Com 22 pilotos distribuídos em 11 equipes diferentes, chegou o momento de conhecer o grid da Fórmula E para sua 10ª temporada. Após o primeiro título mundial de Jake Dennis, quem será o grande campeão de 2024?
A Fórmula E parte para sua 10ª temporada em 2024. Serão novamente 11 equipes com 22 pilotos, dos quais 20 já estavam presentes na última temporada. Há apenas uma mudança nos times, com a NIO passando a se chamar ERT. Dentre os pilotos, Jehan Daruvala é o único estreante na categoria e o campeão de 2020-21, Nyck de Vries, retorna após um ano decepcionante na Fórmula 1. O GRANDE PREMIUM apresenta todas as equipes e pilotos da temporada que se inicia no próximo dia 13 com o eP da Cidade do México.
Confira as equipes e pilotos da temporada 2022/23 da Fórmula E:
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Envision
A temporada de 2022-23 da Fórmula E mostrou que não é preciso ser uma fabricante para ser campeã. A Envision capitalizou o excelente trem de força da Jaguar para conquistar seu primeiro título na categoria. Para a próxima temporada, a equipe terá o desafio de superar a perda de Nick Cassidy, que será substituído pelo já conhecido Robin Frijns. Além disso, ainda tem o desafio de encontrar dois pilotos extras, já que tanto Frinjs quanto Sébastien Buemi possuem compromissos pelo WEC durante 2024.
Robin Frijns #4
Após uma temporada complicada com a ABT Cupra, em que sofreu uma lesão na primeira corrida e somou apenas nove pontos, Robin Frijns está de volta à Envision. O holandês parte para sua sétima temporada na categoria, a quinta com a equipe britânica, com a qual conquistou duas vitórias e 12 pódios. Com o poderoso trem de força da Jaguar, Frijns vai chegar sobre alta cobrança para repetir o desempenho de Nick Cassidy.
Sébastien Buemi #16
Campeão em 2015-16, Buemi voltou a andar na frente depois de anos complicados com a Nissan. Apesar de pontuar em 12 das 16 provas no ano passado, o suíço só conquistou um pódio em Londres, enquanto Nick Cassidy terminou o ano na segunda colocação geral. A expectativa agora é que Sébastien supra a saída do neozelandês e brigue entre os primeiros colocados.
Jaguar
A Jaguar desperdiçou uma oportunidade enorme na última temporada, tanto no campeonato de pilotos quanto no de equipes, em que foi superada pela sua parceira. Os acidentes de Sam Bird, acertando inclusive o próprio companheiro, Mitch Evans, não ajudaram, e o britânico foi dispensado. Nick Cassidy chega da Envision para fazer uma dupla neozelandesa que deve brigar por títulos e que já chegou liderando todas as sessões dos treinos de pré-temporada em Valência.
Mitch Evans #9
Vice e terceiro colocado nas duas últimas temporadas, Mitch Evans parte para sua oitava temporada na Fórmula E, todas com a Jaguar. Maior vencedor no ano passado com quatro triunfos, é um dos nomes do momento. 2024 será mais uma oportunidade de ouro para o neozelandês conquistar o tão sonhado título e se firmar de vez entre os grandes nomes da história da categoria.
Nick Cassidy #37
Nick Cassidy se apresentou à Fórmula E na última temporada. No seu terceiro ano com a Envision, foram quatro vitórias, oito pódios, 199 pontos conquistados e o vice-campeonato que lhe rendeu a promoção para a Jaguar. A briga interna com Evans deve ser boa, e ambos chegam como favoritos ao título em 2024.
Andretti
Presente na categoria desde o início, a Andretti viveu em 2023 sua melhor temporada. O terceiro lugar não reflete o verdadeiro desempenho do carro, já que praticamente apenas o campeão Jake Dennis pontuou (229 contra 23 de Andre Lotterer). Por isso, Norman Nato chega com a expectativa de colocar o segundo carro na frente e ajudar o time americano na busca pelo título de equipes.
Jake Dennis #1
O primeiro título no ano passado veio para coroar a temporada brilhante de Jake Dennis. Foram apenas duas vitórias, mas onze pódios em dezesseis corridas ajudaram o piloto da Andretti a garantir o número 1 no carro para 2024. Com poucas mudanças no regulamento, é improvável que deixe de andar na frente novamente. Olho no britânico, que vem forte em busca de se tornar apenas o segundo bicampeão da Fórmula E.
Norman Nato #17
Correndo com o número 17, escolhido em homenagem ao amigo Jules Bianchi, falecido após acidente no GP do Japão de 2014 na Fórmula 1, Norman Nato tem sua segunda grande oportunidade na categoria. Depois de uma estreia com vitória mas sem muito brilho na Venturi em 2020/21, o francês foi bem na Nissan e conseguiu uma vaga na Andretti. Deve ser o escudeiro de Dennis na briga pelo bicampeonato, mas a expectativa é de pontuar constantemente.
Porsche
O trem de força da Porsche dominou a categoria nas três primeiras etapas, mas Pascal Wehrlein não conseguiu se sustentar na briga pelo título e António Félix da Costa teve um longo período de adaptação. Depois de uma boa pré-temporada, parece claro que a equipe alemã deve andar na frente. Mas será que terá consistência suficiente para brigar por títulos?
António Félix da Costa #13
O campeão de 2019/20 admitiu que a última temporada foi de adaptação, tanto ao carro Gen3 quanto à nova equipe. O nono lugar na tabela geral foi abaixo do esperado, mas António Félix da Costa demonstrou todo seu talento com uma vitória incrível no eP da Cidade do Cabo, ultrapassando Jean-Éric Vergne na última volta. Mais adaptado em 2024, a expectativa é que o português volte a ser presença mais constante na frente.
Pascal Wehrlein #94
Pascal Wehrlein finalmente teve chance de brigar pelo título da Fórmula E. Depois de duas vitórias e três pódios nas três primeiras corridas, o alemão chegou entre os dez primeiros em 12 das 13 corridas seguintes, mas com apenas um pódio: a vitória no eP 1 de Jakarta. A regularidade é uma virtude, mas o ex-piloto da Fórmula 1 precisa ser mais agressivo se quiser ser campeão.
DS Penske
No primeiro ano da parceria entre Penske (antiga Dragon) com a francesa DS, o time comandado por Jay Penske deixou de ser o fundão do pelotão e voltou a vencer pela primeira vez desde o eP do México em 2016. A dupla de campeões formada por Jean-Éric Vergne e Stoffel Vandoorne retorna e a expectativa é a de continuar a crescente do último ano.
Vandoorne chegou para 2023 como atual campeão e teve uma das temporadas mais decepcionantes do grid. Não que o trem de força da DS fosse capaz de alçar grandes voos, mas o belga terminou a temporada com apenas 56 pontos, 51 a menos do que seu companheiro de equipe, com um 4º lugar como melhor resultado. Hora de recalcular a rota para 2024.
Jean-Éric Vergne #25
O único bicampeão da categoria não perde a classe. Mesmo sem um grande carro, Vergne maximizou os resultados ao máximo e chegou até a se enfiar na briga pelo título no início do ano. O francês já foi campeão com o trem de força da DS em 2018-19. Briga por fora, mas é sempre um nome a ser muito respeitado no grid.
Maserati
O início de temporada não foi bom, mas a Maserati foi crescendo e poderia ter terminado 2023 até mais na frente na tabela não fosse a incrível habilidade de seus pilotos de participarem de confusões na pista. Eduardo Mortara teve um ano decepcionante, abandonou sete vezes e acabou sendo substituído pelo estreante Jehan Daruvala. Se conseguir extrair o máximo do carro, a equipe pode brigar por pódios e vitórias com frequência.
Maximilian Günther #7
Günther foi uma das gratas surpresas da temporada de 2023. O começo não foi bom, sem pontuar em nenhuma das primeiras seis etapas. Mas o alemão passou a ser figura constante na frente do grid a partir de Berlim e teve um final de semana praticamente impecável em Jakarta, conquistando duas poles e uma vitória, além de um terceiro lugar. Deve ser o cara da Maserati neste ano.
Jehan Daruvala #18
Único estreante na categoria em 2024, Jehan Daruvala finalmente largou o osso e deixou a Fórmula 2 após quatro anos sem muito brilho. O indiano era piloto reserva da Mahindra desde o final de 2022, fez seu primeiro teste em abril de 2023 em Berlim e chegou a participar de um treino livre em Roma na última temporada. É um piloto errático e que deve precisar de um bom período de adaptação.
Nissan
Depois de duas temproadas desastrosas, a Nissan andou no meio do grid em 2023. A montadora japonesa tem em Sacha Fenestraz uma das maiores promessas do grid. Do outro lado da garagem, Oliver Rowland está de volta após dois anos para a vaga de Norman Nato. A equipe não deve atrair muitos holofotes, mas pode pintar nas primeiras posições em algumas corridas.
Oliver Rowland #22
Rowland sofreu tanto com a Mahindra na última temporada que inclusive decidiu abandonar o barco no meio do campeonato. 2024 traz uma nova oportunidade em uma velha casa. Foi pela Nissan em 2019/20 que o britânico conquistou seu melhor resultado na Fórmula E, um quinto lugar na classificação geral. De espírito renovado, pode ser uma eventual surpresa nas provas.
Sacha Fenestraz #23
Aos 24 anos, Sacha Fenestraz é uma das principais promessas da Fórmula E. A pole na Cidade do Cabo em apenas sua sexta corrida na categoria mostrou toda a velocidade e habilidade do francês. Bateu na trave em pódios em Mônaco e Jakarta, e para alcançar o primeiro pódio vai precisar melhorar no gerenciamento de bateria ao longo das corridas.
McLaren
No primeiro ano na categoria após assumir as operações da então campeã Mercedes, a McLaren não conseguiu manter o mesmo desempenho. O início de campeonato até foi bom e o ritmo de classificação permitia começar na frente, mas o trem de força da Nissan não era eficiente o suficiente para brigar por vitórias. Para 2024, René Rast deixa a equipe e o experiente Sam Bird chega para ser a dupla de Jake Hughes.
Jake Hughes #5
O saldo da primeira temporada de Jake Hughes na Fórmula E foi positivo. O britânico terminou à frente de seu companheiro de equipe e de quebra ainda conquistou duas pole-positions, em Diriyah e Mônaco. Precisa melhorar o gerenciamento de energia durante as corridas, mas mostrou ao time de Zak Brown que tem bom potencial.
Sam Bird #8
O experiente Sam Bird chega à McLaren em busca de reviver sua carreira na Fórmula E. Depois de anos brigando pelo título, o britânico teve um sexto lugar geral em 2020/21 como melhor colocação nas últimas cinco temporadas. No ano passado, só chegou perto de Mitch Evans quando colidiu no companheiro de equipe em Hyderabad e agora já acumula mais de dois anos sem nenhuma vitória na categoria.
ERT
A NIO passou por uma mudança de marca e para 2024 a equipe passa a se chamar ERT (Eletric Racing Technologies). O time é o mesmo, com funcionários e os pilotos Dan Ticktum e Sergio Sette Câmara sendo mantidos. A expectativa agora é conseguir encaixar bons resultados para atrair uma montadora no futuro.
Sergio Sette Câmara #3
O brasileiro Sergio Sette Câmara parte para sua quarta temporada na Fórmula E. Acostumado a andar no fim do grid na categoria, conquistou o melhor resultado da NIO a última temporada, um quinto lugar em Hyderabad. Ainda assim, foi claramente o segundo piloto e somou metade dos pontos de Ticktum. Pode ser um ano importante para o futuro da carreira do mineiro.
Dan Ticktum #33
A segunda temporada de Dan Ticktum com a NIO foi bem mais produtiva do que a primeira, conquistando 28 pontos no total, ainda que sem grandes momentos marcantes. A ERT não deve ter carro para andar na frente novamente, mas o britânico será a principal esperança de pontos do time chinês.
Mahindra
No primeiro ano como fornecedora, a Mahindra até largou bem com uma pole e pódio de Lucas di Grassi no eP da Cidade do México. Mas depois disso, veio um pesadelo. A equipe teve que retirar os quatro carros com seu trem de força no eP da Cidade do Cabo por questões de segurança envolvendo a suspensão traseira. A situação ficou tão insustentável que Olive Rowland até pediu para sair da equipe. Para 2024, reformulação total com as chegadas de Edoardo Mortara e Nyck de Vries.
Nyck de Vries #21
O campeão da temporada de 2020/21 está de volta. Depois de ver o sonho de ser piloto na Fórmula 1 ruir em poucos meses, o holandês acertou seu retorno à Fórmula E com a Mahindra. A situação de Nyck de Vries será bem diferente da de quando deixou a categoria e era piloto da Mercedes, e ele terá que se esforçar bem mais para brigar por pontos.
Edoardo Mortara #48
Edoardo Mortara talvez tenha sido a grande decepção da última temporada da Fórmula E. Depois de brigar pelo título em 2020/21 e 2021/22, o suíço cometeu uma enorme quantidade de erros e não soube aproveitar o bom carro da Maserati. Foram apenas 39 pontos contra 101 de seu companheiro de equipe. Agora, Mortara terá que provar que ainda é um dos melhores da categoria com um carro bem inferior.
ABT Cupra
A estreia da ABT como equipe própria foi muito abaixo do esperado, muito também por conta do pésimo desempenho do trem de força provido pela Mahindra. Sem Robin Frijns, a equipe alemã trouxe de volta Lucas di Grassi, um velho conhecido e que também trabalhou com a Mahindra na última temporada. A meta é deixar de ser a lanterninha do grid.
Lucas di Grassi #11
Piloto com mais corridas disputadas na história da Fórmula E com 115, Lucas di Grassi volta para a equipe com a qual disputou sete das nove temporadas na categoria. Sem a Audi, a situação do time agora é bem diferente e vai exigir que o brasileiro extraia o máximo possível do carro em todos os fins de semana, tarefa que já realizava com a Mahindra.
Nico Müller #51
Em seu segundo ano completo na Fórmula E, Nico Müller foi responsável por 15 dos 21 pontos obtidos pela ABT Cupra. A primeira parte de 2023 não foi boa, mas, a partir de Berlim, o suíço passou a rondar os pontos com bastante frequência e pode dar trabalho na disputa interna com Lucas di Grassi.
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