido terminar as 24 Horas de Daytona em segundo, assim como em Detroit, ainda conseguiu a vitória em Sebring e hoje aparece na liderança da SportsCar ao lado de Felipe Nasr.

“Estou muito contente com as possibilidades que me foram dadas. Tenho agarrado com as duas mãos, tem sido um momento muito bacana na minha carreira, tive bons anos com a Patrón, não só no WEC, mas no IMSA também, quando voltaram a correr nos Estados Unidos, o que me permitiu ganhar algumas provas grandes, importantes, e que me abriu a porta para entrar na Action Express, que é uma equipe que disputa campeonato praticamente todos os anos”, comenta.

 

(Pipo Derani (Foto: José Mario Dias))

“Tem sido um momento realmente muito especial da minha carreira poder passar de um piloto que ganhava grandes provas esporádicas, para um piloto que hoje disputa campeonato.”

“E esse ano não tem sido diferente, estamos liderando o campeonato, eu e o Felipe, então tem sido um momento realmente muito especial da minha carreira poder passar de um piloto que ganhava grandes provas esporádicas, para um piloto que hoje disputa campeonato. Então é um momento muito bom na minha carreira, estou curtindo bastante esse momento com a Action Express, com a Cadillac, e tem trazido resultados bacanas, ganhamos Sebring de novo, estamos liderando o campeonato, então é realmente um momento muito bacana”, segue.

Inclusive, o paulista fala um pouco sobre sua relação com o compatriota e companheiro de equipe, ressaltando como ambos têm o mesmo 'feeling' no carro e trabalham muito bem juntos. “Temos uma relação muito boa, isso é extremamente importante no Endurance, temos desde o começo do ano interagido muito bem no acerto do carro, e isso é uma das coisas mais importantes no mundo do Endurance, é você estar bem alinhado com o seu companheiro no acerto, pois é muito fácil você perder tempo simplesmente porque o carro é bom para um, mas não é bom para o outro. Você precisa achar esse meio termo entre os dois e acho que temos feito isso muito bem”, pontua.

“Mas o Felipe é um piloto que não precisa de dica nenhuma, é um cara que conquistou muito na carreira, é ex-piloto de F1, e isso conta bastante. Óbvio que tenho um pouquinho mais de tempo do que ele no Endurance, mas isso não faz diferença nenhuma, no fim das contas é um carro de corrida, tem quatro rodas, embreagem, freio e acelerador. Então, é um cara que tem sido muito bacana dividir a experiência tanto minha quanto dele, a gente tem se divertido bastante e tem dado frutos essa relação de companheiros entre ele e eu. Desde o começo do ano temos ficado bastante juntos em relação ao carro e estamos liderando o campeonato. Então, é um momento bom, temos interagido bem e temos pagado o preço por isso”, segue.

 

Le Mans e o futuro no Mundial de Endurance

O ano de 2019 marcou a quinta participação de Derani na icônica prova das 24 Horas de Le Mans, terceira pela classe GTE Pro. Defendendo a Ferrari ao lado de Jules Gounon e Oliver Jarvis, cruzou a linha de chegada geral em 40º, 11º em sua categoria.

Ao avaliar seu desempenho durante a prova francesa, aponta como teve um final de semana permeado de problemas e esbarrando em dificuldades. “Foi uma corrida difícil, tivemos problemas desde o pré-teste, no começo de junho, por motivos aleatórios. Infelizmente, chegamos em Le Mans um pouco ‘atrasados’, sempre tentando alcançar as outras equipes, e a gente acaba pagando o preço por isso no final. Foi um final de semana extremamente difícil, perdemos bastante tempo de pista nos treinos oficiais durante o final de semana da corrida”, explica.

“No primeiro treino, de quatro horas, acabamos dando muita pouca volta com problema no carro. Infelizmente, Le Mans é uma pista que você precisa de volta, é tanto detalhe que acaba fazendo a diferença que você perdendo tanto tempo de pista, compromete o final de semana inteiro. Infelizmente, foi uma prova que largamos do fundo do pelotão, a gente vinha buscando, durante a prova um resultado até que acho decente pelo tempo de pista que perdemos, podíamos chegar entre sétimo e oitavo”, continua.

“Mas, infelizmente, no final da prova, nas duas últimas horas, tivemos um problema no carro que fez com que ficássemos umas 12 voltas nos boxes. Então, colocou a gente de volta lá atrás. Foi um ano complicado, mas acho que Le Mans é uma prova especial, onde fazer parte dela é algo muito bacana, e espero poder voltar, no futuro, com uma chance um pouco melhor de conseguir um resultado um pouco melhor. Cheguei em segundo em 2017, foi um resultado bom, porém, falta a vitória e espero um dia conseguir conquistar”, completa.

E a edição deste ano da prova do Mundial de Endurance ainda teve um ponto para lá de positivo: o grande número de brasileiros participando. Ao total, foram sete – Bruno Senna, Felipe Fraga, Daniel Serra, André Negrão, Augusto Farfus, Rodrigo Baptista e o próprio Derani, que vê o fato com bons olhos, afinal, joga um holofote nos grandes talentos do país.

 

(Pipo teve uma bela temporada (Foto: ESM))

“Acho bacana. Quando comecei no Endurance tinham poucos pilotos, principalmente no cenário mundial, participando dessas provas. Acho que é um momento bacana para o Brasil, o país tem crescido bastante no cenário mundial, e mostra a qualidade dos pilotos brasileiros, que muitas vezes fica um pouco escondido pelo fato de nós não termos muito a oportunidade de chegar à Fórmula 1, de mostrar o talento brasileiro, pelas dificuldades que sabemos que existem”, comenta.

“Então poder ver os brasileiros andando bem em outras provas, outras categorias, é muito bacana, e mostra o valor do nosso automobilismo desde a base, de um kart que, por mais difícil que seja, é muito competitivo, que forma bons pilotos, e isso tem sido mostrado no cenário mundial nas provas de Endurance”, emenda.

E as terras tupiniquins se preparam para o retorno da categoria de longa duração em 2020. O Autódromo de Interlagos vai servir de palco para as 6 Horas de São Paulo, e ao ser questionado se já estava garantido para a corrida caseira, Pipo diz que “para ser sincero, não. O meu objetivo hoje, o meu campeonato principal, é o IMSA e o meu programa com a Action Express. O WEC continua sendo um pouquinho, pelo menos por enquanto, um programa secundário”, sublinha.

“Infelizmente, os dois campeonatos têm muita batida de data, tem muita data que bate uma com a outra, e isso acaba dificultando um pouquinho os pilotos que fazem um ou outro campeonato conseguirem assinar um contrato para o ano inteiro. As equipes acabam preferindo pilotos que podem dar prioridade para um ou para outro”, pontua.

“Por enquanto não, é uma prova que gostaria de fazer, pelo fato de ser em casa para mim, já que sou de São Paulo, mas ainda tem um pouquinho de trabalho a ser feito nessa questão. Óbvio que voltar ao WEC é uma questão que a gente vem discutindo, eu com meu empresário, mas, por enquanto, a preferência é pelo IMSA, onde estamos liderando o campeonato e temos feito um trabalho tão bacana”, continua.

“Faltou chegar perto da F1, ter tido o gostinho de ter andado em um carro de F1… mas tive a chance de viver do automobilismo, de participar de grandes provas, e estou muito realizado com aquilo que conquistei e onde estou.”

Os outros pontos da carreira

É inegável dizer que o começo da carreira de Pipo esteve voltado para, um dia, chegar à Fórmula 1. Após sair do kart, começou a trilhar a vida dentro das categorias de monoposto, passando por grandes certames mundiais como a F3 Inglesa, onde alcançou vitórias, F3 Europeia, onde subiu no pódio, além de alcançar o pódio também no GP de Macau de F3.

Entretanto, chegou em um ponto de sua jornada em que teve de fazer a inevitável decisão: seguir nos monopostos e encarar uma forte e agressiva rivalidade para tentar alcançar a F1, ou buscar outros meios de viver no automobilismo. E o piloto escolheu pela segunda opção.

“[Desisti dos monopostos] No momento em que eu vi que a Fórmula 1 seria algo praticamente impossível. Acho que muitos pilotos não conseguem ter essa noção, eles pensam ‘ou é F1, ou não é nada’, e eu sempre quis ser profissional do automobilismo. E juntando isso com a questão de saber que a F1 seria algo muito difícil, tomei a decisão, e com certeza foi a decisão certa de mudar naquele momento”, ressalta.

Ao ser questionado se, ao longo de seus tantos anos no mundo do esporte a motor a F1 fez falta, Derani foi direto. “Acho que para qualquer piloto a Fórmula 1 é sempre um grande sonho. Para mim não foi diferente, mas me sinto hoje um piloto muito completo com aquilo que conquistei.”

“Óbvio, faltou chegar perto da F1, ter tido o gostinho de ter andado em um carro de F1, mas não é algo que hoje que eu sinto falta. A F1 é muito difícil e todo mundo sabe que é um ambiente para poucos, o funil é muito apertado, e não tive a oportunidade. Mas tive a chance de viver do automobilismo, de participar de grandes provas, e estou muito realizado com aquilo que conquistei e onde estou”, destaca.

Derani em uma de suas vitórias em Sebring (Pipo Derani (Foto: José Mario Dias))

Mas se a oportunidade de treinar com a Fórmula 1 não chegou, muitas outras categorias chegaram ao piloto – que até mesmo revela seu desejo de, um dia, correr nas 500 Milhas de Indianápolis. “Testei na Indy com a Schmidt, na FE com a Mahindra, e Toyota na LMP1. Mas essas questões são muito delicadas, pois dependem de muitas coisas. Eu, na maioria delas, tinha contrato com a Patrón, em que não poderia sair, então não envolve só o querer fazer, mas também da situação de contrato que tinha no momento, e na maioria delas estava preso a Patrón, e estava em um momento muito bom”, fala.

“Foram oportunidades boas, testes bons, mas depende muito da situação não só minha, do meu contrato com a Patrón, mas também das próprias equipes, que tinham com os próprios pilotos. Algumas foram próximas, chegaram a ser bem próximas de acontecer, porém faltou uma ou outra coisinha que impediram de ir para frente”, continua.

“Com certeza, é uma prova que tenho vontade de fazer, mas se for, na situação certa, não simplesmente me jogar lá dentro e esperar pelo melhor. São provas extremamente difíceis, importantes, e se um dia eu tiver a oportunidade de fazer com a equipe certa, com uma preparação correta para uma prova tão grande, é uma prova que, com certeza, teria muita vontade de fazer”, completa.

E a Stock Car, aparece nos planos do paulista no futuro? Bem, se for para ser competitivo, por que não? “A Stock é uma categoria que está muito sólida no Brasil, falar não é impossível, nunca podemos dizer não. Como falei, se tivesse uma oportunidade boa na Stock consideraria com certeza. Mas minha carreira, no momento, está no automobilismo americano, e não me vejo, em um futuro próximo, saindo daqui dos Estados Unidos, mas quem sabe um dia, a Stock é uma categoria muito competitiva, não gostaria de dizer não para a Stock se fosse na condição certa”, afirma.

Derani em um dos tantos momentos de glória (Pipo Derani (Foto: José Mario Dias))

O lado humano

Com um caminho tão longo e vitorioso no esporte a motor, o piloto admitiu que jamais imaginava que teria conquistado tanto em tão pouco tempo – hoje, Derani tem 25 anos completos. “Não, é realmente um sonho que hoje se torna realidade, principalmente em relação a Sebring, Daytona. Nunca nos meus melhores sonhos poderia ter pensado que, em tão pouco tempo, principalmente Sebring, quatro anos e três vitórias, teria sido o piloto mais novo a conquistar, é realmente um sonho”, diz.

“Era realmente um sonho alguns anos atrás, e é muito bacana poder ver que tive essa oportunidade de estar com as pessoas certas na hora certa, pessoas, equipes, que me possibilitaram conquistar tudo aquilo o que conquistei. Mas a melhor vitória é sempre é a próxima, é aquela que vai vir, e espero que ainda possa conquistar bastante na minha carreira”, continuou.

E já que começou tão jovem a tentar buscar seu espaço no automobilismo, teve de lidar com diversas dificuldades ao longo da trajetória, como deixar sua casa ainda muito novo e precisar se adaptar aos diferentes costumes e culturas dos países pelos qual passou.

Entretanto, Pipo só vê pontos positivos em ter de passar por situações deste tipo. “Na vida de qualquer piloto, o automobilismo ajuda muito. Começamos muito cedo, aprendemos as responsabilidades não só como esportista, mas da vida também. Cresci muito com a chance que tive de ser piloto, cresci muito não só como piloto, mas como pessoa, aprendi a respeitar, é um esporte que precisamos respeitar os outros, os competidores, as equipes”, aponta.

“Cresci muito como pessoa no sentido de que muito cedo tive que ir viver sozinho, conhecer culturas novas. Eu tive essa sorte de sair muito cedo do Brasil e, com certeza, é algo que vai pagar bastante no futuro, ter passado por tudo isso muito cedo na minha vida”, segue.

 

Questionado se faria algo diferente em sua carreira, Derani reconheceu que, sim, teria pontos a mudar, mas se mostra agradecido onde todas as dificuldades o colocaram. “Olha, hoje é muito fácil olhar para trás e falar que mudaria isso ou aquilo. O problema é que, no momento, as decisões que foram tomadas na minha carreira, acho que na carreira de qualquer um, a gente sempre acha que está fazendo a coisa certa”, diz.

“Óbvio que teria feito coisas diferentes, mas ao mesmo tempo, acredito que não estaria onde estou hoje se não tivesse passado pelas dificuldades que passei. Então, gostaria de dizer, sim, faria coisas diferentes, mas ao mesmo tempo, acho que faz parte da vida, erros e acertos fazem com que a gente cresça e não foi diferente comigo”, segue.

E se tem algo que Pipo aprendeu com o passar dos anos foi em lidar com a pressão. “A gente tem muita preparação física, principalmente no Endurance que ficamos muito dentro do carro, mas acho que a pressão dentro de cada um é diferente. Eu aprendi a lidar com a pressão, hoje não sinto tanta pressão quanto antigamente, acho que a pressão vem mais em forma de motivação”, fala.

“Mas acho que isso também depende muito do momento de carreira de cada um, eu, por exemplo, conquistei algumas provas importantes, foram momentos muito bacanas e essa pressão que sinto dentro de mim acaba mudando, você acaba direcionando essa energia de uma forma diferente. No meu caso foi motivação, vontade de ir bem. É um esporte como qualquer outro, a gente sempre quer ir bem, dar o melhor de si, e fora da pista a preparação sempre acaba sendo importante para quando você está lá no momento, está bem preparado para qualquer coisa que vier”, continua.

Por fim, o que Derani espera daqui dez anos para sua carreira? “Acho que é difícil responder essa pergunta. Os meus objetivos vão mudando a cada ano, a cada conquista, isso acho que é normal na vida de qualquer pessoa. Gostaria de, daqui dez anos, olhar para trás e ver que o que conquistei foi algo bacana, sempre muito correto com todo mundo, e ver que todo esforço valeu a pena desde pequeno”, pontua.

“O que meu pai pôde fazer por mim, minha família, as pessoas que me apoiaram, amigos, poder olhar para trás e ver que valeu a pena o esforço, todo o sacrifício. A vida de piloto, como a de qualquer outro esportista, não é só o glamour, não é só a parte boa que aparece, tem a parte muito difícil também, de estar fora, de sair de casa cedo. Quero olhar para trás um dia e ver que realmente valeu a pena toda essa jornada”, encerra.

 

(Pipo Derani (Foto: José Mario Dias))

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